Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 9 de março de 2016

Mercado da Figueira à beira do fim,ou o princípio do desespero...



Depois de se saber,de mais uma proposta para um novo regulamento para os Mercados do Município da Figueira da Foz,e ao mesmo tempo observar comportamentos em volta da sua afixação,em uma das portas do Mercado Engenheiro Silva,não será de todo descabido mencionar a total desorientação que tomou conta da esmagadora maioria dos concessionários,e principalmente porque os seus aprumos intelectuais,não se revelam tão consistentemente atentos,e minuciosos no conhecimento das matérias elaboradas,e onde para além do que possam captar por prática de vida,não deixar de existir um desconhecimento do direito legislado,que no seu conteúdo efetivo ou falta dele na proposta apresentada,até os pode prejudicar nos seus interesses profissionais.

Verdade seja dita,que as suas culpas estão bem presentes num passado recente,em que tendo uma Associação no próprio espaço,que assim se revelava capaz no entendimento dos seus anseios e preocupações,e assim também podia agora agir em suas defesas,tenham num consenso absurdo e sobretudo muito estranho,determinado a sua extinção,para neste momento se colocarem num "deus me acuda",onde nada nem ninguém lhes parece valer.
Por pertinente,também não deixará de se observar,que quem promove estes sucessivos e desgastantes exercícios de alterações de "REGULAMENTOS"em tão curtos espaços de tempo,e que pressupostamente está a cumprir o consignado na lei,exiba uma frieza chocantemente pragmática e descomprometida,na falta de clarificação e sensibilidade em propostas colocadas há consideração,mas aparentemente a titulo definitivo,e que por serem apresentadas com o tal cariz duvidoso,não manifesta o acautelamento de quem por ali já exerce atividades ao longo de muitos anos,e que sob a tutela da mesma entidade,sempre aceitou numa correspondência certificada com provas administrativas e oculares,aquilo que agora não podem,nem devem ser tratadas de ânimo leve,e muito menos com a ligeireza do empenhamento que se vai revelando nesta ocasião,e por se incorrer no risco do não cumprimento do sentido de justiça adaptado ás circunstancias,quer sob o ponto de vista humano,e "quiçá" até legal,embora que sob esta matéria,e no que diz respeito a outros concessionários,nem é preciso esclarecimentos nenhuns,pois esses direitos são efetivos, e podem ser aplicados por quem de direito.
Enquanto se coloca a "malta" a discutir os crachás com nome próprio e idênticos aos de "supermercado",num espaço que se quer com uma imagem valorizada na história e tradição de tudo o que lhe acrescente as respetivas e mais refinadas emoções,ou ainda se imagina as consultas mensais de uma listagem de presença de concessionários e colaboradores,correspondente ao dia anterior,e relativo a um controlo de assiduidade perfeitamente caricato,ou seja enquanto duas propostas normativas que se podem classificar de inadaptáveis e absurdas ao espírito de um Mercado Tradicional,onde até em tempos,o erro dos "carrinhos de compras abriu hostilidades desnecessárias perante o espírito que badala as intenções,mas que agora,serve de "distração,para que entretanto se misturem estes "alhos com bugalhos",e se tente esquecer o mais importante,não fazendo enfase ao essencial,tal como naquilo que são direitos adquiridos,e que em nada podem estar condicionados a "Regulamentos" que surjam posteriormente diferenciados dos atuais.
Curioso mesmo,é a proposta feita nesta regulamento para a atribuição temporal dos espaços de venda,e onde já se reduz 3 anos aos 10 previstos a módulos e bancas,que foram "contemplados" precisamente no atual regulamento em vigor,e concretizado em 2013,e com a qual postura se pode deduzir que se está a gerir este espaço com uma meta apontada a 10 nos,para aquilo que será o fim do Mercado Tradicional,e a gestão sob a alçada única do Município.
Quanto aos panfletos,que não se poderão com este regulamento distribuir num espaço semi-público como o Mercado da Figueira,serão muitos os espaços comerciais envolventes a perder,nomeadamente e por exemplo,o Casino da Figueira,e na pessoa do Dr.Domingos Silva,que assim deixará de ver as razões da sua administração publicitadas,e pior do que isso,será implementada uma atitude fascistizante para com o exercício de liberdade consignada no sistema democrático português,e que assim impedirá qualquer manifestação ao direito de liberdade de expressão.
Quanto à utilização de instalações sonoras autónomas dentro do Mercado,esta só para rir,uma vez que com a que se tem agora com tanta qualidade de som e escolhas de estações de rádio,não tem qualquer sentido haver qualquer tipo também de receios,é que esses já foram sol de outras lutas,e agora há que criar novos horizontes sonoros na procura de uma verdade travestida em "touradas mal amanhadas".