Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 23 de maio de 2013

E os homens 100% sérios têm lugar na política?



Até podem ter,
 mas têm que disfarçar muito bem.
E até podem tentar,
mas têm que "se preparar" muito mal.
Até podem mesmo sonhar,
mas têm que se enganar a si próprios.
O tempo passa e cansam-se,
deixam de ter pachorra para lidar com o vício,
sentem-se solitários no meio da podridão,
e recusam destinos que não são os seus.
Com o mesmo sorriso que entraram,
encontram a porta de saída,
com as mesmas linhas com que sempre viveram,
abandonam túneis sinuosos sem procurar o seu final.
Convictos e serenos,
voltam a ouvir o sopro das palavras articuladas com a seriedade,
num reflexo espontâneo, 
deixam-se transportar pela adrenalina da liberdade.
Olham à sua volta,
 e sentem a felicidade do voltar a lidar com a diferença,
aquela diferença
que convictamente me faz manter a admiração e o respeito que tenho
 e sempre tive por Vítor Coelho.

Custódio Cruz