Serão de certo muitas as emoções que se irão distribuir no próximo Sábado pelo Campo de Treinos do Municipal José Bento Pessoa.
Uma equipa que tem feito uma época exemplar em termos de formação,merecia a cereja no "topo do bolo",mas para isso é confrontada agora com um jogo que pode valer tudo,ou nada,ainda que também já nada se perca no que de bom cada jogador aprendeu e cresceu nesta época de 2015/2016.
Que os seus níveis emocionais sejam controlados pela vontade de serem iguais ao que já estão fartos de nos mostrar,e que não se deixem levar em tremedeiras despersonalizadas das expetativas que tenho em convicção,e de certo nos irão dar bons jogadores para a próxima época,seja em que categoria for.
Eu sei que é fácil falar,mas também sei que se não forem protagonistas na audácia de não ter medo de ser felizes,no final do jogo estarão a carpir mágoas que não terão retoma,que vos farão chorar,que vos farão sentir frustrados por já terem provado a vossa qualidade,e agora a merda de um tal medo mais provocado por quem não vos quer bem,nem há Naval,até não vos tira o ABRAÇO dos VERDADEIROS NAVALISTAS,mas condiciona a natureza desse gesto.
Querem um ABRAÇO FORTE,APERTADO e carregado das estrelas que vos irão iluminar na diferença que tanto todos desejamos?
Então fodass,entrem em campo e sejam iguais a vocês próprios,rebentem com os limites de tudo o que precisarem para estar controlados,e deem mais ainda em cada remate ou pique,concentrem-se sem o treme treme dos putos,e no final encontrem-se com a vossa consciência no que perderem ou ganharem,porque nessa condição,não há resultado nenhum que negue a evidencia do quanto vós sois uns vencedores,e o orgulho de quem,e somos muitos,está ao vosso lado,aconteça o que acontecer.
Perceberam,RUI MATOS,NUNO ANDRÉ,SANDRO MOÇO e COMPANHIA...
"Que o homem que não controla as suas emoções,não é seguramente melhor que o outro..."cnc
Era assim...
Era assim o primeiro teste para quem era meu jogador
e fazia parte da nossa equipa...
Eles não sabiam que os observava sorrateiramente,
mas os primeiros indicativos tinham que estar ali...
Eles sabiam bem e reconhecem hoje aquilo que nunca os mandei fazer,
mas que tinha que acontecer...
Aquele abraço no início de cada jogo
encobria o amontoado de mãos solidárias...
O bater estrondoso dos seus corações faziam adivinhar um grito enérgico
e emanado de um meio de corpos contra corpos,
de almas contra almas,
mas que apenas desenhavam uma só...
Os primeiros juntavam-se de forma firme e convicta,
e os outros que nunca podiam ser outros,
uniam o círculo fraterno de um eixo em que todos
esmagavam mãos sobre mãos...
O grito sonoro soltava-se aos quatro cantos,
e a plateia aplaudia com incentivos de vitória,
como clamando por um final de festa...
Entre mais um abraço e um pique,
e um outro grito de raiva de cada um
e para todos,
como que me acalmava a alma...
E aí sim,
sentava-me tranquilo no banco,
e fitava cada um deles sem sorrisos hipócritas...
Não valia a pena esconder,
eles conheciam-me e eu conhecia-os a eles...
O momento era de tensão
e o desafio era o controle de emoções,
que não se fazia de sorrisos nem de displicências ocasionais...
De resto,
também tínhamos outra certeza,
que no final acontecesse o que acontecesse,
a nossa amizade era muito,
mas muito superior a qualquer decepção de um percalço
que nunca se podia somar a outro...
Custcruz