Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Figueira da Foz hipotecada por maus feitios,ou talvez "algo" mais do que isso...


Triste mesmo,é ver uma família desavinda,e a quem o Coliseu Figueirense diz tanto,e ao qual nunca por nunca se deveria colocar em causa a concretização do que quer que fosse,no engrandecimento continuo de um simbolo "que é de todos",pela expressão arrepiante de uma alma que só é sentida por quem na Figueira nasceu,ou se apaixonou pelos cantos e recantos que embalam o entusiasmo do nosso orgulho.


A "Malta do Viso",corporizou-se desde sempre como um verdadeiro grupo de amigos,e ainda que o tempo e as vicissitudes da vida possam ter criado diferenças de cariz social,e até político,jamais se notou distanciamentos no tal conceito de espírito de"família",onde  o envolvimento de pais,filhos e netos,ricos ou pobres,mais não fosse que um regresso a um passado vivido pela pureza de uma infância,a que com o evento Festa da Sardinha,todos tinham oportunidade de reviver numa aproximação tão mágica quanto marcante,e prestigiadora dos valores que devem defender a nossa terra.


Sem subterfúgios,nem hipocrisias,nada daquilo que mais divulgado foi como razões para a divisão entre a "Malta do Viso" e a Companhia do Coliseu Figueirense,me convence,e acredito mesmo,que outros interesses que tanto andam na corda bamba de um País onde o sistema político cada vez mais se revela fragilizado na falta de valores que o credibilizem como um meio para servir o todo,terá como que num efeito contagiante,elaborado as "diferenças malignas" que colocaram de costas voltadas os amigos de outrora.


Soube-se entretanto,que no decurso de uma reunião ocorrida entre a Autarquia(representada pelo vereador Dr.Carlos Monteiro e pela chefe de divisão de Turismo,Margarida Perrolas) e a direção da Malta do Viso,se terá chegado a um acordo,para que a Festa da Sardinha tradicionalmente organizada sob a ação decisiva e meritória desta organização Associativa,venha a ser realizada nos dias 2,3 e 4 de Junho de 2016,no pavilhão multiusos,sito no «Parque das Gaivotas»,o que registo com enorme agrado.pois só vem provar que ao respeito com que se tratou os concessionários do Mercado da Figueira na colocação temporária das suas atividades naquele apetrechado espaço provisório,não se terá esgotado na margem dinâmica com que depois dos já muitos valorosos eventos ali concretizados,se possa agora também ali colmatar divergências que só poderiam prejudicar um evento reafirmado na divulgação condigna da nossa terra.
Com esta atitude interveniente da Câmara,está lançada uma reflexão que deverá ser ultrapassada por quem se expôs ao extremo,e agora com humildade,sentido de responsabilidade e amor à Figueira,deve saber avaliar o quanto um recuo de um qualquer passo atrás,pode demonstrar os exageros com que também um qualquer ser humano pode  ser confrontado enquanto erro de palmatória.
Sentem-se à mesa,voltem a unir a "Família",e que no próximo ano,a Festa da Sardinha volte ao Coliseu Figueirense.