Digamos que este Mundial no Brasil me aproximou um pouco mais do futebol,afastado por vicissitudes que me colocaram no meio de "guerras" de convicções e objetivos destintos no modo,com o meu fervor luso e a atitude emotiva de fazer lembrar o trajeto do meu ex.Jogador Hugo Almeida,de acompanhar a nossa seleção, e ver até onde a "redescoberta do Brasil" nos poderia voltar a fazer escrever a história de uma identidade também meritória no futebol,já sobre a prestação da nossa seleção,silenciei-me a partir da altura em que um chorrilho de asneiras hipócritas se soltou na fina flor dos atuais "comentadores da bola",que em tempos me motivariam a um derimir de argumentos,nas agora sinceramente, e por força de novas emoções adquiridas na essência do divertimento,prefiro que "vomitem" os tais modos de vida que sustentem os seus penachos e mesmo "maminhas de leite",para quem sabe quando eu quiser e bem me apetecer confidenciar a quem me quiser ler, o porquê do fracasso desportivo da nossa "mais que tudo" naquele evento de nível mundial,mesmo que até já tenha dado algumas "dicas" em tempo oportuno.
É,estou feito um pretensioso, mas deixem que vos adiante que cada vez menos tenho pachorra para me preocupar com isso,porque ainda hoje recebi outra carta da A.N.dos Treinadores de Futebol,que me volta a sugerir que pague as cotas em atraso,e mais,dá-me a conhecer que se não o fizer brevemente a minha inscrição numa tal Plataforma do IDPJ,para a obtenção do Título Profissional de Treinador de Desporto,de futuro não posso exercer a função de treinador em competição alguma,enfim,como nem sei o que faça,o mesmo será dizer que "mais condições" tenho para me marimbar para o que pensam de mim.
Mas pronto,hoje à tarde "perdi-me" a ver o jogo França/Nigéria,surpreendido à medida que o tempo passava,perguntava a mim próprio que França era aquela que tão categórica foi na primeira fase da prova,e que se a exigência repetida neste mundial, de primeiro o dinheirinho,e depois a entrada em campo,por parte dos jogadores Africanos,estaria a ter um reflexo tal,que até final do jogo o facto mais notório foi de que o favoritismo Francês esteve sempre colocado em causa,ainda que na parte final a maior maturidade dos gauleses tivesse ditado leis de supremacia.
Deixando para "os outros" as análises de por exemplo as "transições e as contra transições(?)",prefiro sinceramente refletir sobre apenas dois pilares técnicos fundamentais,o real e o "enigmático",o que vi e o que se poderia ver,enfim,procuro avançar no "desconhecimento" para encontrar novas perspectivas,é isso,aquele vício que sempre me assistiu...
A França fez quase durante toda a partida o papel de "menor", e a Nigéria de "maior",os africanos impunham-se com uma inteligente e poderosa atitude ofensiva,circulando a bola com muita segurança colectiva e individual...
Sim,porque se como equipa o pragmatismo elaborado era capaz,quando a bola dependia da unidade, soltava-se um perfume técnico e psicológico que solidificava avanços com a objectividade com que fez o golo estar perto,mesmo muito perto, de atirar com os nigerianos para a frente no marcador.
Se não era menos verdade que na ação defensiva e mormente na segunda linha,"os verdes" evidenciavam alguns equívocos posicionais,menos mentira também não era, que a França só descia pela certa,e quase durante 80 minutos,só por duas vezes conseguiu explorar essa debilidade e materializar oportunidades de golo.
Entretanto o guardião francês continuava a brilhar,e a Nigéria a surpreender com oportunidades repetidas de golo,e foi aqui que me apeteceu fazer mais perguntas introspetivas...
E se a Nigéria marcasse,seria capaz de manter a mesma atitude após o golo?
E se a França sofresse,teria capacidade para "cair em cima do adversário" e "esmagá-lo" como todos esperavam?
Bom,aqui está o enigmatismo da questão,até porque foi de certo o maior desafio do treinador da Nigéria(e de todos...) na fase de preparação,pois seria importante assistir até quanto estaria a equipa capacitada em manter a postura psicológica jogando na vantagem,e usufruindo de eventuais espaços nas áreas ofensivas,pudesse assim,como seria normal acontecer, continuar a materializar a objectividade do seu jogo,e mais provável seria a sua passagem à próxima fase...
Quanto à França,surpreso estava com o seu futebol desgarrado,feito de passes errados,cruzamentos desconexos, e de uma agressividade que "se calhar"só mesmo o "efeito Platini" impediu o árbitro de expulsar um dos azuis,e mesmo só mostrar um amarelo,quando um francês partiu uma perna negra...
Como diz o velho ditado," que quem não mata morre",e porque antes disso se vai desvanecendo a mente por tanto desgosto inoportuno,chegou-se à reta final,e já nem mais sacos de dinheiro que chegassem ao Brasil,impediria a maturidade "do grande" se assumir como tal,e do audaz se perder em sonhos onde quase tudo estava a seu favor,e por fim,até a si próprio se atraiçoou...
Olhem,gostei de ver este jogo,e se calhar ainda vou ver mais um ou outro neste Mundial do Brasil 2014...
Há,esta leitura de jogo executada de forma simplista e sem "termos científicos",foi para não alongar muito o texto, pois quiçá ainda poderia o comum dos amantes do futebol ficar mais confuso com o que já anda, em cada vez que liga a TV ou o Rádio para tentar perceber o Desporto Rei...
Quanto às "aspas",é para defender os propósitos de avanço,de reflexão,de evolução na "coisa"...
Perceberam?
Eu também "não"?
Quanto às "aspas",é para defender os propósitos de avanço,de reflexão,de evolução na "coisa"...
Perceberam?
Eu também "não"?
Até já...
CNC.