Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Mercado da Figueira,sim ou não?...


  • Inegável : Mais um verão chegou ao fim na "Sala de visitas da Figueira da Foz",e fazendo jus à sua amplitude histórica,cultural e social,foi este espaço o preferencialmente eleito em toda a nossa terra pelos muitos veraneantes que nos visitaram,foram muitos os milhares que voltaram a elogiar o exemplo que é para o País,uma recuperação com o quase total respeito por aquilo que são mais valias transversais ao tempo,ainda que a crise os trouxesse mais leves nos bolsos,não os deixou de levar com promessas de um retorno em dias que possam até ser melhores.
  • Perplexidade : Com tanta cor e preenchimento comercial no piso 0,interrogavam-se os entendidos da vida,em como à novidade da obra feita,o insucesso se semeasse no piso 1,a não ser,e estou a citar,"...que por aqui também se sonhe em gerir feitos com origem pública,e um dia destes sejam "efeitos" numa "realidade privatizada".
  • Esperança : Grande notícia sonhada por muitos,foi a prática de intenções do atual executivo camarário,em levar por diante a colocação nesse mesmo "piso amaldiçoado",de uma loja do cidadão,mesmo que adaptada ás realidades económicas nacionais,nunca deixa de ser um enorme ponto referencial para catapultar mais ainda um equilíbrio sazonal mais sólido,e capaz de nos fazer acreditar que afinal de contas,sonhar não é só mesmo viver,mas sim também concretizar os sonhos.
  • Estranho : Que dentro das ações desenvolvidas este verão,com intuitos de aproximações sensíveis á alma verdadeira de um Mercado Tradicional,não se tenham esquecido,diga-se que justificadamente,de homenagear as Peixeiras,mas ao mesmo tempo terem a insensibilidade de deixar de mãos vazias outros protagonistas do tempo,como por exemplo, os produtores,que são as figuras mais procuradas e fotografadas por quem vive  fora do nosso canto lusitano.
  • Expectativa : De fazer saliência a um "arés sabores" que anda no ar cá por mercado,onde se espalha a preceito da restauração local,e não só,a possibilidade de "alargar" o espaço a misturas charmosas em geito de Gourmet Society,e que segundo os expert(s) na matéria,que têm reunido assíduamente à beira rio,até poderá resultar como em Lisboa ou Porto,que tem uma densidade populacional "mais ou menos" parecida com a Figueira da Foz, e como tal,  se poderá assumir como uma mais valia para um espaço que se sonha ainda mais "potenciado".Ainda também que certo seja,que depois das inaugurações super publicitadas do Mercado da Ribeira,e Mercado de Campo de Ourique,comecem as moscas a vencer nas estatísticas das visitas a uma realidade pouco acessível para os tempos que correm.
  • Tiro no pé: De bradar aos céus,é a mais que provável extinção da Associação de Comerciantes do Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz,pelas mãos dos próprios concessionários,que agora se revelam desunidos nos interesses comuns,e que não resistindo a um optimismo que lhes "protegerá o futuro" naquele espaço,querem mesmo é reembolsar uns trocos que ainda por lá estejam,e esquecer que num dia tenebroso de Janeiro não "voaram de circo"para a outra margem porque acautelaram intempéries,e regressaram sãos e salvos "ao barco" que agora não querem defender,e que assim fica vulnerável a pesadelos que poderão afetar a vida principalmente de quem precisa,e que ainda não vive a vida por desporto.Triste,muito triste,preocupante,muito preocupante.