Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Conversas de Facebook,o Mercado e a Figueira,os seus inimigos e um Futuro para se refletir enquanto é tempo...

Humm,grande visionário que me saiu o amigo Olímpio Fernandes,olhe que não o tenho como "passarinho".Bem,mas deixe lá isso,e vamos mudar de assunto.Está aqui a dizer na rádio que percentualmente a crise quem mais atinge é os pobres e a classe média,e que os ricos não têm percentagem significativa nos prejuízos.Sendo assim,meu caro,se fosse rico,e assim continuando a faturar,a sua motivação no investimento e atendendo ás oportunidades únicas,era maior,certo? E olhe lá,com a tal desertificação com as lojas que fecham(como diz e bem...),se houvesse uma "oportunidade"público privada,onde o meu caro iria receber as paredes de graça,metia lá uns tostõezinhos,para ganhar uns tostõeszões,certo?Transtornado deve estar o meu amigão,eu não,eu estou lúcido,só que me falta ainda a reforma,e quer que lhe fale em português refinado?Que não vai valer uma merda,por culpa minha, e realmente da minha peixão pelo futebol,mas também por estar inserido num País com uma segurança social vocacionada para favorecer,ainda por cima os que menos fazem.Olhe resta-me,e porque temos um Casino cá na Figueira,apostar nas Slots,que dá lucro ao Senhor Amorim e aos seus,que é o mais rico de Portugal,mas percentualmente não pode distribuir em muitos prémios,se não tem também que fechar portas.Segredos eu?Hum,amigo Olimpio Fernandes,deve estar a ficar "cota",porque de repente parece que já não me conhece.Olhe amigo,o meu fim,ou vai ser dramático,ou extraordinariamente feliz,e quer acreditar,que tenho tudo na mão para escolher?É verdade,aqueles que dizem que sou muito inteligente não se enganam,e tenho ainda outra vantagem,venho de família humilde e pobre,e ainda há dias olhava para baixo da ponte,e vi lá um espaço que não é assim tau mau para eu dormir,com aquele som calmo do rio a correr e tudo,quanto ás refeições,o outro da cáritas tem razão,só morre à fome quem quiser.Está a ver amigo,eu sou um resistente,eu amo a vida,e vivo com tudo o que esta me der,e o problema de muitos é que nunca o conseguem,e por isso se...é melhor calar-me...Pronto,vai dizer que eu estou mesmo transtornado,mas olhe que não,porque quem é inteligente,é sempre visto como um anormal,obviamente não é?Eu sei,eu sou convencido,mas não faça caso,se não assim,também não me achava tão divertido,e também não ia continuar a pensar,que este algodão não engana.Abraço,e até para a próxima Senhor Olimpio Fernandes.

Olimpio Fernandes
Centro Comercial do Trabalho ??????
Conta-me ao ouvido o que tens por aí em segredo.O mercado transformado num Centro Comercial????? Ò Custódio Cruz, desculpa ai já, mas deves ter ficado "transtornado" com a vitória da Naval,Então o comercio local, está de tanga, tudo a fechar as portas, desculpa aí essas trágicas visões, meu caro amigo de longa data, uma especie de algodão que não engana
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Comentários
Marco Figueiredo Nesta cidade que tudo copia de bem e de mal , vislumbro um mercado da Ribeira como em Lisboa . De um lado o mercado antigo , com peixeiras , fruta , flores , talhos , assim para turista ver e do outro lado os restaurantes típicos mas caros para os turistas dos cruzeiros e dos hotéis franceses . Normalmente não me engano e como dizia o outro , e raramente tenho dúvidas.
GostoResponder19/5 às 17:31
Custodio Cruz Cruz Hummm...queres ver que há mais transtornados como eu na Figueira?
GostoResponder19/5 às 18:50Editado
Luís Caldeira A experiência em Lisboa correu muito bem e o mercado da ribeira está muito atractivo tanto para turistas como locais. Quem lá investiu não se arrepende certamente. Não seria tão difícil quanto isso na Figueira se houvesse vontade.
Custodio Cruz Cruz Luis,comparar Lisboa com a Figueira,é impossível,por aqui o Verão são "dois dias", e o inverno dez meses.para além do mais,a desertificação do Concelho por falta de jovens como tu e a minha filha,que tiveram que ir aí para Lisboa para governar a vida,é mais que evidente,estrangeiros,só no tal verão,e no inverno,só se levarem o Marco Paulo e companhia para animar "o baile",mas olha que os idosos estão "tesos" e não podem ir a festas.Já basta ver o Casino,e os poucos Restaurantes e Cafés que resistem,às moscas,e a praticarem um horário incrível para a normalidade exigível. E depois o Mercado da Figueira tal como ele está,é dos poucos sítios onde se deslocam os estrangeiros,mas pelas particularidades que tem e que os atrai de forma clara.Têm a Praça de Touros da Figueira onde andam a pensar tapar(teto amovível),e colocar Restaurantes no interior,e fazer eventos como aí em Lisboa,experimentem,se resultar ganha o Bairro Novo,e o Mercado Tradicional e a Figueira.Não destruam duas hipóteses,para ganhar uma,apostem numa,para tentar ganhar outra.Sejamos realistas e inteligentes,e não se queira é, oferecer espaços públicos a privados.
Luís Caldeira Mister, bem sei que Lisboa não é Figueira e não podem ser comparáveis e muito menos copiáveis que é a tendência errónea que muitos autarcas têm. Mas também me lembro de uma Figueira bem mais movimentada e se hoje está tão deserta é por sucessivas politicas que tão pouco protegeram os interesses dos figueirenses, algo que melhor o mister conhece bem melhor do que eu, mas que podemos observar no desprezo de manutenção de espaços da cidades, da redução da estação de comboios a um simples apeadeiro de Coimbra de onde já nem os comboios para linha do oeste saem, ou a falta de uma dinâmica de marketing que atraia portugueses e estrangeiros a vir passar férias à Figueira, numa altura em que o longe se torna cada vez mais perto e o turismo está a crescer noutros locais nacionais e quando até há poucas décadas a nossa cidade era uma referência para portugueses e espanhóis nas férias em Portugal.
Mas também vejo "gente jovem" que ficou na Figueira e que foi capaz de criar dinâmicas que há dez anos se pensavam impossíveis como festivais de música de uma dimensão considerável e crescente com o Fusion aí tão perto ou o Woodrock em Quiaios, sem falar do sunset que tem por trás a RFM. Aquilo que imagino no mercado é algo que pudesse ligar esta dinâmica jovem e moderna ao tradicional do mercado, com espaços de restauração modernizados, não muitos caros e por isso mais atraentes a públicos mais jovens, aproveitando não só os já existentes mas criando também espaços tipo quiosques de refeições mais rápidas (talvez no andar de cima, será que daria?), que não fossem tanto pelos hamburgers mas sim pela conjugação harmoniosa com os produtos tradicionais do mercado como peixes grelhados, saladas, etc. Porque não em horários mais noturnos para que os jovens que hoje enchem o Foz Plaza para jantar e que de seguida vão a pé até ao bairro novo ficassem mais perto dos bares nocturnos para benefício de ambos os espaços. Até podiam não ser de abertura constante mas que tivessem a liberdade de ser abertos apenas ao fim de semana, quem sabe em colaboração com restaurantes já existentes na Figueira para que mais do que concorrência fossem um complemento que aproveitasse o seu conhecimento e os enriquecesse. Penso que chamaria gente ao mercado tradicional e que mesmo que por vezes os horários de funcionamento não coincidissem totalmente criaria o hábito de lá passar em alturas diferentes e com o propósito de lá comprar algo que espreitou no sábado à noite e que gostou. A hipótese do coliseu é algo que desconhecia mas apesar de me agradar é algo que me parace (e voltamos ao início do texto) uma mera cópia do existente aqui em Lisboa no Campo Pequeno e que me parece ser um investimento despropositado quando temos em conta as propagadas finanças débeis da autarquia e as alternativas que podiam existir, se não vejamos o espaço para espectáculos que está só um pouco a baixo nas Abadias. O Coliseu como espaço que merece ser preservado podia ser algo que fosse pensado para ser complementar em concertos de maior envergadura e que só me parecem fazer sentido no verão, podendo por isso a intervenção ser menos dispendiosa financeiramente. Para restauração parece-me que a solução do mercado seria também menos dispendiosa, até porque o mercado sofreu uma renovação há pouco tempo e pela dimensão e integração com o já existente não seriam necessárias grandes alterações. Mas é claro que eu não estou aí e não vejo o dia-a-dia da cidade. Já não tenho presentes as suas dinâmicas e aquilo que imagino pode não fazer sentido. De qualquer forma é bom pensar nas coisas e reflectir em soluções para os espaços que queremos preservar. Grande abraço

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Custodio Cruz Cruz Prometo resposta para mais logo quando sair do Mercado,agora não é possível face à dimensão da reflexão que fizeste,e muito dentro do que eu penso.Por enquanto ainda não me despojaram do módulo onde estou para executar esse possível aproveitamento comercial,e assim ainda pode ser que tenha possibilidade de hoje arranjar dinheiro para comer,e ter uma vida ainda que pobre,mas minimamente digna.Abraço e até já...
GostoResponder9 h
Custodio Cruz Cruz Luis Caldeira,tu falas em preservação do Mercado tradicional,mas avanças com espaços tipo quiosques para se fazerem refeições simples,pois bem,no primeiro andar do Mercado há mais que espaço para que tal aconteça,inclusive com a vantagem do piso 0,poder ficar isolado,porque tem portas amovíveis que o encerram,e o separam do primeiro andar, e até proporcionar a hipótese de poder trabalhar inclusive em espaços mais noturnos,
Mas também dizes e muito bem,que nem é prudente,e no caso, perfeitamente inaceitável,que a prática autárquica,e principalmente dos teóricos que sendo engenheiros de formação,são viciados na cópia,por comodismo adquirido na fundamentação com que obtiveram o lugar pago por todos nós numa Câmara municipal,e assim,e por que viram em Lisboa,esses tais pequenos espaços,entendem que só correndo com quem está nos módulos à volta do Mercado,como eu ,e com artigos regionais e de cariz Turístico,os podem ocupar com a gastronomia.Vê bem,subestimam o que têm,em detrimento de algo que os Turistas adoram.E isto assim,não é preservar coisa nenhuma.
O Bairro Novo,neste momento é um perfeito deserto quer de inverno,quer de verão,têm Restaurantes de qualidade a preços acessíveis,mas transformaram o restante comércio em Bares Noturnos,e com isso instalou-se uma perfeita confusão entre atos de vandalismo,abalando de vez o histórico espaço social,que era equilibrado na sensibilidade de idades e gerações distintas.
Complementar interesses entre o Mercado da Figueira e o Bairro Novo,foi desde sempre a minha ideia,mas na verdade,outros interesses rolam em volta de tudo isto,com privados desde há muito a exporem-se à oferta daquilo que é público para seu interesse particular,e tu sabes muito bem,que há muito tempo começaram a construir um Mercado ao pé do campo de treinos do Municipal Bento Pessoa,para correrem connosco de todo.
A hipótese do Coliseu,seria capaz e vantajosa,para além de que não tinha dispêndio nenhum para a Autarquia,já que seria intervencionado com fundos europeus.
Fazerem alterações no Mercado para esse efeito,terão que destruir parte do investimento de há apenas 3 anos,deitando a baixo bancas de pedra,e criando espaços planos para poderem colocar tipo esplanadas com mesas para "os comes e bebes"...
Pois,é verdade,o CAE nas Abadias está às moscas,e tem salas de espetáculos,Restaurante,e tudo o mais,e é ali mesmo ao lado,o Foz Plaza,está deserto durante a semana,e só anima ao fim de semana,o Casino,ainda agora de lá vim,tem os empregados à porta,e tem sala de espetáculos,bares,jogo e tudo o mais.por amor de Deus,então vai-se acabar com um uma mais valia para a cidade e o concelho,traduzido nos estrangeiros que já agora visitam o Mercado,e onde disparam flaches de contentamento com o que vêem?
Vai-se arriscar a perder algo ganho,em tempos tão difíceis,e assim se ficar sem nada durante o dia para se ver,a não ser o deserto da praia da figueira,a morte da Rua da República,o assassinato escandaloso do Jardim Municipal etc etc
Como vês,o problema não se pode só resolver com copos,mas com a recuperação daquilo que destruíram para interesse de alguns e não dos figueirenses.

"..."gente jovem" que ficou na Figueira e que foi capaz de criar dinâmicas que há dez anos se pensavam impossíveis como festivais de música de uma dimensão considerável e crescente com o Fusion aí tão perto ou o Woodrock em Quiaios, sem falar do sunset que tem por trás a RFM..."

Outra verdade que tu mencionas,mas sabes,muita gente que foi a alma dessas iniciativas já cá não estão,e foram para o estrangeiro,e os que estão,de inverno não estão.
E sabes que mais,porque sei quem és,acredito e sinto o teu sentido construtivo,mas olha,não é nos pressupostos sentimentais com que alicerças as tuas opiniões,que se gerem as dos glutões que estão a destruir a nossa terra,e por isso amigo,ir-mi-às dar razão,mas só quando eles acabarem com tudo,e depois alinharem por "outros terrenos" que lhes sejam dados de graça.
ABRAÇO.