Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Leão amedrontado,ou a repetição de um filme que parece teimar em chegar ao Natal...




Repetiu-se o filme como ante o CSKA.E continuo a pensar que ainda que antes do jogo já se instalasse polémica de índole tecno-tática,e esta acerca das opções do Jorge,nada apaga a postura da primeira parte,onde o Sporting foi capaz de quase tudo,menos em lidar com o pico das emocionalidades. Em Teo Gutierrez,percebeu-se perfeitamente o exemplo em que no momento sublime da consciência finalizadora,havia desproporção no acerto com que se concretizava a construção das jogadas,e a colocação desconexa nos equilíbrios individuais com que se anseiam os golos.O mesmo será dizer,que no Sporting se precisa de refletir a razão ou as razões pelo qual a equipa oscila claramente ao longo de um jogo,e principalmente quando necessita de saber responder a essa mesma lacuna.Pior do que não saber,afunda-se na concentração,na estabilidade posicional,e também nos equilíbrios das transposições,vindo então ao de cima a falta de pernas de João Pereira,a baralhada nas marcações,e a hipotética falta de classe de jogadores que se sabem comportar-se como no primeiro tempo,não tem sentido que se apaguem no segundo.Depois sim,coloco em causa a lentidão de raciocínio do Jorge,que bloqueia no convencimento de um golo de vantagem,que deve sempre ser abordado com a ambição "de matar o jogo",e não no apego de defender a tal mais valia,que até foi concretizada com alguma sorte circunstancial.É que com o empate,até aquela equipa turca de tão inferior qualidade,conseguiu assustar,e o pesadelo ainda se insinuou de pior monta.Depois,bem...depois,era bom que "os carrilhos" da equipa se acertassem plenamente,o Brunito se calasse mais,e as expetativas não se posicionassem entre "a espada e a parede",afastando pressões exageradas sobre um jogo em que quem não se liberta,nunca é feliz,e nem de certo faz feliz ninguém...Repetiu-se a história,e com o Outubro ainda a começar,e o Novembro a percorrer,não sei se chegamos a Jerusalém,(quer dizer a Alvalade),e pelo Natal,a ilusão de Jesus ainda se revele com a validade sonhada.Espero que sim,mas muito há para trabalhar no espaço da mente,isto digo eu,que como sabem sou um muito polémico,e para além do mais muito convencido.Desculpem lá ...OK?