Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sábado, 12 de julho de 2014

Um poeta,ou um filósofo...ou nem uma coisa nem outra...


Adeus...

O mundo é grande,
e multiplica-se em esquinas de vida,
repete-se o gesto,
e segue-se em frente na procura de novas emoções...
Dizer adeus,
 pode ser apenas por breves momentos,
por algum tempo,
ou por muito mais do que esperado...
Mas o que fica,
não se apaga porque queremos,
e muito menos pelo que sentimos...
Trilhar os mesmos caminhos,
é equivocar horizontes conquistados de alma e coração...
Repetir a partida,
é comparar o incomparável dos sonhos da vida...
Dizer adeus,
é gesticular um ponto final,
que não obste a uma continuidade por uma outra luz,
ou por um outro brilho que nos faça felizes de novo...
Dizer adeus,
 também pode ser o fim,
onde o gesto nunca se repete,
e apenas na saudade se terá o aceno da memória...

Custódio Cruz