Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 13 de março de 2012

E se um dia fosse jornalista ?



Regaria as minhas convicções e faria florescer a essência que a razão aconchegá-se...
Deixaria crescer os arranha céus de ambição pura...e vendava os olhos aos monstros compradores de consciências...
Faria por ser feliz cada vez que a luz dos olhos se reproduzisse...mesmo na certeza de que poderia perder o ar que purifica os alvéolos dos suspiros libertadores...
Sonharia com uma sociedade justa...
mesmo tendo em conta os pesadelos que me assaltassem tentadoramente...
Sorriria com a vontade possível...
mas não excluía nunca a possibilidade de uma gargalhada de satisfação exuberante...
Voaria até ao mundo das estrelas e embalaria em pleno na brisa da liberdade que me teria feito escolher tão nobre profissão...
Jornalistas e Jornalistas...como vos compreendo mesmo que ainda assim melhor a uns do que a outros...mas no fundo a todos na triste sina de um risco que se adensa no seio de uma sociedade porca,suja e viciada numa áurea condicionante da verdade pura e simples...
Não irei morrer sem que um dia a revolução tome conta das ruas, e expulse o mal que nos atrofia a todos no pouco ou nada que nos deixa viver verdadeiramente...
Viva a liberdade de expressão !!!


Custódio Cruz