Nascer sob gritos saudáveis,
crescer seduzido pela magia estonteante de uma bola redonda,
correr à velocidade com que os anseios se insinuam à paixão de quem verdadeiramente ama o futebol e a vida,
saltar de alma leve para brilhar como uma estrela,
rematar e fazer golo para explodir e fazer vibrar quem o acompanha,
ser feliz e fazer feliz quem com uma modalidade escreve tantas histórias para contar e nunca esquecer,
lembrar e nunca apagar de uma memória
que ainda assim até faz soltar aquele sorriso de quem é agradecido com o que conquistou,
e por isso se assume como um enorme campeão...
É o mundo,
é a vida,
é o destino,
é Fernando Ricksen caído num labirinto de incidências imprevistas,
tal igual o futebol o é,
amparado na luz dos seus companheiros recusa abandonar de todo o palco dos sonhos,
entre lágrimas furtivas espalha a felicidade que desde sempre só naquele quadro de emoções encontrou para alimentar as suas firmes ilusões...
Hoje,
deambula triste,
mas também feliz porque afinal não foi esquecido...
Custódio Cruz