Mais do que duas escolhas felizes,a certeza de que o Carnaval na nossa terra vai ter no topo dois protagonistas divertidos,apaixonados pelo espetáculo,e genuínos na proveniência de um evento que nasceu do povo para o povo,e ao qual es elites sociais,se rendem na busca de uma felicidade feita de coisas simples,e que não encontram na sua maior parte do tempo.
Embalando na euforia do Carnaval,todos ficamos mais próximos uns dos outros,as lágrimas do dia a dia secam-se momentaneamente,e até a infelicidade sorri sem vontade,como que num esforço para esquecer a escuridão de um rumo,e invocar a esperança por um novo acordar.
Longe também vão os tempos,em que por se nadar em dinheiro,se compravam com exagerado dispêndio figurões talhados pela oportunidade hipócrita de elevar sentimentos,que fizessem transcender um efeito amnésico perante o colocar e o tirar da máscara,que durante os restantes dias do ano se usava e usa na exclusão dos mais desfavorecidos.
Hoje,a criatividade é mais que chancela obrigatória,e ainda que o mundo em teima role nos preceitos do vício,a margem encurtou as rédias do artificialismo,e por isso,é na espontaneidade das verdadeiras emoções,que a tradução deste evento pode honrar a essência com que a diversão espalha sem rodeios nem constrangimentos,a liberdade de se ser feliz,nem que seja só por três dias.
Saúl Ricardo,e Luísa Marques,no Carnaval pelo Carnaval,e nada mais do que isso...