Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

O Mercado da Figueira,e a tradução fiel dos seus números e realidades...





Já para mim e num futuro muito próximo,a tradução fiel destes números aqui apresentados serão desmistificados pela verdade,por uma verdade que por ser do tal futuro próximo...não se vislumbra por agora,mas na continuidade do destino da vida,abalarão uns tantos,e se como a tudo o que é luz dos nossos olhos,não lhe amputarmos os impulsos rejuvenescedores,continuarão "os flaches cintilantes"a iluminar o virtuosismo dos seus distintos caminhos.

Mediante a realidade projetada na sombra,também a explicação vai ser previsível,os jovens não querem,os jovens não gostam,e o que está a dar é colocar aqui,a musica,os comes e bebes,e enfim,socializar com a muita população que Figueira tem de Outubro a Maio,assim como no Mercado da Ribeira em Lisboa,não sei se estão a ver...

De resto,a utopia dos sonhos intervalará enquanto desgraça,pois quando uma mais valia não é bem ponderada e se alicerça em vaidades repetidas,vende-se um passado de glória,e compra-se um futuro tão igual a tudo aquilo que tem apagado a Cidade da Praia da Claridade.
Quanto aos jovens,o que não falta neste espaço são clientes de "mochilas às costas",deslumbrados pelo rio,pelo mar,ou pela serra,ou pelo encanto com que o horizonte nos abraça.
Ainda que,coitados,se por exemplo quiserem fazer uso do WiFi,ou tentam adivinhar a senha,ou caso contrário contarão com a preocupação de "um mau da fita" que a seu custo vai tirar fotocópias,e colocá-las no sitio de onde misteriosamente são retiradas,ainda que enfim,se as "ocorrências" fossem apenas deste tipo,ainda o mau era menos,e o brilho de uma obra com méritos firmados,não deixaria dúvidas quanto ao destino para o qual se concretizou.
Já quanto à importância sócio-cultural deste espaço,todos os que sentem a Figueira de alma e coração se orgulham do Mercado Eng.Silva,mas como tudo o que é belo também é cobiçado,e nos tempos que correm,o melhor será estar atento "a sombras e passos" que o possam ofuscar,ou quiçá,até fazer evaporar na essência identificativa com que hoje o faz restar como "o último reduto da povo" da nossa terra.

Custcruz