Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Alerta vermelho...


Não!

Generalizar esta conduta deprimente de um agente de autoridade às forças de segurança,nunca o farei,porque a doença pode atingir qualquer ser humano seja ele de que área for.O que me parece importante,é que de uma vez por todas se perceba e se sinalize com um "alerta vermelho",o quanto a nossa sociedade está a ficar à mercê de pessoas "desequilibradas mentalmente",e que nos surpreendem com atitudes perfeitamente desconexas para quem recebeu formação para agir de uma outra forma,mas abdica pura e simplesmente desses conhecimentos ou valores,e se deixa enrolar em instintos que podem de certo ter nascido de muitas razões,que não aquelas que ali se viveram naquele momento.
Agora,vamos por exemplo dar um salto até aquela ocorrência dos jovens que massacraram outro jovem junto ao edifício Portugal,e logo de seguida,aos inúmeros assassinatos entre família direta,para quem a compaixão de sangue já era.
Para reforçar ainda o rol das incidências,a ligeireza com que o extremismo vai tomando conta do mundo,recrutando com um facilitismo impressionante,protagonistas que andam perdidos no labirinto das perturbações da mente,nascidas de uma desorientação que é o próprio mundo que as está a criar,com fundamentos num cinismo(exibicionista) adverso á vivência conjunta do ser.
É mais fácil,e conveniente ignorar o cerne da questão,e colocar a "multidão" a discutir o "sexo dos anjos",mas meus amigos,a pedagogia para situações desta natureza,há muito tem estabilizadas respostas de um enorme sentido prático,pois o exercício onde a tolerância possa chegar,é sempre bem vindo e previdente,quanto à ultrapassem das linhas que estabelecem o bom senso,e numa conjetura de razões extremas,só se pode responder com a mesma energia motivadora para aniquilar a audácia de quem já não pensa,e apenas age.
A vida é feita de altos e baixos,e se ainda for possível chamar à razão quem agora errou,e se destes houver disponibilidade clara e inequívoca para recomeçar um outro trilho de vida,ainda que nunca abdicando da punição que possa criar um sofrimento pedagógico no acerto psicológico,pois que se avance e se apoie,já a quem na continuidade desonesta das suas convicções doentias,mente com "cuspidelas atrozes",pois que punido seja numa "quarentena" que dure o tempo que for necessário,até a sociedade se sentir segura da sua maior ameaça.
Custcruz