Uma tarte de nata,um descafeinado,e um jogo da Champions para espevitar emoções que apagassem nem que fosse por alguns momentos,as agruras de uma vida que me transtorna a vontade de respirar fundo,e partir para outras batalhas onde a vida se joga também para um troféu,com contornos e brilhos moldados e conquistados por uma atitude que crie respostas que continuem a justificar o porquê de ter muitos amigos,em paralelismo com umas bestas que desenham a minha queda,mas nem sonham que eu até sei voar.
Que jogo viciante este entre o Atlético de Madrid e o Bayern,onde o espetáculo se decifrou em cada momento,com duas equipas diferentes nas filosofias estratégicas,mas muito consistentes nos seus propósitos.
Impressionante o nível motivacional dos madrilenos,que lhe permitiu solidificar uma ligação entre setores,entre dobras e posicionamentos quase intransponíveis para a equipa germânica.
Deixando-nos levar pela primeira parte,foi lindo o momento cintilante de Saul Ñiguez,meu Deus,que hino ao futebol aquele pegar de bola,que alicerçado numa tranquilidade emocional distinta,o fez progredir entre adversários,com preciosismos técnicos de eleição,e com os quais criou o fuzilamento sem espinhas das redes do todo poderoso Bayern.
Depois,os germânicos responderam,pegando no jogo e manietando na circulação de bola,ameaçavam por força do seu querer,e da qualidade dos seus jogadores,mas o certo era mais que evidente,que os pupilos do impagável motivador Simioni,eram barreira que a pouco e pouco se deixou de retrair como o fez a seguir ao golo,e passou não só a defender a vantagem no 2º e 3º terços defensivos(muito mais longe da sua baliza),como a partir daí lançava no ar a ideia do que com a sua predisposição de absoluta tranquilidade,podia matar o jogo,com os alemães "a mostrarem-se mais",e os espanhóis a conseguirem-no "com menos".
Pois que o diga o Torres,que depois de uma excelente recuperação e tranposição,executou um exímio remate colocado no poste direito da baliza adversária,fazendo de todo estremecer "o Vicente Calderon".
Ainda e que apesar disso,já os alemães e em abono do rigor,bem ao seu estilo,e com um remate cá do meio da rua ,também iam "partindo a barra em duas partes".
Ficou uma eliminatória como muitos arrepios ainda por viver,destacou-se um treinador que de há três anos para cá tem colocado o Atlético ao nível dos melhores,e que afinal até perdendo com o Benfica esta época,não se conforma,e mais do que isso,quer ser melhor que o tal e todo poderoso Bayern.
Agora tu,Saul Ñiguez,até me fizeste saltar da cadeira,que obra de arte o golo com que marcaste a diferença neste jogo,olha só não tirei o chapéu,por isso mesmo,porque não uso,se não...
O Árbitro?
Estava lá?
Nem dei por ele...