Em tempos de guerra, sucedem-se os fins de linha para uma geração onde saber viver foi como quem o quis, escolhendo a liberdade das emoções, e onde a perspicácia desse saber, definiu fielmente a estrutura do ser, onde palmilhando a procura do sonho, nos deixou uma história valorosa para quem a queira refletir.
O Joaquim, foi batizado com esse mesmo nome, mas como para além do mais era pela sua vontade que agia, podiam estar muitos a conversar, e mesmo até num êxtase de um burburinho avassalador, mas o certo é, que ele se remetia ao seu espirito observativo, insinuando a concordância ou discordância em movimentos faciais, e em gestos com a coordenação de um "SILENCIO", que o fez emergir para a alcunha de sempre e para sempre...
O Joaquim, "Silêncio", ou apenas Silêncio, para quem o conhecia pelo batismo da vida, partiu deste mundo, assim como com poucas palavras ou avisos, na certeza porém, que desta feita, ele não vai falar no fim, porque esse fim se antecipou ao ato com que melhor lidava, e tantas vezes acertava em cheio, e tudo porque quem melhor ouve, muito mais perto se engrandece no acerto.
Até sempre, Silencio, Paz à tua Alma...