Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 16 de março de 2021

O futebol de rua, a decisão e o "VAR" dos meus tempos...

 

Aposto...que não vai ser golo: 
O Jogador até vai determinado e com sentido de objetividade para a baliza, e ainda até que a pressão lhe esteja próxima, o seu adiantamento em relação aos adversários é bem evidente, já no equilíbrio e coordenação corporal, se nota que o pé esquerdo vai ser o meio decisivo na colocação sobre a esquerda do guardião. Se o avançado não pisar nenhuma pedra, o remate pode até ser forte, mas o numero 1(único do jogo), está bem focado no lance, e como o boné lhe tapa o sol, tem a sombra suficiente para prever que o remate não vai ser com a parte interna do pé, e assim, insinua-se preferencialmente descaído para o ângulo mais previsível, mas mesmo que tal não aconteça, a perna direita já está fletida para impulsão providencial de um voo em caso contrário, mesmo até que a berma da estrada seja um perigo iminente.
A não ser que:
A bola bata no poste, e pelas pedras não o segurarem, o desarrume de todo, ou então, não vá ao lado, e nem suba muito, e assim a discussão se instale entre todos, no esforço avaliativo do ter sido ou não golo, por passar por cima ou por baixo da barra, que afinal também lá estava, mas sempre avaliada pela sinceridade discutível do "VAR" dos sonhadores do jogo.
E olhem que, a decisão apareceria de certo, porque o tempo era precioso e não se podia perder, já que a qualquer momento a noite caía, e o "recolher ás cabines" era obrigatório, mesmo que sem COVID , mas imposto em jeito idêntico...

 

Não...

 

depois do recolher , de se jantar, e ir para uma sala ou para o quarto, e porque não havia telemóveis, a discussão não continuava, mas depois da soneca bem sonhada, e porque o nascer de um novo dia é sempre certo, também um novo jogo ficava agendado.
Aposto que... apesar de tudo, valia sempre a pena, por garantida estar a FELICIDADE como resultado primordial da mente.
custcruz