Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Filosofando em volta da casa onde se faz justiça na minha terra...

Foto(excelente)de Luis Pessoa


Tribunal da Figueira da Foz,com tanta "história" por contar por "de trás" destes lindos azulejos...

Aqui é a casa onde se faz justiça na minha terra,e de onde em cada vez que recebo uma intimação,fico tão nervoso que nem queiram saber...

É que sei lá,quem sabe se com alguma explanação político/teórica inadvertida,por exemplo,não possa criar alguma má interpretação,e lá vai mais uma vez o "CNC" ter que explicar que aquela também não "pega",quer dizer,que não "me assusta"...e tudo porque tenho a "consciência livre" e nunca presa a más intenções...

Enfim..."ladro bué",mas sou um homem de PAZ,e acima de tudo,sei bem o que digo,e melhor do que isso ainda,conheço...isso mesmo,sei...

Olhem,pelo menos não tenho razão de queixa de mim mesmo...

É isso...sem há "rabos de palha (como "alguns" gostariam...),até porque como sempre digo e sempre disse ao longo dos anos,e muitas vezes para "milhares de pessoas" por via radiofónica,quando ali vou, normalmente corto à direita,ou seja...vou mais para o registo civil,tipo tratar o B.I.,ou "sacar" alguma declaração legal,do que prestar contas a quem quer que seja...

Bom...eu sei que alguns que estão agora a ler esta minha "criação literária",gostariam certamente de falar e agir assim como eu,mas...pois...

Não era ?

Pois estou a ver...

Mas vamos lá mudar de assunto,porque foram isso sim,estes azulejos históricos que motivaram o arrepio de ideias em volta do orgulho que tenho no edifício onde se faz justiça na minha terra...

Que maravilha !!!

E pensar eu que há muito tempo atrás um "ciganá" que por acaso até foi meu jogador, perdeu a cabeça e esburacou com tiros os vidros do "nosso" tribunal,e vá lá...vá lá...que não se lembrou de disparar contra esta maravilhosa obra prima ...

Ainda bem,pois ainda era maior o crime,lá isso era...

Buliçosa esta minha mente,que me faz saltar de factos em factos,e não me deixa centralizar ideias no essencial inspirativo,é que sabem,é o fruto dos tempos,e vamos lá ver para onde é que isto vai parar...

É que vindo daquele rapaz,que de má pessoa nunca o mostrou...como lhe terá passado aquilo pela cabeça,enquanto atitude tão revoltada, reprovável é certo,e ainda por cima contra a casa onde se faz justiça na minha terra...

Bem...vejam como é bom filosofar em volta de objetos...tais como os azulejos claro está,transportando-nos a tantos caminhos "e riscos",e quiçá mesmo,nos embrulha em tantos indicativos subjetivos,que nos empurra e motiva a saltitar para mundos dentro de outros mundos,e onde a história diverge entre a beleza de uns azulejos,e o descaramento reprovativo de dadas atitudes...

Esta é a casa onde na minha terra se faz justiça...

É linda por fora não é ?

Deus queira que nunca se lembrem de lhe fazer alguma requalificação, onde se lhe possa alterar a fachada,pois isso seria um enorme crime...

É que era certo,certinho...que lá tinha eu que ir defender mais "uma causa" pela minha terra...

Tribunal da Figueira sempre!!!!!!!!!!!!!!!!!