Passam-se os anos,mas ainda assim as memórias não se vão esgotando de todo,porque num mesmo clube,era impossível pelos múltiplos cruzamentos,e no mínimo,perceber-se quem se envolvia em paixões onde o servir era o menos,e ver felizes quem embarcava na Nau Navalista também era concretizar a missão de uma alma,que há muito tinha tomado conta dos que fielmente escolheram honrar o brilho mais audaz do orgulho Navalista.
O remo,é a história de um vai e vem movido por velocidades estonteantes,impulsionado em espaços estreitos e limitativos do erro na exposição da vontade,é perseguir o sonho,olhando à sua volta,mas de costas para a meta,a não ser que o timoneiro acompanhe os bravos, e lhes indique o que falta para vencer.
Ao Augusto Alberto,tenho-o como um silencioso,este Timoneiro dos timoneiros,e Mestre dos remadores,era uma pessoa que fazia questão de passar pelos intervalos da polémica,ou sei lá,se calhar falava baixinho para a vida,o certo é,que não complicava os relacionamentos,e muito menos se dava a conhecer,e quem dele queria saber,que se informasse por entre os mais próximos,na certeza porém,que não encontraria nada que obstruísse a marcha da ambição de um clube,que sem os remos no seu destino perderia a principal razão de ser.
Augusto Alberto,foi agraciado com a atribuição da Medalha de Mérito Desportivo em prata dourada por parte da Câmara Municipal,e muito justamente,não só pela dedicação que desde sempre se reconheceu dentro e fora do clube,como pela competência com que conquistou e fez conquistar medalhas,troféus,e prestigio para a Associação Naval 1º de Maio da Figueira da Foz,e principalmente ajudou a formar seres humanos, com valores que certamente lhes ficaram e ficam para a vida.