Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

domingo, 23 de outubro de 2016

O poder da imagem no "trambolhão" das palavras...


OH NUNO...oh nuno...
Isto para mim,não passa de puro espetáculo,porque para se "ser diferente", é mesmo trazer algo de novo,e que na audácia possa fazer refletir a "provocação" teorizada.
Se como Jornalista estivesse naquela sala,perguntar-te ia,qual foi "o golpe" de comunicação que tiveste perante quem ali está,se calhar com muito mais cultura futebolística do que tu,e que leva com um alicerce de ideias,que mais não são do que o básico ou o banal que se exige para a construção de uma qualquer equipa de futebol,e não exclusivamente para se jogar à Porto,Benfica ou Sporting.
Então,e quando o Sporting e o Benfica foram vencedores,jogaram à Porto para o serem,ou jogaram "à Campeões"?
Sem compromissos,não há entendimentos em nada,sem cooperação,não existem esforços conjuntos no que quer que seja,sem comunicação,ninguém se reconhece,sem união,nunca se podem somar as seis palavas mágicas que alicerçam uma EQUIPA,mas sem ATITUDE,nenhuma destas intenções vinga.
Até parece contra senso,mas olha,vê se me entendes,e sobretudo "se sentes",porque as emoções também têm alcances sem explicação aparente,mas que se podem perseguir e ambicionar.
É que repito,antes de tudo isto,e não depois,há quase "um fenómeno" que se precipita em muito mais do que essa explicação alicerçada num boneco, e este elemento de ação subtil,é a tal atitude,que não se coloca nos pés,mas sim na cabeça,que suporta pilares de dinamismo tecno-táctico,mais os que tu Mister Nuno,privilegias-te na explanação,e elegeste num alcance de contra-mão em relação à mestria do jogo da vida.
Sabes,(acho eu),a atitude não se decifra só teoricamente,porque tem um segredo de conquista que se resume a um único laço de uma empatia de convicções,que sem este,por vezes nem os compromissos,nem a cooperação,nem a comunicação,são suficientes para marcar a diferença,e que só brilha quando tiveres o mérito de conheceres bem a tua equipa,e assim a souberes comandar,sabendo ser,e fazendo-a feliz.
Esse sim,é o teu maior desafio na prospecção do terreno que pisas...
Para se querer marcar pontos numa imagem aconselhada,não se pode "trocar os pés pelas mãos",e sobretudo não se deixar iludir pelo convencimento de quem por estar "na plateia" ,apenas se conforma e se impressiona com o bailar de um quadro,ou de um teste sonoro,onde se sinaliza a presença de um pressuposto sábio.
Reduzir o campo a 65 metros?
Então Nuno,para onde vai jogar o teu guarda-redes?
Sim,é verdade que todos te entendemos,mas também todos sabemos que a tua preposição é de um radicalismo apenas pretensioso,porque na prática,nunca se pode extinguir "a resistência" de num menor espaço de tempo possível,se concretizarem os mesmos objetivos,e onde se a atitude não mudar,os milagres até poderão não acontecer,mas os bons resultados podem e devem ser uma realidade.
Depois,ainda cais no descuido teórico,de dizer que os resultados não são importantes,e apenas ajudam no processo.
Enfim,olha que cada resultado,é uma certificação de convencimento mental nos princípios propostos,e estes não estão só expostos ao dia do jogo,mas que se espalham pelo balneário,pelos treinos,pelas interações sociais,e por todo o conjunto de vivencias que se precipitem em redor de qualquer equipa,e que se "ao Domingo" não somarem,serão equacionados na maior das naturalidades,e colocados em causa de principio ao fim.
Mais do que construir um boneco,seria mais adequado elaborares paralelismos e simetrias,porque também o jogo de futebol,se reparares,até não tem um só sentido.
Da próxima vez,surge com a mesma determinação,mas por favor,elabora melhor a tua atitude,refletindo-a primeiro,e não te deixando levar pelo instinto de um qualquer agradável estado de alma.
Pois é,trouxeste alguma coisa,mas não conseguiste tanto quanto sonhas-te...
Fica a intenção...
Custcruz