Até podia ser para qualquer outro jogo,se afastado ando do futebol,não é por não continuar a ser o jogo da minha perdição,mas por isso mesmo,repetem-se os protagonistas,credibilizam-se quem está gasto na memória dos que amam a redondinha livre e senhora dos seus talentos,encharcam a mente dos apaniguados com anúncios que se perdem num tempo que já não devia ser deles,e como resultado desta maldição,os estádios vão estando cada vez mais vazios,e o Futebol Português cada vez mais oco de sonhos puros.
Foi em Portugal que o Apito Dourado se deu a conhecer ao mundo,foi no futebol luso que "figuras e figurões" se transmalharam em suspeitas e crimes constituídos,que até resultaram em condenações,mas como em outras áreas ainda de maior responsabilidade da sociedade portuguesa,foi tudo uma questão de tempo,e ao alarido comprovado,erguem-se homens que se calhar até são sérios,mas que não deixam de ser finitos na projeção que se pretende para uma modalidade perdida num labirinto onde mais ou menos os vencedores ainda que alternando,se afiguram sempre os mesmos.
Incrível como na arbitragem portuguesa,e à semelhança de uma qualquer área da vida,não surjam jovens árbitros a mostrarem e a credibilizarem uma nova face para uma modalidade que tanto preenche o povo,os árbitros para os grandes jogos "dançam um vira repetido",os dirigentes desse organismo arrastam-se nas sombras dessas nomeações,os dirigentes dos clubes apenas sabem protestar para pressionar a sua vez de vencer, e ao povão reserva-se o protagonismo manipulado de ações que divirtam os "espertos da bola",que criem comentadores de trazer por casa,que vão entretendo quem por desespero das agruras da vida até pudesse encontrar a justiça nem que fosse por noventa minutos,mas assim ainda leva é mais traumas para uma semana de trabalho onde os tais artistas estão mais "de férias",do que a fazer crescer os sonhos daqueles que queriam acreditar num futebol dimensionado à natureza das coisas,e não o artificialismo dos "astutos".
Quanto ao Sporting / F.C.Porto,que ganhe o melhor,e depois do fim,que seja o princípio de uma nova era,que se exige,mas não com caras "assustadas" pela falta de um controle de emoções que só é possível quando o voo não é verdadeiramente livre,e por isso acaba com rotas comprometidas.
Custódio Cruz