Um sorriso aberto,
verdadeiro e sem subterfúgios,
num rosto esculpido pelo coração...
Uma alma ali e agora,
espalhada no bem que nunca se vai apagar em que te conheceu,
em que te amou e nunca te vai deixar de amar,
em quem te viu,
e nunca se esquecerá desse teu olhar...
Mãe,
e amiga,
senhora de um mundo,
que não arrefece na falta que fazes,
que te persegue nos exemplos que semeaste,
que te lembra nas lições que nos deixas-te...
Até nem sei se sou poeta,
mas arrepio-me com o que vem de dentro de mim.
e nem mesmo se sou profeta,
mas ilumino a surpresa que nem sabia que era assim...
Aquela que me deixas-te,
e me faz caminhar sem medo,
que calca trilhos seguros,
e vence sem apelo nem agravo,
mesmo que nada pareça,
mas tanto conquiste quase sem se ver...
Pronto,
já te vi,
e também sei que estás aí...
Deixa-me beijar-te como sempre o fiz,
e embalar feliz em teus braços,
sussurrar em teus ouvidos as saudades que por ti sinto,
recordar o teu carinho,
não só no que me deste para não esquecer,
mas no muito mais,
com que sempre te hei-de amar...
Obrigado minha Mãe,
mesmo que o nosso amor nunca se agradeça,
porque é puro e verdadeiro,
e sem fim,
para que tal aconteça...
Até já...
Custodio Nogueira da Cruz
(Custcruz)