Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O sonho e as gerações futuras...


Aquilo que sempre foi a base filosófica da vida,assume-se hoje hipotecado num sentimento de uma manifestação pirosa e irrealista do ser,por cada vez mais a hipocrisia conquistar nos "desesperados" o fortalecimento dos sonhos lineares,ou seja,aqueles que são prémios instituídos para quem melhor souber interpretar na mentira,se submeter aos Reis das pirâmides materialistas,e recusar terminantemente a teimosia do sonho puro...
Percebe-se,que pela vida ser feita de altos e baixos,ninguém poderá,e nem deverá aspirar à perfeição dos "voos constantes",entende-se o quanto só vivendo desafios de ajustamento humano,se pode projetar caminhos com alguma sincronia e pujança coletiva,pois que,o desafio de se viver sozinho, não é,nem pode ser solução para "se sorrir" com a empatia ou os contrastes dos nossos semelhantes,agora abdicar da existência de emoções predefinidas para o destino da raça humana,é assassinar o mundo na sua essência mais genuína,não lhe permitindo dar a sequência natural que revele aos mais jovens o porquê das escolhas dos seus progenitores,a razão dos melindres de quem não as entendeu,ou até dos méritos de quem melhor o conseguiu,e assim,não ser diferente por ser de onde se vem,mas mais do que isso,por afinal também se existir... 
Enfim,estava aqui a pensar com os meus botões,se nas filosofias de vida de cada um,e por mais mandatadas que sejam,se não se terá,e à sucapa dos "mandões",guardados lá por casa uns balõeszitos que se possam libertar para quem precisar,mesmo que mais tarde estoirem alguns deles,mas na arte e engenho de quem os saiba manejar,possa até ter uma queda amparada por um sonho que não se terá perdido de todo.
Assim,tipo na procura de um "momento mágico",que podendo não aparecer,também se pode insinuar capaz,e quem sabe fazer evoluir,ou no mínimo retomar a esperança no ressurgimento de sociedades de novo mais equilibradas.

* E tu,que estás a ler,onde podes arrumar a tua carapuça?
Ganha asas,ganha asas...

Custódio Cruz