Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Uma alma demasiado grande para se fixar por muito tempo na derrota...

Altos e baixos todos os têm,mas também é nas horas difíceis que se conhecem os mais fortes,os mais capazes,os que por amor ao que fazem teimam em sonhar com o melhor final de história.
O tempo não perdoa,e à velocidade com que a vida corre,à que responder sem quebras às adversidades,à que recomeçar as vezes que forem necessárias na procura daquele sorriso que perfaz 122 anos de orgulho para quem ama verdadeiramente a Naval.
Hoje,está o clube dependente da dedicação dos que se disponibilizam numa missão muito difícil,pois perante a realidade periclitante das histórias recentes,só com muita coragem e empenho se poderia voltar a viver o vício de vencer,e solidificar a ambição em relação ao futuro.
Mas eis que,as respostas se sucedem de forma enérgica e categórica perante os protagonistas da desgraça,que já desenham a extinção de um "emblema" de créditos firmados,e mais do que isso,de carisma enraizado na vivência de uma população,de uma comunidade,de uma cidade,de um concelho e de um País.
Neste espaço de júbilo,a minha grande palavra vai para aqueles que não é de hoje que envergam a camisola verde e branca,mas que por força das circunstâncias,entenderam que seria o seu tempo de para além de cuidar das suas vidas,dispensarem um esforço que envolva e ampare o tal sonho de reencaminhar o trilho brilhante da "Velha Senhora".
Aos demais que se lhes juntaram,que sejam a "nova lufada de ar fresco",em relação os substitutos dos que só e como sempre só criticam e nada fazem,e ainda aos outros a quem a vida atual lhes lançou um préssing de emoções difíceis,que pelo menos apareçam mais vezes a preencher vazios que nada têm a ver com a Associação Naval 1º de Maio da Figueira da Foz.
Parabéns Naval,por estares viva e bem viva...

Dos mais pequenos,aos maiores,todos vão dizendo presente,e se não são só os Títulos que atestam a competência no ritmo sustentado de uma coletividade,não é menos verdade que estes são a maior expressão que galvaniza a filosofia dos vencedores.
A equipa de Infantis,foi um verdadeiro exemplo de como um momento menos bom não determina o fim de nada,mas pelo contrário,reforça a lição de que é no sabor amargo da derrota,que se inicia o percurso doce de qualquer vitória,
Com este feito dos mais jovens,fica claro "o piscar de olhos",do futuro em relação aos anseios Navalistas.

Ao cair do pano,é bom ouvir e sentir a harmonia com que uma época marcou a vida de uma pequena família,enquanto parte integrante de uma outra ainda maior.
Melhor ainda,perceber também a expressão pedagógica que norteou a formação de quem precisa de bons exemplos para ser acima de tudo feliz.
Escolho este agradecimento abaixo,como prova descritiva de como os sentimentos e emoções não enganam,por me parecerem muito sinceros e verdadeiros.
Espero que a regra se imponha cada vez mais no futuro,pois os pais não podem assumir só "o papel" de críticos,mas sim de parte integrante da formação dos seus próprios filhos,num contexto onde nunca serão eles a delinear as regras de conduta,mas sim e apenas a equilibrarem as escolhas dos seus rebentos.




Finda a época desportiva 2014/2015 da equipa Infantis A, com uma merecida vitória pelo trabalho desenvolvido ao longo dos dois últimos anos pelos nossos atletas, as seccionistas, Margarida Silva e Joana Rodrigues, vêm por este meio agradecer a todos com quem tivemos o gosto de trabalhar, em especial aos atletas, seus pais e familiares.

Um agradecimento adicional aos dirigentes e equipa técnica.

Foi uma experiência gratificante poder desenvolver um trabalho de forma voluntária em prol de uma equipa de jovens espetacular.

Aos “nossos” meninos desejamos o melhor do mundo, que consigam sempre atingir os seus objetivos pessoais e profissionais e pautem as suas vidas pela educação, pelo respeito, pela gratidão e pela dignidade.
As Seccionistas
Margarida Silva
Joana Rodrigues


Os Juvenis,pode-se afirmar sem restrições de qualquer espécie,que"passearam a sua classe"ao longo da época,foram sempre superiores aos seus adversários,e quando chamados "à prova dos nove",mais materializaram esse desígnio.
Ainda com a Fase Final por findar,já são Campeões Distritais,e bem elucidativo para os seus estados de espírito em competição,está bem definido naquele artigo do Diário de Coimbra,onde curiosamente quem escreve,também descreve que no final do jogo da conquista,os jogadores "deixaram os festejos para os pais".
Apesar de estarem nos Distritais,não há campeonatos fáceis,e se o foi,aos seus méritos se deve,prometendo mesmo com as suas performances de 2014 / 2015,que na próxima época não haverá "choques competitivos",e que assim estarão aptos a responder capacitadamente ao desafio onde deveriam estar sempre,até para um crescimento mais sustentado do atleta.

FábioRibs


A "objetiva passada" enegrecia o destino,já a luz da esperança iluminava uma enorme vontade de fazer brilhar uma época onde os "equívocos" se soltaram mais por diretrizes mal medidas,do que pela debilidade badalada aos quatro ventos,de que a juventude não foi sinónimo de uma ambição alicerçada na qualidade...

Vi pouco da equipa principal do Clube,mas o suficiente para concluir que para se ter muita juventude dentro das quatro linhas,é obrigatório uma escolha criteriosa de quem estava por fora,ou seja no comado da nau navalista,pois que sem uma liderança firme e credível,seria quase utopia acreditar em desempenhos notáveis.
Queimou-se um jovem treinador que tinha e tem muito para crescer,mas que não era a figura certa para o comando de um projeto muito instável a todos os níveis,e do qual ele acabou mais por ser vítima,do que obreiro de um caos que ainda assim não se concretizou.
Criou-se uma solução também já fora de tempo,mas que pelos vistos que se revelou eficaz no "milagre da salvação",espera-se agora que,para quem humildemente saiba aprender com esta lição,consiga também perceber que nos momentos de uma "crise em toda a ordem",só quem conheça "o bom e o mal" em profundidade,pode encontrar respostas com o nível de criatividade suficiente para fazer sonhar quem para ali foi com essa ansiada intenção.
Uma palavra especial para o Sérgio Grilo,que foi o "carregador de piano" de uma equipa onde a sua requisição como defesa foi providencial,mas longe,muito longe de se pensar como certas mentes,que entendem que afinal o seu lugar de sempre deveria ter sido o de defesa.
Nada mais errado,e se calhar quem o diz,é a quem lhe deverá ter faltado a mentalização para uma "atitude total",onde defender como este aprendeu,não era só para os defesas,mas sim para todos,e numa dimensão ajustada à sua posição.
Depois,sob o ponto de vista psicológico,o Sérgio Grilo,teve quem o alertasse para o perigo de descompensações de índole mental,onde a falta de humildade lhe seria prejudicial para a vida,e para o jogo que tanto gostava,e esse teve-o de treinadores com provas dadas, e de um enorme avô que não o deixava meter "o pé em riste" com quem não devia,e por isso,não me surpreende a revelação,mas pelo contrário,só confirma as expetativas criadas.
Sérgio Grilo,foi e é um grande avançado,mas polivalente nas necessidades onde sente que é capaz de chegar,e depois,a experiência trás "os passos medidos",e só "os dança" quem sabe controlar a sua emocionalidade.
A equipa da Naval,tem bons e promissores valores,mas são jovens,e precisam muito mais "de palavras",do que "somas e multiplicações táticas."
Entre "aspas" lanço o desafio,a quem me queira entender.

Outros gestos e atitudes de final de época:

O plantel sénior da naval na qualidade do do capitão Sergio Grilo no final do jogo entregou à Squadra Verdi uma camisola para homenagear o antigo atleta do clube e eterno membro da squadra Rui Miguel Sampaio que nos deixou recentemente.
Em meu nome e da Squadra Verdi o nosso agradecimento, nos grandes momentos também se vê as grandes atitudes. Descansa em paz meu irmão heart emoticon


Também no Futebol se conquistam "pactos" de sangue,onde na procura de algo que justifique o amor a uma camisola,se encontram irmãos que se adotam por recordações inesquecíveis,e mesmo que a vida os separe,o instinto também sempre os unirá para além daquilo que estavam à espera.

Custcruz


Abraço Sérgio Grilo,
grande gesto,
perante aqueles que melhor o compreendem...