Nas sombras do JARDIM MUNICIPAL e à beira do RIO MONDEGO, persentias-te a tua juventude, à beira MAR, solidificas entre um e outro a ALMA FIGUEIRENSE, onde os brilhos não te envelhecem, e as memórias mais espevitam a luz do teu olhar...Viveste a história do lago dos patos, não resististe e ABRAÇAS-TE a PRAIA DA CLARIDADE, estendeste o teu horizonte aos quadrantes do CONCELHO, desenhas o AMOR pela NOSSA FIGUEIRA DA FOZ...
És feita de pedra, e até tens um coração insinuado, mas quem à tanto tempo te conhece, revela-se nostálgico e cada vez mais APAIXONADO por ESTE CANTO DE SONHO, que só o ama QUEM VERDADEIRAMENTE LHE QUER... É...foi por vontade instintiva que invoquei uma ESTÁTUA DO POVO, em vez de artificialismos humanos, que nem sempre são fieis à verdade intemporal...
Desculpem lá...o atrevimento, mas como há quem diga que escrevo bem, olhem, parem de mo dizer, e eu prometo que jamais entrelaçarei as letras naquilo que se calhar estas não merecem por trato desajustado...
Ou não, sei lá...pelo menos passei o tempo, e se não gostas, passa à frente, que por mim, nunca será só a nudez do físico que determinará o destino da ALMA.