Cobertura amovível para Coliseu Figueirense abre portas a novos eventos
A administração da Companhia do Coliseu Figueirense apresentou ontem à tarde o projecto de reconversão – cobertura móvel «Lanik» e ventilação da praça de touros (idênticas às construídas na arena de Évora), da autoria dos arquitectos Carlos Guedes de Amorim e Conceição Reis da Costa e que permitirá a realização de diversos eventos todo o ano.
A intervenção maior (cobertura e ventilação) encontra-se orçada em cerca de dois milhões de euros. Contudo, o projecto prevê ainda “a modernização ou construção de uma base de uma série de espaços de apoio, como sanitários, camarins, locais de venda e promoção dos espectáculos, zonas de convívio e de lazer destinadas ao público”, explicou Miguel Amaral.
Segundo adiantou o presidente do Coliseu Figueirense, “a intervenção, para além de dotar o edifício de outras valências, permitirá ainda assegurar a preservação de um edifício classificado e marco de uma era histórica da cidade, do concelho e da região”.
A proposta confere ao redondel figueirense “um potencial ainda maior para se apresentar como palco de excelência para realizações de eventos de índole turística, cultural e desportiva, sem esquecer o espectáculo tauromáquico”. Concertos, passagem de modelos, exposições, feiras, congressos são algumas das possibilidades a realizar.
Salienta ainda Miguel Amaral ser este “um espaço único na cidade com capacidade para colher cerca de 6.000 espectadores sobrepondo-se, assim, de forma substancial, à lotação actual do Centro de Artes e Espectáculos na sua maior sala com capacidade para 800 pessoas e do Casino Figueira, que não vai além das 400”.
Salienta ainda Miguel Amaral ser este “um espaço único na cidade com capacidade para colher cerca de 6.000 espectadores sobrepondo-se, assim, de forma substancial, à lotação actual do Centro de Artes e Espectáculos na sua maior sala com capacidade para 800 pessoas e do Casino Figueira, que não vai além das 400”.
Para que esta conversão possa sair do papel e passar à realidade, “não pode a Companhia do Coliseu Figueirense comportar com todo o referido esforço financeiro, não possuindo a necessária capacidade para dar resposta a um projecto desta natureza”.
Explica ainda Miguel Amaral que a Companhia do Coliseu Figueirense “não poderá deixar de ter como parceiro privilegiado a autarquia de forma a permitir a formalização de uma candidatura a fundos comunitários que permitam a angariação de verbas suficientes para colocar em prática a obra em causa”. Numa fase posterior, o presidente do Coliseu Figueirense espera ainda o apoio da autarquia na “promoção e dinamização no preenchimento da agenda de actividades a serem levadas ao referido espaço”.