A vergonha continua,em pouco mais de dois anos após a inauguração do espaço tradicional Mercado Engenheiro Silva,vai este reduto do povo somando rombos uns atrás dos outros,traduzidos em atos de gestão danosa,e por isso perfeitamente inadequados a uma estratégia adotada para a sua sustentabilidade futura,criando-se debandadas previsíveis de quem parece revela apenas interesse em cumprir preceitos quiçá obscuros,ou no minimo ilógicos,e isto face a comportamentos surrealistas para os tempos que se vão vivendo.
Será normal,que uma concessionária já idosa,que explorava à longos anos um espaço exterior,e outro interior,tenha abdicado de um,e ficado com o outro no interior do mercado,atulhando-o com artigos degradados,e mantendo-o praticamente encerrado durante estes tais dois anos e meio,mantendo pressupostamente o seu pagamento,e oferecendo assim de forma benemérita à Câmara Municipal,um valor arredondado de dois mil e quatrocentos euros?
Face ao regulamento em vigor,será aceitável,que se venha a assistir por parte dos serviços camarários,a pressões aterrorizantes para presença assídua de concessionários que têm direitos adquiridos na sua atividade profissional,e que nunca falharam com as suas obrigações,e ao invés a dita senhora,só agora,e passado todo este tempo,lhe exigiram o que aos outros tem sido uma constante,e numa postura descriminatória?
Será humano,e justo,que se confronte produtores idosos em obrigações fiscais que de todo desconhecem,e assim,sem qualquer esforço pedagógico e de ajuda,lhes reservem apenas o incentivo natural de abandonarem uma mais valia para as suas miseráveis reformas?
Que interpretação se pode dar,a ações de contacto pessoal com outros concessionários também de idade avançada,e onde se sugere o abandono dos seus espaços?
O que aconteceu a uma preponente comercial para o primeiro piso,que depois de analisar em pormenor,arquitetar ideias,e executar um projeto com custos significativos e conclusivos quanto à sua intenção,tenha deixado evaporar este sonho como que por encantamento?
O que significará "a casualidade",de no tempo da abertura do concurso para esse restaurante comparticipado com fundos comunitários no primeiro piso,tenha proliferado nos mais variados meios de comunicação,um outro interesse idêntico e paralelo,em terrenos administrados pelo Instituto Portuário,e em frente ao Mercado da Figueira?
Que dança de "abre porta e fecha porta",por parte da Figueira Parques,é aquela que todos assistimos à meses,também no primeiro piso,e que não cumpre a palavra já tão badalada do senhor Presidente da Câmara,na concretização de obras para um serviço que pode beneficiar o espaço?
Por hoje,apenas aqui deixo um "lamiré"de uma realidade que vai colocando em causa um Mercado que já foi de privados,e o deixou de ser,mas ou muito me engano,continuam sonhos maquiavélicos para o travestir entre uma coisa e outra.
Mas sobre isso,a ver vamos...
"Viver,e jogar nos limites,pode ter um preço demasiado alto..."
Pois pode,mas ainda está para se saber qual é o preço,e quem o vai pagar...