Na conferência de imprensa de antevisão ao clássico, Rui Vitória expressou o seu desejo para este FC Porto-Benfica: "Gostava de marcar aos 90'+4 e vencer".
É,o Benfica evitou a derrota no Dragão,mas a verdade seja dita,e sem tirar mérito ao bom aproveitamento do seu ultimo lance de ataque,e entre os escassos que criou ao longo de toda a partida,digamos que se calhar "algo" do que apenas a sorte,fez o treinador Benfiquista sorrir no final da partida.
O líder incontestável do campeonato luso,foi manietado durante praticamente todo o jogo,tirando os últimos minutos do primeiro tempo,e a espaços decisivos da segunda parte,onde os portistas souberam responder com aprumo à reação mais afoita e natural das águias,que ainda assim nada alimentaram para um desenlace que se veio a verificar ao cair do pano,e se revelou tremendamente injusto para quem mais fez por vencer.
Nos encarnados,quem mais brilhou de novo foi Ederson,mas sem que não deixá-se de ser acusado de mau sofredor no golo de Jota,o que num remate cruzado,e com aquela intensidade e precisão,eu gostava mesmo era que quem o diz lá se fosse colocar uma vez na vida,para experimentar o que a horizontalidade de um remate pode exigir a um guarda-redes.
Durante a primeira parte,o Benfica,teve uma oportunidade flagrante num cabeceamento bem medido e colocado de Lindelof,chegando a bola a embater no poste,mas antes disso,teve o Porto mais que oportunidades para marcar uma diferença que o tranquiliza-se para o desenrolar do prélio,e não fosse como já o insinuei,Ederson,e alguma aselhice azul e branca,e não me parece que a profecia do Mister Rui Vitória,se viesse a concretizar como um grande balde de água fria.
Não venham dizer que o Benfica na segunda parte virou o jogo,porque não o foi em rigor observativo,já que se os encarnados ganharam mais posse de bola,mas não o traduziram em oportunidades de golo,tirando aquele grande remate que fez também brilhar Casilhas,e que se expressou na pouca ameaça de viragem no marcador.
Tudo se conjugava para a conquista dos três pontos por parte dos pupilos de Nuno Espirito Santo,mas Hector Herrera,haveria de sair do banco para entregar o ouro ao bandido,ao que Lisandro não se fez rogado na subida á baliza contrária,e no aproveitamento do batimento de canto ingenuamente oferecido pelo mexicano azul e branco,e centrado de forma eximia por André Horta.
A Nuno Espirito Santo,gostava de lhe dizer duas coisas,primeiro,é de que cada vez mais estou convicto,de que naquela "conferencia de imprensa do outro dia",ele concretizou mal a explicação da construção de "um jogador à Porto",ou seja,de também de uma equipa capaz de vencer mais vezes do que perder,,mas que neste jogo,se notaram de forma clara esses compromissos coletivos,e tudo porque o segredo da "a alma"foi enorme,e o espirito de equipa transbordou o que naquele dia se escreveu.
Em segundo lugar,e mesmo que Hector Herrera,tenha cometido um erro de palmatória,e decisivo no desfecho do jogo,nunca por nunca deveria ter ficado no chão SOZINHO, e estatelado emocionalmente,pelo tal erro que protagonizou.pois "é aqui",que mais se certifica o quanto mais importante é a solidariedade humana num grupo,onde em todas e quais queres circunstancias que os atinjam,sempre se deve soltar um abraço de regozijo ou de apoio para o pior.
Certo foi,que hoje o Porto foi melhor,e que o Benfica,teve muitas baixas que influenciaram nas suas opções,mas também se ficou com a certeza,que vamos ter campeonato até ao fim,e isso é bom para o mais fiel adepto do futebol.
Soares Dias e os seus auxiliares,estiveram bem,e não haverá razões significativas para se lançar a "telenovela das arbitragens" durante esta semana.