Vive-se num permanente processo evolutivo,e não há tempo para descontinuar o instinto da mente,se há luz de uma conquista se opõe uma outra dificuldade,é a sua própria razão que impulsiona a procura de um final que nunca o é,pois insaciável pela verdade que o assiste,só tolera para viver com os pés em terra,mas nunca para hipotecar a sua consciência.
O arrepio controla-se,mas como espaço refletivo para prosseguir num orgulho que por mais que o esconda,é o segredo para abraçar uma diferença que espanta,que convence e desafia quem não a aceita,e por isso não reflete o eco imediatista de uma conclusão que se imponha com a naturalidade das coisas.
O sonho centra-se quase sempre em encontrar o porquê e o que o justifique,mas quando o artificialismo se interpõe numa perfeição inconsequente,a revolta toma conta do seu mundo,porque por tão pouco,não se evolui em direção a um horizonte justo e convincente para com quem honra a verdade.
Contrariado e moribundo,mesmo que a fé se dissipe,é impensável que a derrota se imponha,e assim de olhos fixos no "corvo negro",segue-se-lhe o rasto numa derradeira investida,que não tem nada que saber,mas tem tudo com que quem o pensa,mas o pode perder sem apelo nem agravo.
Cismá-lo já é um pecado,deixar de profetizar a palavra de Deus é a maior cedência para com quem sempre viveu nesse desafio,porque por ser inteligente nunca lhe fez motivar a alma,ainda que esse extremo seja mais do que uma incógnita na certificação do bem que se deseja.
Restará também sempre uma fé,que se não se precipitar através da religião.o possa salvar com o que se é capaz,mesmo até que se perca o céu...
custcruz