Se calhar até sou um palhaço,
mas com tantas histórias para contar,
com tantos motivos para sorrir...
Mas como bom palhaço,
só sorrio quando deve ser,
e choro quando convém...
É na mistura destas evidências
que brinco para te enganar,
e te olho para me rir de ti...
Que sinto a liberdade da alma
na destreza com que escolho os meus caminhos,
afinal aqueles que fizeram parte do teu sonho...
Aquele que era nosso,
mas que agora é só meu,
mais de quem me entende na viagem
que jamais conhecerás para desconsolo do teu eu...
Há palhaços e palhaços,
figuras e figurões,
e animais que mais não passam disso...
Tristeza...
Sem nem a arte de ser palhaço...
Custódio Cruz