Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

domingo, 17 de abril de 2016

Eu chamo-me Custódio Cruz,e tu como te chamas?

SENTIDO DE VIDA...
Notas soltas num vazio sem fim, sonhos perdidos no silêncio da ilusão, alma revolta em batimentos conformados, que nunca o hão-de ser por não me satisfazerem a alma...
Calmo,tranquilo, como em seduções sem tempo, escondido,oculto, como num refúgio definitivo...
Perdido entre o querer e o não querer, achado entre as ondas que não me abandonam, e nem me saciam no que sou, por nunca o querer deixar de ser...
O fim quase todos o vêem. mesmo que o sol teime em me iluminar um caminho, a dor quase todos a sentem, ainda que insensível tome conta de mim, o mundo impávido sorri para o sentido da vida, sem que quem o contrarie não lhe deixe de fazer brilhar o sonho...
É o destino que nos move, e a sua escolha que nos preenche, é a vida que nos desafia, e o atrevimento que nos define no que conseguimos, é o inconformismo que lima a diferença, entre quem vive ou sobrevive...
Custódio Cruz