Aposto...que não vai ser golo:
O Jogador até vai determinado e com sentido de objetividade para a baliza, e ainda até que a pressão lhe esteja próxima, o seu adiantamento em relação aos adversários é bem evidente, já no equilíbrio e coordenação corporal, se nota que o pé esquerdo vai ser o meio decisivo na colocação sobre a esquerda do guardião. Se o avançado não pisar nenhuma pedra, o remate pode até ser forte, mas o numero 1(único do jogo), está bem focado no lance, e como o boné lhe tapa o sol, tem a sombra suficiente para prever que o remate não vai ser com a parte interna do pé, e assim, insinua-se preferencialmente descaído para o ângulo mais previsível, mas mesmo que tal não aconteça, a perna direita já está fletida para impulsão providencial de um voo em caso contrário, mesmo até que a berma da estrada seja um perigo iminente.A não ser que:A bola bata no poste, e pelas pedras não o segurarem, o desarrume de todo, ou então, não vá ao lado, e nem suba muito, e assim a discussão se instale entre todos, no esforço avaliativo do ter sido ou não golo, por passar por cima ou por baixo da barra, que afinal também lá estava, mas sempre avaliada pela sinceridade discutível do "VAR" dos sonhadores do jogo.E olhem que, a decisão apareceria de certo, porque o tempo era precioso e não se podia perder, já que a qualquer momento a noite caía, e o "recolher ás cabines" era obrigatório, mesmo que sem COVID , mas imposto em jeito idêntico...
Não...
depois do recolher , de se jantar, e ir para uma sala ou para o quarto, e porque não havia telemóveis, a discussão não continuava, mas depois da soneca bem sonhada, e porque o nascer de um novo dia é sempre certo, também um novo jogo ficava agendado.Aposto que... apesar de tudo, valia sempre a pena, por garantida estar a FELICIDADE como resultado primordial da mente.
custcruz