Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Jean-Claude Juncker ,recuar para salvar a pele...



Estas figurinhas não têm pejo nem vergonha em trocar de máscara consoante as circunstâncias,quando o desespero está a tomar conta agora de uma maioria alargada,descobrem o quanto os seus roubos não chegam para se sentirem seguros,e aí,nada melhor que copiar a atitude dos humildes,e tentar navegar em terra firme com o perdão,e aqui sim,da humildade inocente de quem é sério e tem valores de tal maneira flexíveis que aceita que o circo continue com os palhaços a darem espetáculo nas horas mais convenientes... 

Pecámos contra a dignidade dos povos, na Grécia e em Portugal
O Presidente da Comissão Europeia fez esta quarta-feira um ‘mea culpa’ por causa das políticas de austeridade seguidas em países como Grécia, Portugal ou Irlanda. O sucessor de Durão Barroso disse ainda que é preciso retirar "as lições da história e não repetir os mesmos erros".
POLÍTICA
Pecámos contra a dignidade dos povos, na Grécia e em Portugal
Reuters
Jean-Claude Juncker assumiu esta quarta-feira que foram cometidos 'excessos' com os pedidos feitas aos países sob auxílio financeiro da troika.
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"Pecámos contra a dignidade dos povos, especialmente na Grécia e em Portugal e muitas vezes na Irlanda", reconheceu Jean-Claude Juncker, numa declaração citada pelo site EuropaPress.
"Eu era presidente do Eurogrupo, e pareço estúpido em dizer isto, mas há que retirar as lições da história e não repetir os mesmos erros", admitiu, fazendo ‘mea culpa’ pelos passos seguidos no ajustamento destes países.
Numa altura em que por causa da eleição do novo Governo grego se fala na possível extinção da ‘organização’ troika, Juncker defendeu que é, de facto, preciso rever o modelo.
"A troika é pouco democrática, falta-lhe legitimidade e devemos revê-la quando chegar o momento", declarou, em Bruxelas, no Comité Económico e Social Europeu, o Presidente da Comissão Europeia.
Apesar de pretender alterar este modelo, considera o responsável europeu que o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia devem manter-se na sua estrutura, sempre que for necessária uma intervenção num país europeu.
Apesar das suas críticas tecidas à troika, Juncker fez questão de referir que as suas declarações "nada devem à necessidade de consolidar no curto, médio e longo prazo as nossas finanças públicas, porque não podemos viver às custas das futuras gerações" nem à "necessidade de empreender reformas estruturais que aumentem o potencial de crescimento da Europa".