Leão consegue tirar Autocarro da Académica do relvado de Alvalade,e segura o primeiro lugar no campeonato.
Mais uma vez com a arbitragem no centro das atenções,quando estes deveriam passar de forma o mais despercebida possível,cada vez mais o Futebol Português se encurrala em tudo o que são excessos despropositados,erros grosseiros,e uma desorientação que só destrói a verdadeira essência do futebol espetáculo.
Dirigentes,treinadores e árbitros,todos alinham na estratégia da pressão,e depois trocam os pés pelas mãos,o bom senso pelo faciosismo,a verdade pela mentira,e só se encontram em confrontos onde poucos ou nenhuns podem bater com a mão no peito,por cadastros que os ilibem de benefícios passados e presentes,por apitos tão dourados,que também por tanto lhes conhecerem os rastos,se apavoram e desorientam de jornada a jornada.
Isso mesmo,o maior escândalo Europeu que visou um setor de arbitragem, foi o processo Apito Dourado,e este,depois de escutas mais que credíveis,factos mais que comprovados,realidades mais que evidentes,não teve punições exemplares,não afastou as sombras do mal,e mais do que isso,rejuvenesceu e credibilizou "caretas" a quem prendem seguranças ilegais,motoristas traficantes,ou se ligam "a tambores africanos",que marcam a cadência de uma colonização onde a força económica também destruirá o Futebol,à semelhança de um país onde o feitiço de outrora,se vai virando agora contra o feiticeiro.
Quanto ao jogo propriamente dito,um canto estudado e mais que previsível na elaboração,deu impulso no marcador a uma Académica,que em resposta à vantagem,se expôs em linhas tão recuadas e medrosas,que conseguiu colocar onze guarda-redes na defesa da sua baliza,permitindo ao Sporting que com todos os espaços para além dos que conquistou,virá-se o resultado ainda antes do intervalo.
Na segunda parte,e com os Leões surpreendentemente inseguros nos primeiros vinte minutos,voltaram a abrir-se alas para que os estudantes se abeirassem da sua baliza,onde Rui Patrício,que de quando em vez se deixa levar na "apanha dos papeis",criou o desenho do golo da polémica,e onde o dito por não dito do auxiliar,aldrabou o prélio em um empate a duas bolas,que não inspirou os conimbricenses em mais do que a asneira que já tinham feito na primeira parte,voltando a tentar resistir ao ataque de um Leão talentoso,e liderados por um endiabrado Slimani,que sempre contando com alma e a garra de Adrien,motivaram em muito o 3-2 final,e concretizado por Montero.
Quanto à arbitragem,prefiro nem dizer mais nada,porque também mais nada falta dizer.