Os espaços-fantasmas despojados de clientes e de comerciantes começam a ser substituídos por projetos renovados, onde até há lista de espera para conseguir uma banca
Substituídos pelas grandes superfícies e relegados para segundo plano durante décadas, os mercados municipais têm vindo nos últimos três anos a ressurgir das cinzas, multiplicando-se um pouco por todo o país os projetos de recuperação de espaços.
As autarquias começam a perceber o potencial de rentabilidade gerado por este património bem localizado nos centros das cidades e a sua capacidade de revitalização do tecido urbano e da envolvente imobiliária.
Uma mudança de atitude que é aplaudida pelos comerciantes do sector, que esperam, ainda assim, um empenho maior por parte das entidades competentes.
“Queremos colocar os mercados para cima novamente. Estamos fartos de ser o parente mais pobre do comércio”, diz Luísa Carvalho, presidente da Associação dos Comerciantes nos Mercados de Lisboa.
In Jornal Expresso