Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sábado, 6 de novembro de 2021

A luz e as sombras, o silencio e a alma, ou os brilhos em que a natureza nos lança...


 Foto Arlete Silva

A Figueira, e os seus recantos, captada por quem a sente, e não vive só dentro de si próprio...
Com os olhos intervalados com o horizonte, e os pés bem assentes numa paixão pura e medida pela subtileza de um espaço, sugere o baloiçar a que cada ramo se submete pela força do vento, e em que cada tronco se firma na persistência de uma realidade inigualável...
Ao longe, há sempre mais para tocar, já ao perto, não há nada para enganar, na Foz balança o enredo de uma face, à beira mar afinam-se os acordes de uma melodia que abraça a alma para nunca mais a largar...
Correr nesta Terra atrás dos seus encantos, também é desafiar os sentidos por uma brisa onde o azul mais brota no céu, mas nunca se desliga da estridente ondulante...
Misturo sentimentos, amontou-o as letras perdido na sincronia, na certeza porém, que vem de dentro o meu agradecimento para com quem me concede a partilha da sua conquista...
Parabéns Arlete Silva.

custcruz