Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Águia Vitória...de vento em popa...


Águia não gelou,adaptou-se ao que vinha,e com bons índices de controlo emocional,chegou a Kiev e espalhou de forma contida mas segura,um esquema tático com ligações fortes entre os setores.Defendeu bem nos primeiros momentos do jogo,e em zonas de enormes probabilidades na recuperação do esférico.Na posse da bola,nem foi a velocidade que marcou pontos,mas sim a segurança na circulação,com boa qualidade técnica,e com um sentido de objetividade que complicou uma mobilidade condicionada nos russos,por encararem o Benfica em jeito intranquilo,pelo respeito que sempre nunca se deve abandonar,mas nunca também se deixar tolher.
Cedo se percebeu,que as águias podiam voar alto neste inicio de partida,mais se confirmou com a elaboração de lances que se afiguraram ameaças sérias,confirmadas depois com uma grande penalidade,onde um pé de apoio foi desapoiado,e Sálvio,com a forma mais simples e eficaz de se executar uma grande penalidade,não facilitou,e colocou os de Lisboa na frente.
Depois,tentou o Dínamo ripostar,e diga-se desde já, que mostraram argumentos para o consolidarem em golo,mas quem não controla as suas emoções,fica sem saber,e sem perceber porque a bola mandou mais.e estes acertaram menos.
O certo também,é que os pupilos de Rui Vitória,controlaram a maior parte do jogo,e quando os russos até materializavam nas intenções,eis que me surgiu,a mim,que ando pouco atento,um tal de Ederson,que invocou classe nas suas intervenções,para ajudar na justificação de uma vitória mais que justa dos da Luz.
O Benfica nunca desarmou na consolidação do resultado,e Guedes muito imparável,desequilibrava na frente,com Cervi a confirmar o resto.
Libertaram-se os de Kiev mais no final da partida,mas já era tarde,para fazerem acreditar quem quer que seja,em reviravoltas pouco prováveis para a efetiva diferença entre uma e outra equipa...pelo menos nesta partida...
Venceu quem mais maturidade revelou,e mais promessa lança em seguir em frente na Liga dos Campeões.