Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 16 de junho de 2022

E o "Silencio", também chegou ao fim da linha, partindo lado a lado com o Joaquim, e desde sempre apadrinhado pela vida...

Em tempos de guerra, sucedem-se os fins de linha para uma geração onde saber viver foi como quem o quis, escolhendo a liberdade das emoções, e onde a perspicácia desse saber, definiu fielmente a estrutura do ser, onde palmilhando a procura do sonho, nos deixou uma história valorosa para quem a queira refletir.

O Joaquim, foi batizado com esse mesmo nome, mas como para além do mais era pela sua vontade que agia, podiam estar muitos a conversar, e mesmo até num êxtase de um burburinho avassalador, mas o certo é, que ele se remetia ao seu espirito observativo, insinuando a concordância ou discordância em movimentos faciais, e em gestos com a coordenação de um "SILENCIO", que o fez emergir para a alcunha de sempre e para sempre...

O Joaquim, "Silêncio", ou apenas Silêncio, para quem o conhecia pelo batismo da vida, partiu deste mundo, assim como com poucas palavras ou avisos, na certeza porém, que desta feita, ele não vai falar no fim, porque esse fim se antecipou ao ato com que melhor lidava, e tantas vezes acertava em cheio, e tudo porque quem melhor ouve, muito mais perto se engrandece no acerto.

Até sempre, Silencio, Paz à tua Alma...