Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

domingo, 9 de novembro de 2014

De quando em vez...




Sem dúvida que num lance tão extremo quanto uma grande penalidade,o confronto entre o marcador e o guarda-redes se alicerça fundamentalmente no capítulo psicológico.Ao numero 1,ainda que a sua concentração tenha o privilégio da bola,cabe aprimorar o seu sentido de observação no momento, quiçá prever nos gestos e atitudes do adversário,o cerne da intenção que contrarie as suas ambições,e mesmo que reúna conhecimentos específicos sobre quem se encontra na sua frente,não deixa no entanto de ter presente as variadíssimas hipóteses criativas com que pode ser confrontado.

Ao marcador,reserva-se no outro extremo das emoções intencionais,arquitetar a forma que mais confunda "o atleta voador",e se os seus passos,reações e convicções estão demasiado estudadas,nada melhor que "voar também" para um imprevisto que jogue com a emoção decisiva do "click" que objeta aniquilar a "dança das redes".

Até aqui tudo bem,agora neste caso concreto,é admirável a solução criada,e mais do que isso,hilariante,divertida e mesmo incrível na sua essência construtiva,agora o que me parece,é que a liberdade na interpretação deste jogo de paixões múltiplas,está a banalizar a arte de jogar Futebol,e "estes meninos" que pensam ser eles os novos mensageiros de uma nova era,deveriam isso sim,criar uma nova modalidade que se jogue num circo,onde a altura para a atuação dos palhaços possa ser valorizada devidamente,e já agora,levarem consigo quem nada percebe do amor puro a uma modalidade que se soltou num envolvimento imprevisto sim,mas com regras perfeitamente definidas,onde ninguém é reduzido a nada,e tudo pode ter a capacidade de sonhar,pois se não,que não se prenda o guardião à linha de baliza,e aí, eu queria ver se o mergulho para a piscina resultava no "surfar" da intenção.
CNC