Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sábado, 26 de julho de 2014

Opinião...


O amor divide-se em quatro quartos,
um exercita a mente,
outro aloja-se no coração,
ainda outro refresca a alma,
e por fim,
 a áurea do sentimento espalha-se na imagem que mais o possa reforçar...

O mesmo será invocar,
o que de um todo nunca se poderá dispensar...

Eu amo Portugal,
e muito me orgulha de ter um relógio que marque o compasso do meu País,
que se eleve aos céus e engrandeça o Povo a que pertenço,
mas na essência,
é a raiz da minha Paixão que certifica os meus valores mais profundos...

São as diferenças de cada canto,
que espalham o amor de um só encanto,
e se ao "canto luso" eu pertenço,
à nossa Figueira agradeço o que sou,
o que sinto,
 e o que identifica essa emoção...

Eu tenho um relógio que não é só meu,
por tanto significar para uma cidade e um concelho,
batendo agora certo nos pulsos e repousos,
não brilha com luz própria,
não abraça a vontade do momento,
não certifica a identidade que faz sonhar uma população...

Porque te quero tanto Figueira da Foz ?