Mais do que isso,não será só o agradar a Jesus,mas catapultar a vontade de ser tão bom ou melhor do que os protagonistas que ergueram o agora seu líder aquando do lado de lá da circular.
Jorge de Jesus,antes do jogo disse que "...conhecia os seus ex.Jogadores como a palma das suas mãos...",e mais,que aquilo que foram os valores das conquistas do então seu Benfica,ainda lá estavam,sendo inteligente, porque não os acicatou,e pelo contrário tocou-lhes num tom que manipula o instinto da alma.
Perdeu o Rui,que para ser Vitória terá que se libertar mais com a paixão do futebol,não ser tão pragmático,tão teórico no discurso,tão simulador na imagem,tão doutorado na postura,enfim,afirmar no final que a sua equipa na segunda parte foi mais ativa e pró-ativa do que na primeira,não soa ao ouvido de quem dá "pontapés na bola",e se marimba puro e simplesmente para o "Português bem falado".
Bem,quanto à antevisão do Jogo,o Rui,só soube dizer que também só no final é que respondia a Jesus,e isso foi muito pouco,diga-se em abono da estratégia de quem comanda,pois alinhou no peso atirado pelo atual treinador do Sporting para o adversário,quando o que devia era de forma perspicaz tentar dar uma interpretação,mesmo que distorcida fosse,de que o "pastilhas" estava venerar a sua ausência da LUZ...
Quanto aos aspetos tecno-táticos,vou desvalorizá-los nesta altura da época,pois face aos acontecimentos precipitados em volta dos dois clubes,o fator determinante quando as equipas ainda lançam as sementes para crescerem "no espaço",seria claramente o psicológico,e aí,a perspicácia venceu a ciência,o Rui,continua apenas a ser O Rui,e o Jesus,alargou a sua veneração.