Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

domingo, 31 de agosto de 2014

sábado, 30 de agosto de 2014

A pausa do guerreiro...

Fábio Ribeiro

Momentos de silêncio,
entre a luz e a penumbra dos sentimentos ocultos,
entre a pausa de um reboliço e a vontade de ficar só,
entre o sonho de estar com todos e a necessidade de se encontrar...

Capta quem sabe e sente,
quem conhece e não se engana,
quem olha e se apanha a si próprio...

O mundo pode fazer tudo de nós,
na certeza do ser que cada um é,
assim não se desligue a essência do todo,
que em nada se deve dispensar...

Correr,saltar,sorrir,gargalhar,
são atos que nos enchem a alma...

Parar,descobrir,refletir,encontrar,
são fluxos de emoções que nos tornam mais leves,
e nos soltam retratados naquilo que não se pode negar...

Procurar os silêncios do mar,
é dispor de um espelho que nos faz voar em direção ao horizonte...

Perceber as mensagens pautadas das suas batidas,
é encontrar uma maré vazia para novos recomeços...

Custódio Cruz


Chiado Editora?
Não!!
Mudei de ideias...
Para ser mais um ?
Obrigado na mesma Dr.


É isso,meu CARO,o carisma não se conquista,sonhaaaasss...

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

24 esquinas depois...,


E agora é seguir-te os passos,
apoiar os teus sonhos,
e viver as tuas alegrias...
Sentir as tuas emoções,
e perceber no que tenho aquilo que ainda te pode ajudar...
Parabéns Andreia Cruz,
tem sido extraordinária a tua pujança humana,
o teu exemplo de filha bem sucedida,
de mulher lutadora e determinada...
É tão fácil exprimir o que acabo de escrever,
pois a chancela da verdade, 
contigo é uma exigência que me faz sentir ainda melhor...
As palavras também cansam,
mas não com quem as merece,
e só vou parar de te dizer o que sinto,
porque quando se diz a alguém que a amamos,
acrescentar o que quer que seja é repetir tudo o que já foi dito...
E nem eu gosto de o fazer,
nem tu de o ouvir...


Custódio Cruz

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O carisma não se conquista,sonha-se...

Figueira da Foz “recebe” primeiro Espaço do Cidadão do distrito


O primeiro Espaço Cidadão do distrito de Coimbra deverá ficar pronto até final de setembro.
Começaram ontem as obras para o novo Espaço do Cidadão, que irá funcionar no 1.º piso do Mercado Municipal Engenheiro Silva da Figueira da Foz.
“É a primeira loja do distrito e vai ficar instalada no mercado municipal”, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS Ana Carvalho, vereadora responsável pelo pelouro da modernização administrativa da autarquia figueirense.
“Foi escolhida a Figueira da Foz para iniciar este conceito [rede de balcões de atendimento que o Governo pretende criar em todos os concelho, que reúne a Segurança Social, Autoridade Para as Condições do Trabalho, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Instituto de Emprego e Formação Profissional, Finanças, entre outros serviços].


In DIÁRIO AS BEIRAS

sábado, 23 de agosto de 2014

Reencontro...


Reencontro,
o sonho que mais anseio,
a emoção que mais gostava de viver...

Poder expressar aquilo que imagino mas não calculo na sua dimensão,
porque quando se ama,
sentimo-nos num infindável mundo de descobertas,
onde é certo que algo se espera, 
mas muito mais acontece...

Um ser é um ser,
que a um mundo pertence de igual modo,
quando impelido pelo coração,
liberta a verdade que a mente deseja...

Custódio Cruz

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Incapaz de ser feliz?

Persistir no "erro",
e convictamente abraçar um silêncio doce,
sentir que as soluções escolhidas não são as melhores para "atacar" o mundo em que vivemos,
e ainda que caminhando com menos certezas e repousos,
e mesmo que sofrendo na pele a ira dos "contentes",
oscila-se,
mas não se recua...

Aqueles "contentes" que são mesmo isso,
e nada mais do que isso,
que sonham com os pés no chão,
mas nunca com a liberdade do sol...
Que se perdem no que ganham,
e nunca se acham no que se perdem...

Amar a vida,
é muito mais do que contar os passos,
já estar "contente",
é muito menos do que ser feliz...


Custódio Cruz

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Post para só uma visualização...

Recado para alguém que emigrou,mas não foi por isso que dela me esqueci...

Estamos longe,e pensamos que o que deixamos para trás continua na mesma,sonhamos todas as noites com os sorrisos soltos,com os amigos que nunca esquecemos,com a vida que chegava e sobrava para sermos felizes.
Pois é,mas se a porta que ficou entre aberta não escondê-se um presente onde os tais amigos sofrem muito mais do que mostram,onde nem tempo têm para os sorrisos livres,onde a vida já não chega para ninguém,e muito menos sobra para o que se quer,talvez quem sabe, "sofrer e saber sofrer",é sorrir sem esforço para o filho(a) que nos beija a mão pela conquista de uma "estrela" que lhe precaveja os mesmos sofrimentos,os mesmo dilemas,a mesma vontade de desistir e de negligenciar pelos que nos dizem tanto...
Esse sim,é um erro enorme,que como legado para o futuro não nos afastará do amor,mas nos punirá pelo que devíamos ter feito e não fizemos...
Seja onde for que se esteja,em que parte do mundo se respire o "oxigenio" que nos magoa a alma,sempre podemos fazer uso da nossa personalidade,e quiçá até "sorrir" nas "sombras do mundo", de quem pensa que é muito importante,e até nos consegue manipular a consciência.
Desistir daquilo que muitos em Portugal desejavam como oportunidade,não combina na soma dos números,nem na matemática das coisas,pois deixar de admitir o que a maioria pensa,e pior do que isso o que os verdadeiros amigos alertam,não é um exercício consciente,mas apenas uma aposta num vazio mais que certo...
E depois,o mundo acabou?
O mundo não rola sem parar,e não fortalece a esperança de em "um amanhecer" se poder regressar ao canto que nos ilumina?
Pés assentes no chão,olhos firmes num triângulo familiar que nunca se pode separar,em nada,de nenhuma forma,porque é essa solidez que vai dar o maior exemplo a quem um dia também pode vir a oscilar nos caminhos da vida.
Desistir por impulso,é abdicar da luta,e quem pertence a uma família guerreira,garreia até ao fim,sem oferecer a vitória a quem mais a deseja...
Para escrever este recado,não arredei pé de perto da minha mãe,e da tua outra avó...
Eu nem te desejo força,porque o que quero é apenas que sejas igual a ti própria,e aí lutarás,e aí vencerás sorridente nas trombas de quem te quer mal...

Custódio Cruz

terça-feira, 19 de agosto de 2014

No dia mundial da fotografia,olho em ti,e encontro a minha parte...


Para um dia especial,
também não procuro o melhor,
pois como sempre,
apenas sonho por outro momento...
Aquele que nunca vivi,
e que sempre pode acontecer...
Aquele que me isola do mundo,
mas nunca me separa das doces ilusões...
Preencho a alma com o que me falta,
e sobrevoo o tempo convicto das minhas escolhas...
Sei quem sou, 
e como sou,
sei o que quero,
e para onde vou...
Copiem estas minhas emoções,
mas nunca se atrevam a justificar o que não sabem,
o que não sentem,
o que nunca podem sentir à minha e única maneira...
Com a luz de quem a captou,
descrevo apenas a parte que me toca,
com uma vénia de gratidão,
homenageio quem me ajuda a ser feliz...

Custódio Cruz

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Há POLVO no Mercado da Figueira...


A perspectiva da chegada de um "polvo imperial" ao Mercado Eng.Silva,nunca deixou de ser imaginada pelos "loucos do espaço",e eis que bem cedo e por uma destas manhãs,ele lá estava,e ainda está,para gáudio das centenas de visitantes diários que elegem a "sala de visitas" da nossa cidade como uma referência obrigatória para o preenchimento dos anseios que as trouxeram até à nossa terra...
Bendita a hora,em que o Município e a Associação da amizade e das artes galego portuguesa,se lembraram de traduzir em uma acção conjunta,a amplitude intencional de num dar de mãos,poder aqui motivar a reflexão de como se pode construir um mundo melhor,a nível da arte,mas essencialmente ao nível da amizade.
Com uma exposição patente no primeiro piso,versando e homenageando as gentes do mar,onde as peixeiras são a luz de brilho que mais alimenta esta iniciativa,ficou este espaço de cariz tradicional e cultural abrilhantado e fortalecido na essência histórica que o projetou e projeta há mais de cem anos.
Por entre as emoções que lá se vivem,e aquelas que se podem agora viver,para quem não passe a maior parte do tempo sentado em cadeiras,e com a cabeça sem sol,basta soltar a sua sensibilidade aos quatro cantos do Mercado da Figueira,e logo encontra tanto,mas tanto,para refletir e viver na total liberdade de uma vontade,que aliás está bem simbolizada e sugerida numa peça de arte que por lá poderá encontrar,feita com o coração,sonhada pela alma,e conseguida longe dos condicionalismos da vida...


Oito tentáculos,uma cabeça enorme,dois olhos atentos e ansiosos,que até justificam a piada que um transeunte lançou com um sorriso largo e mesmo roçando os píncaros da gargalhada,onde revelou a alto e bom som um refinado cunho imaginativo,e até mesmo sarcástico para com a criatura suspensa,a quem desafiava a mostrar as oito fotos dos executores,e a cabeça do executante...
Perplexo ficou quem ouviu,e provavelmente nada percebeu,se é que havia alguma coisa para perceber,agora ficou certo de que aquele boneco,ou bonecos,como queiram,era uma atracão que faz bem,e fará a quem se goste de deixar enrolar pelo enigmatismo das coisas,enquanto mensagens que bailam entre a subjectividade e a objectividade do destino.
Na sombra dos movimentos dançantes,se vão tirando fotos individuais,de família,de amigos,afinal enquanto um centro de emoções que se querem para a posteridade.
Pois que seja bem vindo o polvo, e que espero não ligue a todas as "bocas" que lhe são lançadas,porque afinal de contas,sabendo para o que ia,melhor sabe ainda que num mercado onde "rola povo aos trambolhões",será de esperar alguma incongruência e injustiça de quem nada sabe e pouco percebe...


Mais junto à porta ribeirinha,salta um peixe graúdo,belo e cintilante,onde o prateado das escamas se insinua como reflexo espelhado das barbatanas coloridas,e mais ainda daquele olhar garboso pelas fitas homenageantes que ostenta,com a honra e as tonalidades da Figueira da Foz.
Sem dúvida,mais um objecto de arte,que só pode circunscrever a sua presença na vontade pura de uma tradução fiel à alma do mar,e ao sonho subjacente de quem dele é dependente e o ama com uma ternura infindável.
Outra história se ouviu antes da chegada,quando uma criança com as mãos entrelaçadas nos seus avós,caminhava para dentro do mercado,na promessa sedutora e proposta pelos seus "papás mais velhos",de que agora iria ver os peixinhos.
Pois é,até arrepiou quem conheceu o jardim municipal nos tempos áureos,e de forma introspectiva,chorava a macabra e triste sorte daquela criança.
Com a chegada deste exemplar tão belo,quanto majestoso,acredito eu,podem agora levar as crianças a ver os peixinhos que lhe podem alimentar o sonho,e não atormentar a noite.


Subindo ao primeiro piso,a pé ou de escada rolante,é como caminhar para uma aventura que pode durar o tempo que se quiser,na certeza segura do que se encontra como expressão de seres tocados por uma luz que nem todos a sabem desenhar ou traduzir,e que são no fundo aqueles que abrem caminhos para quem esquece,para quem não se aventura,ou se perde e tem aqui uma boa oportunidade de se voltar a encontrar com o verdadeiro mundo. 

Lá no alto se pode deparar com tudo e com nada,dependendo do que os olhos nos quiserem dar,e também a verdade que se consiga traduzir,inestéticos enquanto bela sem  senão,se expuseram também panos de seda ou acrílicos na mistura,tecidos mistos ou cobertores,que vistos de baixo para cima mais não parecem do que estendais mal amanhados, e desmotivantes na ascensão a um topo de resto muito bem estruturado, e que ainda assim na largura consegue colmatar o erro pontual.
A peixeira,é figura carismática de uma meio,com uma mentalidade com mais do que uma postura,onde as cores e os sons se casam na irreverência e atrevimento da língua e das letras,que se soltam em cada momento,e  por isso sinceramente,também eu gosto delas...
Foram homenageadas,foram enaltecidas,e até há quem diga que por serem a alma do Mercado,pois bem,até o aceito com a justiça de quem sente,de quem se motiva com o que é diferente,mas os horizontes não se esgotam num só caminho,e as repetições nunca fizeram um cenário num todo.

Obrigado,a quem se lembrou desta bela iniciativa para o Mercado da Figueira,e que entre as intenções concretizadas,saiba aceitar com humildade as críticas e perspectivas  dos "leigos",porque afinal de contas estes também existem,também sonham,também sentem,e também gostam de ser verdadeiramente livres.

Custódio Cruz


domingo, 17 de agosto de 2014

Merengues vencem Torneio Hugo Almeida...

 Fotos de Ana Maria Pinto da Costa

O Real Madrid venceu a primeira edição do Torneio Internacional Hugo Almeida,disputado quinta e sexta-feira,no Estádio José Bento Pessoa da Figueira da Foz.
Com as participações da anfitriã Naval 1º Maio, FC Porto , Real Madrid e ,  Sporting C.P.,no primeiro dia,o Sporting venceu os 'dragões' nas grandes penalidades, após um empate a zero bolas durante o tempo regulamentar. Na outra 'meia-final', o Real Madrid derrotou a Naval 1º Maio por 3-1.
Já na sexta-feira, jogou-se a partida de definição de 3º e 4º lugares, onde a Naval 1º de Maio perdeu com o FC Porto por 3-0. 
Na final do torneio, 
a formação leonina saiu derrotada diante os 'merengues', por 1-0.
Parabéns aos vencedores...


Um torneio com o atrativo Real Madrid,mas com a participação de duas das melhores escolas lusas,só poderia levar muitos apaniguados da modalidade ao carismático Estádio José Bento Pessoa,e foi isso que aconteceu para regozijo dos jovens artistas que assim viveram momentos especiais dentro e fora do "palco dos sonhos".
Tanto o F.C.Porto,como o Sporting,mostraram as credencias dos seus virtuosismos históricos,e foi por aspetos técnicos menores que se deixaram bater na vontade de vencer o torneio.
Honra para os vencidos...




Infelizmente para mim,só pude mesmo espreitar o jogo Naval/Real Madrid,por este se disputar depois das 19 horas,ainda que mesmo assim tenho valido a pena poder "tocar" realidades saudosas,e tentar principalmente aquilatar se as expectativas idealizadas se viriam ou não a confirmar.

Como digo, não posso fazer a análise num todo,mas não é difícil por sensibilidade acrescida, imaginar principalmente o quanto este evento poderá ficar guardado na mente dos jovens,que espero sonhem tanto,quanto a entrega que de certo terão tido em cada jogo,e imaginado em cada noite ,antes,durante e depois deste Torneio.
No que concerne ao aludido jogo,fiquei com a firme convicção de que a Naval pode sonhar de forma claríssima por uma época de 2014/2015,de mérito e qualidade,assim saiba corrigir "erros" que marcaram diferenças para além das esperadas,e que deram aos espanhóis uma vitória natural,mais pela evidência da qualidade de um ou outro jogador,do que por atributos colectivos que se esperariam de uma formação que teria que fazer muito mais para justificar o nome que sustenta.
O Real Madrid, foi uma equipa muito previsível,excessivamente confiante,e algo "pesadona" na elaboração do seu jogo.
Já a Naval,entrou com as amarras da inibição psicológica,onde o seu guarda-redes titular(mas não só...),foram bem a imagem do medo que se "aceita" face ao nome do adversário,mas que de futuro terá que ser solucionado numa lógica de formação exigível.
Os verdes e brancos,"emprestaram-me" pequenas memórias de um brilho promissor,que quando me apetecer,e tenha tempo para isso,me irei certificar das suas evoluções.
Não quero ver o numero 8,com tanta qualidade de jogo,a agir de forma desconexa da normalidade ,dando uma pantufada na perna de um adversário sem pensar na bola,num gesto de clara desorientação que mais do que o poder prejudicar a si próprio,pode ser nódoa negra num futuro prélio.
Gostava de ver esta equipa mais constante na confiança que justifica,como o veio a revelar ao longo do jogo,acabando mesmo em bom plano,ao ponto de na segunda parte o resultado se cifrar em um golo para cada um dos lados.
Que estes Juvenis da Naval, "se abracem" como na foto,não só para a fotografia,mas como uma família que dialogue para bem de todos,que acreditem mais na segunda parte deste confronto como exemplo para o futuro,e verão que poderão ter surpresas muito agradáveis ao nível individual e coletivo.

Fora das quatro linhas,nem quando a noite começou a cair,e se acenderam os projetores,se conseguiu ofuscar o entusiasmo bem patente no brilho dos olhos de muitas crianças,que vidradas no "palco verde, "voavam em pensamentos que só eles nos podem revelar,mas que em alguma parte se podiam descodificar de forma natural.
A vida é um trilho de legados em busca de sorrisos capazes,e também nesta vertente,este evento se revelou perfeito na obrigação da passagem de testemunhos dos mais velhos para mais novos,e por isso muitos motivos há para todos se sentirem felizes.


Quanto aos mentores deste feito,só podem estar também felizes,pois ficou mais que visto que os momentos acontecem,mas que se não se tiver a capacidade de "subir ao monte",nunca se poderá ver os contornos do mundo,e mesmo que algumas decepções se somem,deixei-nas continuar a caminhar pelo próprio pé,pois um dia quem sabe estas por perna curta nunca consigam provar a solidez dos contraditórios.
Quanto a aspectos negativos,apenas saliento aquela aparelhagem em cima da bancada central,que bombardeou os ouvidos dos assistentes,e os catapultou para o desejo de os jogos começarem o mais rápido possível.
Pois é, continuo igual,porque o mundo é feito de mal e de bem,e a verdade não a dispenso a quem...
A quem a quiser ouvir,pois é claro...


Para o ano espero que haja mais,pois a mesa está posta...

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Amadeu Cunha,um internacional de futebol moldado na formação Navalista...

Recordar nomes e personalidades,não pode ser só lembrar a individualidade,pois tal seria ignorar de forma imprudente os contextos que fizeram florescer atitudes e méritos,que ao desligarem-se agora,se revelariam inseridos em definições abstractas que não teriam sentido à luz de toda uma vivência verdadeiramente colectiva,e que foi capaz de proporcionar e desenhar páginas de sonho,onde cada um foi uma estrela tocada por escolhas e conceitos que fez crescer todos de parte a parte.
Amadeu Cunha,é aquele mesmo que  para a foto ajeita a bola,a olha com a paixão de quem lhe queria muito,a gostava de ter por perto,e que por isso mesmo,mais do que a reconquistar as vezes que fossem precisas aos adversários,se sentia capaz de a enrolar com os artifícios técnicos que a levassem ao êxtase de uma explosão de emoções.
A polivalência para mim,começou por ser fruto não só da análise detalhada das caratrísticas de cada jogador,mas também das necessidades e potencialidades com que se podia tirar partido em favor da equipa,ainda que perder tempo com posicionamentos individuais mal estruturados,pudesse,e valorando o objectivo formativo,não ser a pedra de toque que indicasse o caminho para um futuro perfeitamente definido em termos posicionais.
Esta minha aventura nesta equipa de juniores,foi forçada pelos próprios atletas,acredito que por uma fé inabalável em uma resposta ao desempenho até meio de uma época,que podia ainda ser compensada e acertada pelo conhecimento que tinha de todos eles,quer como seres humanos,quer como executantes,e o Amadeu,era só mais um lateral direito que subia no flanco,mas que por ter que regressar a trás na procura de um equilíbrio que não o comprometesse,perdia a parte do sonho onde as asas não teriam de se retrair para concretizar o feito mais vistoso do futebol.
De estatura baixa,era protagonista num pisar e trato técnico que se expunham em função de uma velocidade contida até ali,abdicada por força das exigências externas,a veleidades que o levassem a evidenciar os seus melhores trunfos de cariz inato.
Humilde e muito educado,cumpria o que lhe era pedido por qualquer treinador,mas quando nestes momentos da sua vida foi surpreendido com o cruzamento de quem defendia uma amplitude que o colocava na "linha da frente",logo sorriu para a sorte,respondeu ao "azar",e conquistou a dimensão que mais tarde o levaria à ribalta,ascendendo "ao primeiro time" da Naval,e depois a  profissional de futebol pelo Vitória de Setúbal,o que o acabou por catapultar para ser internacional pela Selecção de Angola.
Amadeu Cunha,antes de ser meu jogador,aliás como quase toda a equipa daquele ano,já era meu amigo,e era daqueles atletas que não criavam problemas a ninguém,oriundo de África,muito por "vicissitudes de ordem casual",surgiu na Figueira da Foz numa linha de uma ambição controlada,e feita de valores que de certo os seus lhe terão transmitido.
Um grande abraço,numero 10.
Custódio Cruz

O jogo da minha estreia como treinador dos juniores da Naval, Amadeu saiu exausto, e marcou o golo da confirmação da primeira vitória em uma sequência de nove resultados sem derrota,que evitariam a descida aos distritais,e ao invés, nos promoveriam ainda pela primeira vez na história da Naval a uma Fase Final da 1ª Divisão de futebol...

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Jovens Navalistas,no encalço do Hugo Almeida...

Mensagem dirigida a quem a quiser,e principalmente aos jovens da Naval 1º de Maio - Futebol de Formação


A vida é feita em contraditórios de emoções,e sem nos expormos aos momentos em que certas realidades se possam confrontar,nunca poderemos conhecer as diferenças que mais nos podem fazer felizes.
CNC

Este Torneio,para além do enorme significado que tem,é uma oportunidade para todos,entre os que participam dentro das quatro linhas,e aqueles que desfrutam fora delas,na razão direta do quanto o imprevisto desta vida pode transformar cada momento em recordações que jamais se apagarão,e poderão até ser gratas em sequências de histórias que começam neste valoroso evento,e se podem também estender a um futuro deveras risonho.
O Torneio Hugo Almeida,já tem uma história subjacente à vontade de se conquistar,de se ser grande,como homem e como atleta,agora é a tua vez de o tentares,de aproveitares a mão estendida do Hugo,que num gesto de agradecimento à vida,te oferece quem sabe um "momento mágico" para seres tão feliz como ele,assim tu acredites como ele o fez,tu sonhes como ele o sonhou,tu nunca desistas de o conseguir por mais pequeno que queiram fazer de ti...
Nos dias 13 e 14 de Agosto de 2014,"este mundo" é teu,e de todos os que te souberem acompanhar.
Desejo do coração,que mais do que aquilo que este evento já tem de certo em emoções fortes,o seja também em páginas de futuro...

Custódio Cruz

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Para Rui Veloso,neste País não há "estrelas no céu"...tem graça,que há muito também eu as procuro mas não encontro...


Rui Veloso retira-se dos palcos

por João Céu e SilvaOntem
Rui Veloso guarda a guitarra no "armazém" onde estão algumas das 80 que possui
Rui Veloso guarda a guitarra no "armazém" onde estão algumas das 80 que possuiFotografia © José Manuel Ribeiro/Global Imagens

O cantor de "Porto Côvo" suspendeu a sua carreira há três dias, após um último espetáculo. Desfez a banda que o acompanhava e não aceita mais concertos para os próximos tempos. Ao DN afirmou: "Vou parar."
É com estas duas palavras que anuncia na entrevista a inesperada decisão. Motivo: "É muito difícil para mim aceitar a realidade do país. Fico à espera que isto um dia tenha compostura e volte aos valores básicos da vida" que Rui Veloso considera terem-se "perdido algures nestes últimos 30 anos de grande confusão e de desrespeito total pelos portugueses". No "caldeirão" nacional de situações que repudia está também uma crítica feroz à busca do sucesso promovida por concursos televisivos: "A música é para todos, mas nem todos são para a música."
A nível da crise nacional e da situação política e económica vivida pelos portugueses, diz: "É natural que os portugueses estejam baralhados e que adotem comportamentos próprios de quem foi cobaia."
O cantor garante que faz uma paragem sem fim à vista e que por agora quer estar com os filhos e os amigos, viajar e arrumar a vida: "É uma procura para voltar às raízes e uma reavaliação - que todos fazemos numa determinada altura de modo a saber o que a vida realmente é."


domingo, 10 de agosto de 2014

Emoções fortes,continuam no Bento Pessoa...


Estádio Municipal José Bento Pessoa da Figueira da Foz

Programa de jogos:

Quarta-feira, dia 13 de Agosto de 2014

17h15m – FC Porto-Sporting
19h15m – Naval-Real Madrid

Quinta-feira,dia 14 de Agosto de 2014

16h30m -         Jogo 3º e 4º lugar
18h30m -         FINAL

Equipas de sub-17 do Real Madrid, FC Porto, Sporting CP e Associação Naval 1.º de Maio vão fazer da Figueira da Foz a capital do futebol juvenil nos dias 13 e 14 de Agosto.

Com o Estádio Municipal José Bento Pessoa a servir de pano de fundo e a presença de jovens promessas nacionais em representação dos referidos clubes, estão reunidos os ingredientes para uma prova altamente disputada, assim pela singularidade que tem como ponto de partida a justa homenagem ao jogador internacional português.
Natural de Buarcos (Figueira da Foz), Hugo Almeida dá o seu nome ao torneio internacional promovido pelo clube que o fez despoletar para o futebol antes de rumar para o FC Porto e “transferir-se”, posteriormente, para as mais diversas colectividades além-fronteiras.
«Obviamente que estou bastante satisfeito por esta homenagem e muito honrado por fazer parte desta festa do futebol juvenil protagonizada pela Naval 1.º de Maio, sustentou o internacional lusitano sobre a primeira edição do Torneio de Futebol Internacional Hugo Almeida a ter lugar nos dias 13 e 14 de Agosto no Estádio Municipal Bento Pessoa, na Figueira da Foz.
Para os responsáveis do Departamento de Futebol de Formação da Naval, «a prova quadrangular “Hugo Almeida”, em que intervêm a equipa da Naval 1.º de Maio, FC Porto, Real Madrid e Sporting, é o reflexo lógico e legítimo do que pretendemos para os jovens que escolheram a Naval para as suas carreiras desportivas».
Por outro lado, e tratando-se de uma competição que enobrece o clube organizador e a própria cidade, «temos como ponto de partida a justíssima homenagem ao jogador internacional que cresceu para o futebol no clube figueirense e que, agora, empresta o seu nome a este peculiar torneio».
De facto, o Torneio Hugo Almeida, prova de cariz internacional com a participação de quatro equipas, germinou no sentido de oferecer aos veraneantes que, por esta altura, escolheram a Figueira da Foz para recuperarem forças para mais um ano exigente, em que os mentores por mais esta iniciativa tiveram também como intenção unir os jovens atletas a fim de lhes transmitir os valores efectivos para uma prática desportiva saudável e cingido pelo “fair-play”.

A presença dos espanhóis do Real Madrid e dos portugueses FC Porto, Sporting e anfitriões é, sem margem para dúvida, o ponto de partida para dois dias de  festa de futebol, tanto no relvado do Estádio Municipal Bento Pessoa, como nas bancadas.

Departamento de futebol de formação da Naval 1º de Maio

sábado, 9 de agosto de 2014

Mercado da Figueira carregado de gente...mas de bolsos mais leves...


Qual "crise",qual quê ?
Ele é fotos para a posteridade,
passeatas sorridentes,
alaridos populares,
passarele de "gente distinta"...
Eles são velhos,
eles são novos,
portugueses,
espanhóis,
ingleses,
franceses,
holandeses,
brasileiros,
um mundo representado como em nenhum lugar da Figueira da Foz...
De resto,
só se nota os bolsos mais leves do que o normal,
como em todo o lado do País,
como em todos os cantos da Europa Comunitária,
e não só,
mas também...
Até já...

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Luis Tóvim,mais do que um numero 8...em uma história de sonho...


Dando os tais passos nas recordações vividas "ontem",e antes de personalizar  o objectivo desta página de sonho,será importante que aqui coloque saliência a termos técnicos que ninguém no mundo alguma vez praticou no futebol,pela simples razão,de que esse mesmo sonho começava em mim de forma empírica,e se estendia aos meus jogadores com uma nuance de incrível e aparente insensatez teórica,já que como em outras condutas dentro e fora das quatro linhas,a metodologia que utilizava passava por uma aplicação baseada na pressão das minhas emoções,para uma assimilação rigorosa e feita de instintos,que não as de automatizações frias e sem o encanto alternativo da individualidade.
Assim,dava liberdade aos meus atletas para me surpreenderem com os seus talentos mais genuínos,e isto vejam só,também enquanto forma prudente no evitar de divulgações descuidadas daquilo que nos haveria de oferecer vitórias e momentos de êxtase pleno.
Os jogadores, faziam,mas eram surpreendidos pelos resultados,eu elaborava,e confirmava a certeza do que estava a fazer.
Estão a ver esta foto?
Pensam que a escolhi por acaso?
Não.
Observem bem.
Olhem lá o "objeto tático" que desenhei por mim mesmo numa pasta que ainda hoje tenho,desde 1980,e onde se traduz a diagonal estratégica,ou seja,aquela que articulada na tal diagonal em linha,atacava a pressão e recuperação sobre o adversário numa das faixas laterais,e de seguida com a ajuda por exemplo de um geométrico pé esquerdo,se apostava naquilo que "não se via",enfim,quiçá,no que andaria a fazer em termos de posicionamento ofensivo o numero nove e dez,pois que o onze,colocado como nesta situação,muito dificilmente seria opção.
Insinuava-se num lado,e apostava-se no outro,sendo delicioso de ver como o jovem que fui buscar com faixas de campeão à natação do Ginásio Figueirense,se desdobrava convicto numa atitude de enorme talento e ambição,erguendo asas geométricas alargava os ponteiros,e fazia mais que meio golo para os "piques providencias" em espaços livres de oposições reforçadas.
Fazer lembrar o Luis Tóvim como jogador,é mais do que um conto de sonho,pois para quem de repente troca a "predominância da água pelo suor",conhece esforços incentivados por ilusões de cores múltiplas,que o haveriam de levar a realidades que de certo já mais esquecerá,e das quais também quem tocou a sua amplitude técnica e humana,nunca poderá apagar,enquanto elemento de uma família que muito feliz foi nos seus cruzamentos de vida.
O Luis,como filho único,era naturalmente um pouco mimado,mas depois de inserido num contexto de "exigências sonhadoras",não só cumpriu,como aceitou na diferença a vontade de ser enorme, e de fazer da equipa o objectivo maior.
Muito sofreu ele com as minhas palavras e incentivos para que como"médio centro ofensivo",fechá-se nas zonas recuadas,mas conseguiu-o de modo pleno,dando mesmo gosto na sua atitude de recuperação de bola,aquelas elevações que muitas vezes terminavam com um grito de esforço,mas brilhantes para supremacias que nos haveriam de fazer mais vezes vencedores do que perdedores...
Muito homogéneo sob o ponto de vista humano,descuidava-se naturalmente como qualquer jovem,e dois dos episódios que recordo da Naval e com mais presença,foi quando em plena fase final de iniciados,no jogo com o Torralta(de Pacheco e companhia...),lá para os "Algarves",estávamos em aquecimento para jogo decisivo para o Título de Campeão Nacional,e ele em geito muito inocente,ainda que colocando o jogo em primeiro lugar e só depois o relaxe,me perguntou assim:
Ó Mister,no fim do jogo vamos até à praia da rocha,não vamos?
Com um "instinto" que ainda hoje tenho dificuldade em conter,lá tive eu que lhe "sacudir a mente",aliás como o faria a qualquer um,a que ele respondeu com um silêncio respeitoso,e com uma aplicação no jogo onde foi decisivo para um precioso empate a uma bola,que nos certificou a continuidade do sonho.
Depois,lá fomos à praia,e quem ficou à defesa fui eu,circundando os seus gestos e atitudes para saber se estaria muito zangado comigo.
Pareceu-me que não,e segui em frente crente de que não tinha perdido o amigo,e muito menos o jogador...
Mais tarde,numa outra época,e na procura de um feito histórico para a nossa Naval,estávamos a jogar em casa com o Peniche(salvo erro...),e agora na categoria de Juniores,precisávamos de ganhar para ir pela primeira vez na história à Fase Final Nacional da 1ª Divisão,o Tóvim, fez o segundo golo já perto do final,deu-se uma "explosão de emoções" no campo de treinos do Municipal José Bento Pessoa,que estava literalmente à cunha,e preparando-me eu para na sequência  tentar "subir ao céu" pela alegria da vitória,só vi e senti o Luis saltar para os meus braços a chorar de alegria,chegando depois todos os colegas,caímos na cal da linha lateral,e ficou mais uma vez a certeza de que os meus jogadores me aceitavam com as minhas excentricidades humanas,e mais do que isso,que eram verdadeiramente meus amigos...
O numero 8,haveria de chegar longe no futebol,e fazendo mesmo parte de uma das equipas de juniores do Sporting Clube de Portugal,mas a sua consciência humana por boa orientação,dariam prioridade a um futuro profissional estável e capaz de não correr demasiados riscos,e assim,por uma opção que se aceita,ficaram memórias como estas que o vão arrepiar,a ele, e não só...
Se tenho a certeza?
Hum...se calhar sim...ou não...quem sabe...
Grande abraço Luis Filipe Tóvim Monteiro !!

Então até à próxima,Família CNC...

Custódio Cruz

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Sombras do mundo...


Sombras do mundo,
que contornam a luz do sonho,
e escondem os brilhos da alma...

Marcam e delimitam a ilusão,
e aconchegam um silêncio que nos espreita nas maiores paixões...

Dão enfase ao que somos,
ao que desejamos,
mas isolam-nos para muito perto dos labirintos da vida...

São amigas porque esperam,
e inimigas porque não nos perdoam...

Sombras do mundo,
são o limite do melhor palco da vida,
a solidão mais apetecida,
por um instinto que as toque mas não se deixe agarrar...

Sem sombras,
o mundo espalhar-se-ia perdido numa só cor,
em horizontes sem fim,
num encanto desencantado de um caminho sem gente...

Sombras do mundo,
são os recantos que contracenam com a nossa alma...


Custódio Cruz