Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 27 de março de 2015

A morte lenta do Jardim Municipal...



Depois do coreto,do lago dos patos,dos peixes multicolores,da biblioteca infantil,da preguiça,do Dr.Santos Rocha,dos aparelhos de diversão próprios para crianças,dos arbustos cuidados que o circundavam,do chafariz higiénico e inimigo da sede,das sombras contrastantes aos raios solares,da diversidade de plantas que mais do que tudo coloriam a alma de cada um,e ainda de muitos mais outros elementos brilhantes e presentes em cada canto do "jardim dos sonhos",chegou a hora,e assim como que por culpa de uma qualquer moléstia de escravelho,que por acaso até nunca por ali "pegou"ao longo das dezenas que perfaziam a idade daquelas palmeiras há dias abatidas e retalhadas aos bocados, para tristeza de quem ali foi feliz,e cada vez mais vê num só canto um amontoado de casualidades que escurecem os sonhos,e iluminam ambições de quem não sente,nem nada tem a ver com a Figueira da Foz ...


Sinceramente,pelos andamentos sequenciais que vão marcando aquele "retângulo de jogo" ,qualquer dia ainda alguém se lembra de ali construir um "majestoso"parque de estacionamento,ou não,quem sabe,pois este é apenas um palpite...


E já agora,quando é que o edifício "O Trabalho" vai a abaixo?

Só espero que não caia em cima do Mercado da Figueira,se não "dass um grande prejuízo",e temos que depois do investimento público último,cometer a salvação do espaço...entregando-o a algum privado...

DASS !!
Espero que não...