Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

segunda-feira, 2 de março de 2015

Não se aponta que é feio...


Inseguro,impreciso,assustado,desorientado,muito daquilo que carateriza um verdadeiro mentiroso,ainda que falte certificar judicialmente esta imagem do senhor Zeinal Bava,nas evidências exibidas na comissão de inquérito ao BES.
A final de contas,estamos em Portugal,onde para além do mais do que tudo,a Justiça age na procura de uma verdade demasiado teorizada,e assim a modos como que,onde todos estamos a ver o mesmo,todos percebemos que não existem dúvidas,mas também todos sabemos que eles sabem responder em consonância com uma hipocrisia artística,por arquitetada na traição da língua portuguesa.
Amontoam-se os casos,e os exemplos,onde a vergonha sai de cena,porque afinal de contas,é imprudente na justificação de troféus que avaliados na graciosidade,retiram brilhos que inspiraram a compra de um fato novo,a elaboração de um sorriso a preceito,e quiçá até,a concretização de um "livro de vida",que esgote prateleiras onde "mãos amigas" acautelaram o cintilar da figura ímpar.


Um líder,é um líder,e só por isso é escolhido entre os demais,assume responsabilidades também em equipa,mas sabe,ou deve saber,que cada ato que conceder,não pode escapar à consciência que foi eleita para presidir.
O premiado era visível no contexto social,e por isso,foi distinguido,a equipa que o escolheu reuniu os pressupostos que justificavam também a sua eleição,mas quem assume o protagonismo da entrega não pode descuidar-se com omissões.
É que assim,é um virar de disco,a tocar o mesmo,ninguém sabe de nada,ninguém pressupunha o que quer que fosse,ninguém imaginava que tal pudesse acontecer.
Como tal,se calhar até não haveria nada a apontar,porque até há uns tempos atrás,apontar era feio,ainda que se tenham mudado esses tempos e vontades,e os mentirosos e os outros,cada vez mais ganhem expressões nos números,que hoje justificam uma sociedade perfeitamente desequilibrada e injusta.
Quanto ao resto,poucos vão presos,porque os "bodes expiatórios" são escolhidos num critério que não cause de todo o alarme público.
Enfim,o circo tem que continuar...ou não...quem sabe...