Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

domingo, 7 de maio de 2017

Cada vez mais me apaixono pelo silêncio, e assim me aproximo de quem desejo...



Hoje dizem que é o teu dia,
já eu nunca senti a diferença para os outros...

Mas se um tenha que ser,
pois que brilhe tanto ou mais, 
e me afague como nunca o deixas-te de fazer...

O tempo passa.
 e é em ti que cada vez mais me revejo,
 na procura da luz dos teus olhos,
lanço fieis os meus ao que sinto e me ensinas-te...

Mãe,
estás aí,
não estás?

Eu sei que sim,
já que o silencio é uma página enorme de um livro por decifrar,
pois diz-nos o que queremos,
se ao espalhar da alma não esquecermos como foi,
se ao tocar do coração percebermos aquilo que nunca pode deixar de ser...

Que filosofo louco tu crias-te,
mas sempre entendes-te na teimosia de um só ser,
alertavas-me para os trilhos malfadados,
mas sorrias do atrevimento de um só momento...

 A coragem só nasce e se afirma ao longo da vida,
e se tu tanto soubeste o que isso era,
como me poderias negar o destino que me desenhava o sonho...

O sol não desiste de brilhar,
ainda que o coração se entristeça de quando em vez,
como sempre lá estás quando te procuro,
e encontro a paz para um novo recomeço...

Sou forte,
muito forte,
vá-se lá saber porquê...