Hoje vejo o futebol muito "à distancia",mas fico feliz quando porque lhe tomo atenção,o sinto da mesma forma como também quando em um dia esta modalidade me cativou na paixão de um jogo onde para além de tudo o mais,o "atrevimento" pela reflexão era o segredo dos bem sucedidos.
Hoje as equipas cada vez mais se revelam imagens de "cópias sobre cópias",que nos fornecem mais ou menos o mesmo tipo de erros,jogando cegamente no misero destino da "soma de gestos",que mais não são que o fazer prevalecer "a matemática das coisas",sobre o desafio imprevisível de "um amor que nasceu puro",e que por isso mesmo nunca "nele se deveria deixar de apostar".
Espero que se envolvam no sentido figurado das minhas palavras,porque sem este,não perdoaria aos atuais "mestres da bola",a ingenuidade abrupta em opções onde um qualquer "fiscal de linha" pode fazer "soltar bruaás" de satisfação,ou por "uma caçada"a preceito,ou pelo "estender de uma passadeira" que só não dá golo,se o artista for muito desajeitado.
Quero assim colocar em causa a opção obcecada e viral de uma "defesa em linha",que parece resolver tudo,mas também tudo deita a perder.
O jogador vicia-se no facilitismo dos "passos aritméticos",e auxiliando-me no exemplo de há pouco,do segundo golo soviético,quando confrontado o lateral direito pela recuperação de uma marcação,o fez em "jeito zonal",não encurtando espaços,e permitindo o cruzamento matador.
Nas costas deste lateral direito,tão badalado no nome,mas tão ineficaz no tempo,apareceu "o resto da manta", sem o minimo da noção do que é fazer uma oposição que proteja a baliza,e correndo atrás da bola,como "passarinhos" que tudo fazem por um naco de pão...
O Sporting,perdeu contra um adversário banal,bem patrocinado,e pouco mais do que isso,e se o terceiro golo até foi fácil para o seu adversário,também o foi pelas mesmíssimas razões com que a evidência na falha de um sistema táctico,coloca a nu a falta de atitude,de concentração,e sobretudo de um rigor que só termina no fim da luta,e não no meio desta.
Não sei se me fiz entender,mas eu juro que com aspas e sem aspas,eu tentei ser igual a mim próprio,e mesmo escrevendo "com linhas sobre linhas",procurei a mobilidade capaz,de não vos deixar as dúvidas que me marcassem algum golo na própria baliza.
Querem jogar no risco?
Pois que o faça quem quiser,mas sem abdicar dos preceitos que podem acautelar o fatalismo de "um passo mal medido",pois caso contrário,"o balde de água gelada" que hoje veio de terras frias,poderá repetir-se em qualquer canto luso,e que o diga o Tondela,que só ficou com "o balde nas mãos"mesmo no fim de uma contenda.
O campeonato é a prioridade?
OK,OK...então sonhem menos,e corram mais...
CNC