Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Castelo Engenheiro Silva da Figueira da Foz...já "beija de novo" a esplanada Silva Guimarães......


Foto José Castilho

Só quem se desloca "ao mirante da praia da claridade" pode aquilatar da emoção que se sente...
Só quem ama a Figueira da Foz,
se arrepia com a "libertação profunda" de um símbolo histórico ali perante a face doce do mar...
Só quem ali brincou,
ali passeou,
ali se acalmou,
entende porque a esplanada está ampla e quase brilhante...
Foram-se as amarras do descontentamento,
sumiram-se as ameaças de desmoronamento,
conquistaram-se de novo "os caminhos perdidos" numa decência indecente e inaceitável...
Juro que me senti bem...
Juro que regressei ao passado...
Juro que fiquei feliz e até mais calmo do que em todos os outros dias onde o constrangimento e a limitação me sufocavam...
Do "camarote do povo",
podemos agora ver os "melhores cenários da nossa Figueira",
sem que por mal instalados se perca o entusiasmo de quem empurrado entre vedações,
não se sentia predisposto,
nem na liberdade de uma felicidade que tinha que começar à nossa volta...
Bem sei que só falta "o quase" para as "estrelas sorrirem",
mas caramba,
em tempo de crise,
haja alguma coisa que nos anime,
numa Figueira da Foz que vai ter que mudar custe o que custar...
Parabéns a quem se sente responsável pelo brilho deste feito assinalável...


Porque te quero tanto Figueira da Foz ?



Custódio Cruz