Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Saúl Ricardo,e Luísa Marques,no Carnaval pelo Carnaval,e pouco mais do que isso...



Mais do que duas escolhas felizes,a certeza de que o Carnaval na nossa terra vai ter no topo dois protagonistas divertidos,apaixonados pelo espetáculo,e genuínos na proveniência de um evento que nasceu do povo para o povo,e ao qual es elites sociais,se rendem na busca de uma felicidade feita de coisas simples,e que não encontram na sua maior parte do tempo.
Embalando na euforia do Carnaval,todos ficamos mais próximos uns dos outros,as lágrimas do dia a dia secam-se momentaneamente,e até a infelicidade sorri sem vontade,como que num esforço para esquecer a escuridão de um rumo,e invocar a esperança por um novo acordar.
Longe também vão os tempos,em que por se nadar em dinheiro,se compravam com exagerado dispêndio figurões talhados pela oportunidade hipócrita de elevar sentimentos,que fizessem transcender um efeito amnésico perante o colocar e o tirar da máscara,que durante os restantes dias do ano se usava e usa na exclusão dos mais desfavorecidos.
Hoje,a criatividade é mais que chancela obrigatória,e ainda que o mundo em teima role nos preceitos do vício,a margem encurtou as rédias do artificialismo,e por isso,é na espontaneidade das verdadeiras emoções,que a tradução deste evento pode honrar a essência com que a diversão espalha sem rodeios nem constrangimentos,a liberdade de se ser feliz,nem que seja só por três dias.

Saúl Ricardo,e Luísa Marques,no Carnaval pelo Carnaval,e nada mais do que isso...