Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Mais uma partida de um amigo,até sempre Tó Valadas...


Obrigado Tó Valadas pela amizade e respeito dispensados durante a vida e para comigo,agradecer-te eternamente a coragem de me fazeres regressar à "nossa" Naval contra a vontade daqueles que sempre acharam "o nosso" clube como um feudo de sua e única pertença,e onde só eles determinavam o rumo das incidências,contra "eles" bateste o pé e impuseste a tua vontade com um regresso que deu frutos de parte a parte,já sinto saudades da tua solidariedade,da tua humildade como ser humano,e da tua liderança feita de coisas simples e de métodos fundamentados num grande sentido de justiça,pudera,pois quem veio de" baixo" e por estar habituado a tudo o que conquistara ter sido à custa do seu próprio e único esforço,não poderia nem conseguiria de certo agir de uma outra maneira.
Conquistámos com a conjugação das nossas filosofias o respeito para o Futebol Juvenil da Quarta Colectividade mais antiga de Portugal,vivemos um espírito de família alargado numa fortíssima solidariedade entre dirigentes,jogadores,médicos,massagistas,seccionistas,pais de jogadores e todos aqueles que queriam ser amigos de um clube que era gerido pelo verdadeiro amor à causa,e onde a criatividade era o maior trunfo para se pagarem contas em tempo certo,e por isso,honrar os comportamentos que fizeram a História da Associação Naval 1º de Maio da Figueira da Foz.
Partes de consciência limpa,e com uma dignidade que herdaste daquela senhora(tua mãe),que ainda hoje passa por mim,e sempre me cumprimenta com um sorriso nos lábios.


Nunca poderia,nem posso jamais esquecer um SENHOR que ajudou a erguer dignidades e competências de outros semelhantes,só demonstrando assim o grande ser humano que foi em vida,e continuará a ser onde quer que esteja.
Afastá-mo-nos um ano,e aquando da minha ida para o futebol sénior do clube,mas rapidamente voltámos  a conviver em um novo regresso ás classes mais jovens verde e brancas,e aí,lá estava o Tó Valadas sempre solidário e justo com os méritos de quem os merecia.
Com a sua dedicação e crença na maneira de formar atletas e homens para a modalidade,só dou dois exemplos que fizeram elevar a sua aposta em termos não só de engrandecimento da NAVAL mas também na potenciação financeira desse magnífico trabalho,traduzindo-o com a transferência de Génaro para o F.C.Porto,que valeu na altura um negócio compensatório e assinalável para "os cofres do clube",mas mais ainda,e tendo a capacidade de perceber o quanto se podia valorizar o que estava por perto,ajudou claramente na promoção para o Futebol Profissional do Atleta Rui Mendes,que chegou a ser capitão da equipa principal,chegando ainda à Selecção Nacional,e depois foi "cobiça" concretizada em mais um outro processo de transferências com mais valias financeiras para "o clube",e traduzidas no seu trajecto pelo Paços de Ferreira,mas não só,e também...
Enfim,tempos em que dirigentes,treinadores,seccionistas e os demais "carolas" do Futebol Juvenil,metiam dinheiro do seu bolso,e apenas recebiam em troca um ou outro lanche de convívio entre todos,e claro,pago por todos...
Obrigado Tó Valadas,é com um enorme orgulho e sentido de justiça também que afirmo que foste dos melhores dirigentes com que trabalhei no futebol,mas acima de tudo,e volto a reafirmá-lo,que foi por seres o ser humano que foste que hoje sinto que não te podia esquecer,ainda que no dia mais triste de uma vida,não deixar de salientar com a verdade pura e simples,alguém que marcou muito todos aqueles que com ele conviveram nesta vida terrena.


Por fim,recordo a ultima vez que te cumprimentei no Mercado Provisório o ano passado,senti uma tristeza inconformada em quem já lutava com o possível ultimo adversário de vida,e que acabou mesmo por te fazer sucumbir...
Foram muitas as vezes que perguntava por ti,as notícias nunca foram as melhores,até que hoje e no Mercado onde foste criado e iniciás-te a tua meritória Ascenção profissional,se soltaram conversas sobre conversas de um desaparecimento humano que deixou triste muita gente da terra que te viu crescer,e respeitará para todo o sempre...
Paz à tua alma,AMIGO.

O pesadelo não terminou,mas regressou alguma paz à alma de quem é vivo...



OUTRA MARGEM: Encontrados os corpos dos dois pescadores que aind...: O corpo do último dos pescadores desaparecidos no naufrágio à saída da barra da Figueira da Foz foi encontrado nesta terça-feira a sul da pr...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Divagando com gestos e atitudes...


Todos precisamos de um canto,
do nosso canto...
Ali se limitam as atenções,
se controlam os instintos mais apetecidos...
Se elaboram os caminhos mais apropriados,
e nos afastamos dos extremos precipitados...
Vocês sabem quem eu sou,
eu sei quem vocês são,
a prepotência denuncia,
e os trunfos ficam do lado de cá...
O desespero expõe,
e o olhar selecciona a hipocrisia,
a máscara dá de si,
e aquilo que era um castelo edificado vai-se desmoronando pedra a pedra....
Quanto mais se reage,
mais se repetem as formas e os conteúdos...
Esses mesmos,
aqueles que tantas vezes vos fizeram sorrir...
Quem vai vencer?
Não sei,
se o soubesse já talvez tivesse mudado,
isso mesmo,
para continuar a sonhar com que esse desidrato não se consumasse...


Custódio Cruz

domingo, 27 de outubro de 2013

Hoje muda a hora,mas não muda o sol...


Não,não muda,
o que difere são as opções...
Quando for hora de lanchar já a pouca luz nos faz bocejar,
quando for para trabalhar já não apetece "dobrar",
no regresso a casa já o primeiro sono se vai a encaminhar,
quando for para dormir ainda o dia está por acabar...
Ajustar a vida,
é sincronizar o meio,
como estimular o ser é não desacertar a mente...
Fiz-me entender,não?
Claro que não,
eu sou inculto e os outros inteligentes...
Sendo assim,
quando forem duas é só uma,
e quando forem dezassete já os candeeiros estão acesos...

Custódio Cruz

sábado, 26 de outubro de 2013

No "meio" do drama da embarcação do Jesus dos Navegantes...



Parece fácil mas não é,e para quem lá "anda" sabe quase tudo sobre esta absoluta verdade,sabe,mas gere as suas emoções na persistência do seu e dos seus sustentos,e até que mesmo que avisados uma vez,não há volta a dar-lhe,a sedução é grande,mas mais do que isso a necessidade ainda é maior...
Chegou ao fim a história da embarcação Jesus dos Navegantes,terá terminado a "missão" nesta vida de três bravos pescadores,sobreviveram cinco "teimosos" que um dia destes o mais certo é continuarem a desafiar os contra balanços de um mar que sabe como que ninguém embalar o espírito e afundar o corpo.
No meio dos dramas,e para além de quem os vive na pele,também os à que"caiem como eu caí" nesta triste incidência com o alerta de movimentos estranhos à beira rio,em cantos que conheço muito bem lá me deparei com o "veneno do diabo" a entranhar-se em "momentos" onde a luta é clara entre o bem e o mal...
O salva vidas "Mestre Macatrão" adornou o cais mesmo em frente aos meus olhos,e logo ali me pareceu pouco dado a recreios de vida numa marina que por isso mesmo não podia ter sido feita só com essa intenção,de dentro para fora surgiram de súbito entre passos ainda "estonteantes" quatro desesperados e incrédulos sobreviventes de uma viagem que tinha começado no desejo de uma labuta de vida,e acabou entre ondas de arrepios ameaçadores de morte,na mistura aflita de todos os que por ali chegavam em auxílio ou em solidariedade presente,envolveram-se sirenes e luzes intermitentes de ambulâncias que mais aceleravam "os pulsos" de quem também de vida é feito,e o senso adquiriu nos bons valores que a Deus atribuem.
Orientando dois passos que não impedissem o destino da operacionalidade,fixei os olhos em cada movimento,em cada reacção,em cada sofrimento,em cada lágrima inconformada daqueles que agora sonhavam que um dos seus colegas de aventura conseguisse responder aos "apelos vigorosos" dos auxiliares de acção médica,que jamais desistiram na transformação de um não,em um sim do tamanho do mundo.
Por mim assumo em silêncio duas orações em nome de Deus,para que o fim "daqueles guerreiros" se arvorá-se na força da fé que tantos hoje precisam para continuar a acreditar que aquele sol escondido entre nuvens e àquela hora do incidente ainda fosse a tempo de protagonizar a face doce da salvação.
O "Mestre Macatrão" já tinha abalado de novo em busca das "almas" perdidas,perante um "mar de gente" expectante e ansiosa ninguém arredou pé no alimento de uma leve esperança que antes do pôr do sol outros raios cintilantes iluminassem os três salvamentos improváveis.
 foto PAULO NOVAIS/LUSA
Mas a noite caiu,um dos sobreviventes estava por confirmar,o salva vidas e a mota de água regressavam solitários dos desejos capazes,introspectivo regressei a casa,corri para o site Figueira na Hora na última esperança de saber o que tinha acontecido com último lutador que chegou a terra firme,e ao que tudo parecia indicar,nem com o meu apelo divino se poderia sorrir um pouco que fosse,e sendo assim,aconcheguei-me num manto frio de emoções e enrolei-me nos sons cadenciados e mórbidos daquele helicópetro que sobrevoava a praia de S.Pedro,com uma luz de um foco intenso lá ficou na procura de que o mar por "piedade"de quem por cá está,devolvesse os "filhos" a quem pertencem.

foto Figueira na Hora

Feita uma pausa para um alimento pouco apetecido,nunca me desliguei da dor que àquela hora deveria estar a tomar conta das famílias destroçadas por duas vagas seguidas de um mar ingrato para com quem o ama de coração,voltei-me de novo para o mundo cibernético e pulei impulsionado pela emoção,afinal a notícia ilustrava agora mais uma cor feita de uma esperança "desenhada" de cá para lá...

Actualização do naufrágio: depois de alguma informação contraditória, um dos pescadores que havia sido dado como morto, afinal encontra-se medicamente estabilizado.

Prosseguem as buscas pelos restantes tripulantes.

A embarcação Jesus dos Navegantes jamais fará o trajecto de regresso ao rio Mondego,os três tripulantes desaparecidos são a dor lancinante de mais um triste destino tantas vezes repetido,
sobram alguns sorrisos pelos que ficaram,e pela fé com que mais uma salvação pouco prevista poderá ser um sinal de paz para os que partiram...

Custódio Cruz

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Tiro ao alvo...



Pensamento do dia...


"...As "imitações" são caminhos de perfeitos ignorantes,
que por perdidos se erguerem em frustrações,
não se enxergam no ridículo da despersonalização existencial..."

Custódio Cruz

domingo, 20 de outubro de 2013

Bom Domingo Andreia Cruz...


"Ressaca" de emoções,
feitas de um carinho puro que nunca te vai faltar,
de uma luz brilhante que nos transportou para o passado,
onde nos reencontrámos com a essência que nos acompanhará para todo o sempre...
Foram eles que inspiraram e sonharam o primeiro gesto,
fui Eu,a tua Mãe,a tua Família,os teus Amigos,os teus Conhecidos e Desconhecidos,
que sugerimos o contra ponto das tuas opções...
Foste Tu,
que seguras-te com uma das mãos "a peça" das certezas mil,
com os passos escolhidos desenhas-te um entendimento para um encaixe de vida,
com "a mão liberta" construíste a legenda da tua face...
Agora é dar voltas ao "mundo das peças",
para criar mil uma certezas com que "outros" também um dia irão começar...
Na certeza porém,
que nunca nenhum de nós alcançará o fim das "razões"...
E ainda bem...
CustódioCruz

sábado, 19 de outubro de 2013

Mestrado no "papo",17...VITÓRIA!!!!! ANDREIA CRUZ!!!!!


Eram 14h 32m,
como em qualquer jogo de uma vida,
é o "momento" em que as palavras têm que sair certas sem sabermos como,
só depois de se "olhar olhos nos olhos" se entende qual a intensidade motivacional que a mensagem precisa...
Se há falta da presença física só sobrarem as emoções distanciadas,
maior é o desafio do incitamento...
Eu conheço-te,
tu conheces-me,
não havia nada a esconder,
a tua voz dizia-me "quase tudo",
e desta vez nem deixavas nada por dizer...
Fizeste-me erguer um pouco o tom de voz,
fizeste-me "abanar-te" a consciência,
o "medo" é o pior inimigo dos vencedores,
mas também é aquele que mais derrotado sai dessa contenda...
Como em outras circunstâncias,
vali-me de uma máxima adoptada pela minha reflexão :

"...O "homem" que não controla as suas emoções,
não é seguramente melhor que o outro..."cnc

Eu conheço-te,
eu sei onde foste buscar esse feitio de não gostar de ser provocada,
arrisquei num possível erro de cálculo emocional que eventualmente me estivesse a escapar,
mas,
isso mesmo,
 a vida é um desafio de riscos permanentes,
e não me pareceu que estivesses muito diferente das outras vezes...
E se não se pode pensar muito nesses mesmos riscos,
por vezes precisamos de lhes "serrar os dentes" sem dó nem piedade...
Sem te desejar sorte,
esperei que fechasses primeiro "a porta" para desligar o telemóvel,
com o silêncio da tua voz "arrepiei-me" logo de seguida sem ter a certeza do que te tinha ajudado para te ver vencer mais uma vez...
As tuas inseguranças momentâneas,
ficaram do outro lado "prontinhas" para se rirem de mim,
preparadas para te derrubarem perante o desafio proposto...
Da "ponta" de cá,
fiquei eu de um lado para o outro na procura nem sei eu do quê,
ou melhor,
na vontade que a merda dos ponteiros dos relógio se deixassem de cinismos e fizessem tocar o meu telemóvel..
Só pensava se tinhas olhado para o júri na "proporcionalidade" da postura que apresentassem...
Se em cada pergunta lhe acrescentavas a convicção do que sabias e até podias prometer...
Se estavas a ser igual a ti mesma,
corajosa,lutadora,determinada...
Sentei-me um pouco,
escondi-me por detrás do balcão da loja,
baixei a cabeça e olhei para o relógio...
Levantei-me,
voltei a caminhar para fora do Mercado e na procura de uma nesga de horizonte...
Eu sabia,
eu tinha mesmo a certeza que se demorasses a ligar,
era mau sinal...
Logo de seguida "alguém" me deve ter ouvido,
15 horas e 51 minutos,
e logo surgiu um toque,
só um,
podia ser por engano,
pensei eu,
agora quem se estava a deixar levar por receios era eu...
Ai sim!!!
Então toca a responder...
Do outro lado da linha surgiu a voz que não enganava,
mesmo que a um 17,
preferisse um 18...
Ok,Ok,
o jantar é às 20 horas...
Desliguei,
e agora grito em plenos pulmões :

A minha filha Andreia Cruz nunca falhou um ano na vida de estudante,
ela acabava de defender a sua TESE na área de Psicologia em plena Universidade de Coimbra,concluía assim um Mestrado,
e sabem que mais?
Ela queria ter 18,
mas não teve...
Eu dou-lhe 20,
porque para além de tudo o mais,
ela é filha de quem é,
e sabem que mais ainda?
Agora concluo EU a minha TESE,
como posso eu ser Burro,
se a minha filha não o é?
O quê,querem que explique?
Porquê não se nota?
17
Vitória !!!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Ainda a propósito da Exposição Fotográfica dos 20 Olhares,20 Autores,no Mercado da Figueira...




Ainda a propósito da Exposição Fotográfica dos 20 Olhares,20 Autores,no Mercado da Figueira,aqui deixo um "esclarecimento" sobre os "dons"que me assistiram na análise e opinião escrita que concretizei no meu Blog e no Facebook,e sobre cada um desses mesmos olhares...

Celso Silva(Um dos excelentes 20 Olhares que ainda por lá estão expostos até Domingo) 

Este senhor tem algo de especial pois sem nos conhecer encontra palavras tão certas...ou será que fomos assim tão transparentes que as nossas fotos falaram de nós...por nós???

Custodio Cruz Cruz 

Isso mesmo,as vossas fotos falam por vós Celso Silva ,na vossa forma de fazer arte,vocês optam por caminhos que têm apenas a ver convosco,é aquela parte sensível das coisas que são vistas à vossa maneira,e é claro,acabam por deixar "rastos" daquilo que são e como são.

Já pela minha parte,mais não faço que tentar perseguir essas intenções,tentar perceber onde querem chegar,e aí talvez me auxilie em mim mesmo,na capacidade de observar,de vos ler pelos objectos salientados,pelas cores,pelos enquadramentos,no fundo pelos olhares que vos motivam colocar a máquina a trabalhar.Descanse,que não se trata de nada transcendente,pois se assim fosse,não sendo de todo materialista,já tinha dado um "geito" àquele "papelito" com que jogo no Euromilhões todas as semanas...
Já com a minha experiência de quase 30 anos no futebol,acredite Celso Silva,que se algum dos meus ex.Jogadores um dia acabar por ler o seu comentário,responderá com toda a certeza com um largo sorriso,mas por isso mesmo Celso Silva,porque eles achavam precisamente o mesmo na forma como os lia,os orientava,e por isso ainda hoje são muito meus amigos.

Grande abraço,e seja feliz.

CNC

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Aqui eu sou feliz, e quem de 20 tira 20,pois...até qualquer dia...


Dias de Tempestade - Susana Monteiro

Sempre e em tudo na vida fui movido pelo entusiasmo de com o início de uma qualquer aventura,nos passos percorridos lhe encontrar o máximo numero de emoções no ensejo de lhe "desenhar o melhor" epílogo,desta vez, tive muita sorte,encontrei a Susana Monteiro num trilho tão sedutor quanto electrizante,onde a subtileza do sonho confere os requisitos desejados para um verdadeiro final feliz...
Mesmo em "Dias de Tempestade",se segue em frente na procura daquilo que nos pode compensar no acerto da alma,dizem que o sol nos solta para a vida,dizem,mas quantas vezes um trovão relampejado nos "acorda" para uma realidade que é nossa,e que vivida só no "quente" dos raios de luz,até nos pode iludir caminhos confusos e despersonalizados no ser.
Susana Monteiro,captou um pequeno caminho capaz de ajudar a valorizar a verdade existencial de qualquer um,onde por um caminho de madeira,se pode sentir o som do "bater dos pés",como contraponto sonoro para uma reflexão cuidada do que somos,do que queremos,e porque afinal se por cá andamos,é porque por cá estamos destinados ao nosso lugar.
Entre cordas criadas nos tempos,se entrelaça um destino electrizante com dois momentos "focados" para uma possível mensagem,pois se com um acto estrondoso e assustador se uniformiza uma só emoção,no silêncio ensurdecedor que lhe precede,talvez ao "alívio" se devesse dar lugar a um novo recomeço reflectivo,e quem sabe,a intelectualidade se questionasse na procura da razão pelo qual de nada vale a luz dos alinhados candeeiros humanos,àquele raio espalhado pela mente de cada um.
Como em todas as fotos com que me "misturei" neste magnífico evento dos 20 Olhares,20 Autores,na procura de nos revelar a felicidade que sempre se pode recolher na busca daquilo que a vida nos tem para oferecer,nunca se poderiam soltar as emoções descritas,se como com Susana Monteiro,não deparássemos com um instinto emocional e artístico que nos consegue cativar  por aquilo que a fotografia vale no seu todo,e tem no poder comunicativo a capacidade de nos fazer viver a vida na verdadeira acepção da palavra.
Quem não se arrepia e tenta equilibrar naquela madeira molhada e disposta ao longo da passadeira,onde são bem visíveis os "traços de água" e as irregularidades no assentamento?
Quem não se deixa invadir na alma,pelas opções das cores fortes e sem as ilusões desmedidas,marcando isso sim,um contraste tão apetecível e identificador de uma realidade conferida pela luz dos olhos?
Quem não se "encolhe" perante um "peso" nubloso tão escurecido e em tons de um azul tão ameaçador?
Quem não se perde naquela tonalidade arenosa,e só se encontra na solidão de uma "pequena árvore" que por ali nasceu e ficou ?
Quem é a Autora desta "Tela Fotográfica" que me inspirou como outras no recato do meu "castelo" e onde posso e pude soltar emoções e percepções sobre fotografias,e por acasi até numa matéria onde não percebo patavina?
Chama-se Susana Monteiro,à qual lhe dou os parabéns pela foto que retratou em um dado momento, e que mesmo em "Dia de Tempestade" mais reforçou o encanto e beleza de uma terra que de certo está no coração de muitos...

Sem hipocrisias,
que é o "atributo" com o qual menos sei lidar,
e que até muitos engulhos me tem proporcionado na vida,
transmito a todos os que foram a alma desta iniciativa,
os meus mais sinceros parabéns,
por colocarem tanta gente "a subir e a descer escadas",
 numa "sala que é de visitas",
mas que nos últimos tempos e com o este evento artístico sentiu o quanto todos os que gostam da Figueira podem continuar a alimentar a história daquele espaço tradicional e centenário.
Quanto a mim,
até qualquer dia,
e que sejam todos muito felizes como eu fui a escrever as minhas emoções sobre cada registo exposto...

Custódio Cruz

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Aqui eu sou feliz, e quem de 20 tira dezanove,até só podia faltar uma...




"Perfume de Outono" - Susana Cardoso

Oriundo de "raízes pobres" como o sou,de concepções de vida que alicerçam ainda hoje a dignidade com que me "defendo",e filho  de ex.vendedores de castanhas assadas dos quais muito me orgulho,acredite Susana Cardoso que a escolha que deixou no Mercado,me originou um aperto no peito,e uma vontade que agora acabo por desfolhar como páginas de um "Livro de Vida" que perfazem uma história doce e protagonizada  por aqueles meus grandes heróis.
Susana Cardoso,retratou em tempo oportuno e naquele espaço "sui generis" da Figueira da Foz,um momento vivo,peculiar e sinalizante de uma das quatro estações do ano,marcado por gestos e atitudes de abrandamentos de marcha para quem passa,e que insensível não ficou  àquele "cheirinho" a castanhas assadas,que deliciam a mente e consolam o desejo que "aquece" as expectativas de como um bom fruto nos pode oferecer como compensação a uma refrega de Verão.
"Perfume de Outono",traz-nos de um "geito" figurado um ingrediente que se molda à transição para o inverno, e a completa com cores quentes que se espalham em rodopios cinzentos,e em direcção ao céu.
Numa zona nobre da cidade como o é sem dúvida nenhuma o Bairro Novo,funcionou a impulssividade de Susana Cardoso,que para além do mais,faz reflectir um contraste que não a choca,mas que pelo contrário lhe pareceu um complemento perfeito na necessidade humana de vivências conciliadoras,onde pobre e rico,mas dignos,não se obstruam em sentimentos de repulsa social,na razão directa de que um carro de mão até possa ser "pedra de toque" num picadeiro distinto,de que baldes e banquitos inestéticos sejam mesmo uma necessidade para o retalhar das castanhas antes de entrarem na panela,ou de ainda que aquele banco recostado,seja mais do que necessário para os repousos intervalados de quem passa horas de pé a exercitar fluxos invasores de um fumo branco acinzentado,que por cada canto procura quem o queira acompanhar na "boa nova" que antecede o "mergulho no inverno"...
Susana Cardoso,induz ainda à sensibilidade de "jogos" que se entendem,entre os de um Casino bem enquadrado de forma paralela às incidências descritas,como que num esforço de que se solte a reflexão,para que às emoções humanas não falte nada,nem mesmo o fruto de Outono,feito de cores e sabores quentes,que já transportam uma chancela tradicional,e mais do que isso,proporciona uma liberdade sem etiquetas na forma de saborear e expressar um sorriso daqueles que são mesmo oriundos da verdade.
Num dia típico de Outono,em que mesmo que só a timidez do sol apareça,ambicione na luz do seu espírito,e veja com os seus olhos nos 20 Olhares,20 Autores,expostos no Mercado da Figueira,como Susana Cardoso não se liga só às potencialidades técnicas da sua "máquina",mas muito mais se orienta,naquilo que é,naquilo que sente,e no que a impele para o que bem lhe apetece...
Custódio Cruz

domingo, 13 de outubro de 2013

Aqui eu sou feliz, e quem de 20 tira dezoito,até só podiam faltar duas...


Destinos...
Mar e Amar - Sérgio Vieira

Os silêncios são a maior paixão de quem os precisa,como quando a alma se impulsiona para um vazio e caminha em passos imprevisíveis,numa liberdade escolhida pela vontade de estar só,sem nunca se saber o que se deseja para preencher o que lhe falta.
Sérgio Vieira,deixou cair a noite,e soltou-se como decerto em outras ocasiões  no rasto de uma sedução extasiante com sabor e cheiro a mar,olhando para aquela "janela"na sublime convicção do que a vida nos pode dar se lho soubermos encontrar.
Por instantes,saiu de um mundo e entrou em outro,esqueceu a maré cheia e encantou-se pela vazia,lançou as primeiras "investidas" mas tão perplexo e arrepiado como das ultimas vezes,ou no fundo como em todas aquelas em que despido do manto azul  debruado a branco Buarcos mais se revela e alonga até a Cabo Mondego.
Sérgio Vieira,ergueu o sonho e avaliou as cores,correu atrás dos brilhos presentes e reflectidos,"suspendeu a terra" em forças contrárias a um afundamento dos raios de luz,seguiu paulatinamente os alongamentos de um iludido corpo,que mais não é  do que aquilo a que à Vila pertence,e que por entre "um vai e vem" se salienta em contornos consubstanciados em penedos negros,onde habitat(s) de um verde carregado e escorregadio se descrevem como o sustentáculo do ser,ou melhor,da conjugação encantada que nos impele a um respirar fundo,enquanto um sinal inequívoco de que para além da paixão pelo mar,se possa também amar os cantos que mais procuramos...
Entretanto,sabe ele e todos nós,que aquela "tristeza" adormecida na Serra da Boa Viagem,mais não é do que os tais "silêncios de esperança",para que logo,logo,tudo se restabeleça,ainda que entre a saudade de hoje,nunca se possa dispensar o amanhã.
Já se o céu se apresenta como o limite,será por isso que por ali também a beleza se compõe,pois expectantes se esfumam a pouco e pouco aquelas nuvens passageiras,que de braço dado com um horizonte frio mas prateado,mais aconchegam "um cenário" que viverá para sempre na "tela" do Sérgio Vieira,e só morrerá quando o destino nos roubar o senso das emoções...
Mar e Amar,para ver e rever no Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz.

Custódio Cruz

sábado, 12 de outubro de 2013

Aqui eu sou feliz, e quem de 20 tira dezassete,até só podiam faltar 3...

Longa Brisa - Rui Santos

É no cruzamento de caminhos que o ser humano se depara com a multiplicidade do Mundo,alcançando os vértices distintos com que a vida alicerça as suas ilusões,e se une numa fusão de complementos onde o Homem e a Natureza fazem por colorir os seus destinos em uma dádiva que é mútua,e que por isso mesmo não pode viver uma sem a outra.
Quando uma das partes se desleixa,a outra tenta repor a criação de "brilhos" com que possa iludir a continuidade,revelando-se por vezes até soluções de um essência tão pura,quanto bela, na elaboração de uma mente sã e tocada pela simplicidade das coisas...
Rui Santos,trás-nos aquilo que por desprezado ter sido,se revitalizou por si próprio,impelido pela sedução de uma "Longa Brisa" foi galgando volumosos montes de areia solta,num esforço motivante de "colar" a sua objectiva àquelas espigas vadias que por ali estão aconchegadas num sol quente e dourado...
Cativou-se pela tentativa personalizada de "sacar" aquela dança uníssona que agora não se ouve,mas se percebe e sente nos movimentos sintonizados entre "sopros" moderados e calmos que nos fazem erguer a alma  e redobrar o olhar à nossa volta.
Largou por momentos o "beijo do horizonte com o mar",mas não depreciou "o mergulho meigo" da Serra da Boa Viagem num Oceano do qual nunca por nunca esta se pode dissociar.
Encadeado por um sol limpo e transparente se deixou embalar em nuvens brancas que navegavam em direcção ao horizonte profundo,numa tarde calma e num dia de sonho,Rui Santos focou inesperadamente as lembranças de um registo agora exposto no Mercado da Figueira,e ao dispor de quem as quiser e souber desfrutar.
Custódio Cruz

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Aqui eu sou feliz, e quem de 20 tira...pois é isso...


Figueira cidade sem rosto que se lhe diga e se lhe aponte como o cinzento dos sonhos,sempre brilha e resplandece à luz do tanto que lhe queremos,mas muito mais por aquilo ela nos oferece com a sua subtil relação com a natureza.
Pedro Martins,indiferente não conseguiu ficar,quando em "seu sítio"deste canto abençoado soou a sirene de um final de tarde distinto,capaz de o surpreender e lhe revelar um pouco mais daquilo que em outras ocasiões quase o preencheu,num "quase" que nunca se alcança para quem impulsionado vive pelo vício dos momento únicos.
Um paredão,sempre é um paredão de incidências,se não deixava de o ser,na longitude do seu trajecto convulsões o rodeiam quando a força natura o testa na "vontade" de o contrariar,por entre rochas em quina se libertam batidas estridentes,em fundos escuros se afogam remoinhos traiçoeiros,com os passos inseguros se pisam espelhos feitos de mar e encaixilhados em pequenos fundos marcados no chão.
Pedro Martins,observa esse caminhar e rouba-lhe o reflexo de uma presença,apruma o ângulo e não deixa escapar o sorriso tímido do sol,afinal é verdade,também pode haver sol numa tempestade.
A um dia cinzento não se pode adicionar muito mais do que a cor que o domina,ainda que aos tons,um sol atrevido não deixe de forma persistente de lhe distribuir algumas tonalidade prateadas,fazendo antever nos pressentimentos uma enorme esperança de uma mudança de tempo para breve,
Entre os 20 olhares,um registo captado nas oportunidades que a vida nos dá,entre os 20 Autores uma das que mais brilho solta para quem gosta da vida tal qual ela é...

Custódio Cruz

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Só um sorriso de um BURRO,me fará sorrir hoje em dia...


Reconhecer é tão difícil para "uns tantos",
mas a criatividade aliada a uma intelectualidade perfeitamente solucionada,
sairá sempre vencedora...
De nada vale ao "sorriso" dos BURROS...

Aqui eu sou feliz, e quem de 20 tira quinze,até podiam só faltar cinco...



Cores e Maresia - Rui Paulo Gonçalves

Uma paixão pode ser enorme,mas como em outros estados emocionais,ao seu encanto sempre se expõe o "reverso da medalha",deixarmo-nos perder nas "estrelas" que definem a vida será o erro que nos afastará do verdadeiro "abraço",aquele que se sente,que se quer,e mais do que isso se deseja,e ao invés,aproximamo-nos da mentira,do fictício,e traindo os nossos mais genuínos desejos...
Nem pouco mais ou menos,Rui Paulo Gonçalves,a introdução que acabei agora mesmo de elaborar,e que penso transporta na audácia da opinião o mesmo cunho de "risco",neste caso interpretativo de uma antevisão negativista ao seu desempenho se vai reflectir de seguida,e pelo contrário,servirá de reforço às convicções expostas,pois nutro admiração sincera pelo quadro de vida que nos "deixou" nos 20 Olhares,20 Autores,e onde se revela marcante o apurado instinto que objectiva "alargar limites" para além da foto própriamente dita,e acrescentar-lhe como que a "ilusão dos olfactos",através é certo de "artifícios artísticos" que nem todos dominam,mas se entendem no resultado obtido por quem se aprumar como um observador atento, e num épice se possa sentir envolvido e também rodeado por cores e tonalidades misturadas com a água do mar,que exercitam a mente,e recordam na "insinuação" o verdadeiro cheiro a maresia.
Quem não arrisca,não avança na arte de comunicar,ainda que como já o referi atrás até se possa perder nas ilusões extremadas,o que não acontece nesta "tela fotográfica",porque Rui Paulo Gonçalves é fiel aos "momentos da vida",e para que o essencial da aposta tenha sido ganha,"deixou dançar" no leito calmo do rio Mondego as nuvens tão soltas quanto carregadas de uma beleza incrível,mesmo que "possuídas" por uma agressividade de ameaças notórias,e traduzidas na momentaneidade com que a qualquer segundo se pode rasgar do céu um qualquer raio fulminante,ou se precipitar em desconcerto com o sol os trovões arrepiantes contra a vontade de alguém que na presença daquele cenário contagiante tivesse mesmo que dali arredar pé...
Já em trânsito para outro "canto mais tranquilo" se pode acelerar na "Ponte dos Arcos",ascendendo de seguida de forma triunfante na ponte da Figueira,onde só se podem transportar recordações recentes daquele rio espelhado e colorido,onde os reflexos mergulham livremente nas profundezas de"uma alma negra"...
Respeitando a natureza "das coisas",mas desafiando a ilusão,conseguiu Rui Paulo Gonçalves "tocar" os limites,desta vez correu bem,da próxima logo veremos.
Parabéns.
Custódio Cruz

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Aqui eu sou feliz, e quem de 20 tira catorze,até podiam só faltar seis...

Miguel Adão,Cabedelo - Pedro Cruz

O "Cabedelo" já é estrela que brilha pelo mundo,
cada vez que amanhece para a vida ilumina cintilante um recanto similar a uma sala de espectáculos,
por ali se estende um "palco" de emoções infinitas,
daquelas que se levam para casa e se desejam que nunca mais tenham fim...
Em seu seio se abraça o silêncio,
se aconchega a voz da alma,
se soltam os "assobios" prevaricadores dos "lençóis" que se estendem aos olhos de quem os queira desafiar...
Se assim o era,
assim Miguel Adão o fez,
se assim o quis,
assim Pedro Cruz o seguiu...

O meio sempre molda a personalidade de cada um,e para o Pedro Cruz,acredito que estar muito tempo longe do mar é um destino improvável,ou pelo desejo viciado de sentir os compassos das ondas,ou na dependência sublime de se isolar do "resto do mundo" na procura das "ilusões" que ele quer à viva força que o deixem de ser...
Para os 20 Olhares,20 Autores,no Mercado da Figueira,elegeu como seu,aquilo que também é de mais alguém,num  verdadeiro "momento de magia",atirou-se e voou na acrobacia do Miguel Adão,focou aquele "ponto luminoso" na órbita do seu contentamento,mas engenhoso e atento,trouxe até nós o esplendor soberbo da Serra da Boa Viagem,"coloriu" de azul aquilo que nunca o deixou de o ser,fez pontificar  uma "espuma feita de raiva"que enobrece aquele mar do Cabedelo,e lhe faz evidenciar a verdadeira face,do tal "palco" que qualquer um gostaria de pisar e sair bem sucedido.
A "plateia",é feita de areia fina,e o "balcão",de um paredão alongado onde a projecção do sol lhe dá a cor de um contraste de uma tarde calma mas também vivida intensamente...
Antes de cair "o pano" escuro da noite,cheias e compactas,engelhadas e envoltas de brilhos  hipnotizantes e sedutores, lá estão elas bem visíveis,uma após uma,sem que nunca o Pedro Cruz deixe de as comparar na escolha daquela que depois levará para casa.
Mais um registo de sonho,onde a Figueira numa só foto abraça a força e o encanto daquilo que nos pertence...
Cinco estrelas,caro Pedro Agostinho da Cruz.

Custódio Cruz

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Aqui eu sou feliz, e quem de 20 tira treze,até podiam só faltar sete...



Saudade - Paulo Barbosa de Madureira

Chegar ao "pico" da formação académica,trás um "arcaboiço" sustentado para a vida,mas mais do que isso,viver todas as emoções desse trajecto deverá marcar para sempre quem por lá passou,conseguindo até com "outros" que não as terão vivido,o entendimento capaz na aproximação a um verdadeiro arrepio naquilo que mais tarde os verdadeiros protagonistas só em sonhos de certo o voltaram a repetir.
Paulo Madureira,por esta ou outra razão muito especial, terá escolhido este seu registo de circunstâncias vividas,onde nos trás o desenho dos sorrisos codificados por sinais da alma,em que cada letra da palavra SAUDADE,e para quem as reconheça,nos transporta para aqueles "pequenos momentos"que não pareciam "nada",e se revelaram tanto com o passar do tempo.
Figueira e Coimbra,desde sempre tiveram e têm afinidades emocionais que as ligam no encanto com que se completam,e por mais rivalidades que se levantem,e até também por ambas cantarem o Mondego,sempre souberam e deverão saber ceder os espaços do espírito que as envolve,e num todo possam ser uma página de cada um dos seus livros.
O Coliseu Figueirense,tem a intocável história que nos orgulha,e as tradições da Academia da Universidade de Coimbra,trazem-nos a  invocação de valores que por estarem de partida para a vida,abraçam uma cidade de sonho como presságio para um começo bem apadrinhado e feliz.
Paulo Madureira,terá com quase toda a certeza sido impulsionado "naquele primeiro momento" por uma emoção que surgiu solta do meio daquele reboliço estonteante, centrando por impulso e seleccionando por talento,o vértice de um triângulo para uma captação onde um jovem surge bem longe do perigo de alguma "cornada mal parada",mas que continha a soma das emoções reconhecidas depois nos restantes "corajosos",alcançando mesmo e apesar das corridas desconcertantes "dos bravos",a presença perspicaz das sombras com que cada um se há-de ver ao longo da vida...
Encheu a fotografia com as "galerias da nobreza",e aludiu na objectiva "à bancada da raia miúda",contra o sol desafiou o contraste dos "suores antagónicos",e expressou aquilo que só a preto e branco tinha sentido.
Muito bem,Paulo Madureira,aqui lhe deixo este meu humilde texto de emoções traduzidas por uma foto de eleição.

Custódio Cruz