Mais do que locais de comércio, os quiosques são parte integrante da paisagem da cidade, que ajudam a definir e embelezar. Conscientes da importância da uniformidade, conforto e estéticadestes pólos de atração do olhar que se instalaram em Portugal no século XIX, conquistando, desde então, habitantes e visitantes, o Município da Figueira da Foz tem em curso uma operação de renovação dos quiosques existentes e colocação de seis novos, localizados em pontos estratégicos da cidade.
Hasta pública a 23 de fevereiro
Hasta pública a 23 de fevereiro
Com um visual uniforme, que atualiza o tradicional desenho dos quiosques em três modelos distintos, concebidos pelo técnico superior da autarquia, arquiteto Nuno Mendes, os novos equipamentos que serão atribuídos para ocupação e exploração através de uma hasta pública, a realizar no próximo dia 23 de fevereiro de 2016, pelas 10 horas, por meio de proposta, em carta fechada, seguida de licitação, no edifício dos Paços do Município irão dinamizar a Av. Dr Joaquim de Carvalho, junto ao Parque Infantil das Abadias; a Rua Joaquim Sotto Mayor, no parque de estacionamento junto ao Coliseu Figueirense; a Praça Quinta da Borleteira, próxima do Centro Escolar de S. Julião/Tavarede; o Espaço a poente do edifício dos Pilotos da Barra; a Rotunda da Ponte do Galante, do lado da praia; e a Zona da Tamargueira, no parque de estacionamento de autocarros.
Renovação da concessões em vigor
Paralelamente, também os nove atuais quiosques em terreno municipal existentes no concelho, à exceção do quiosque em alvenaria do Jardim Municipal, por ser edifício classificado, serão substituídos pelos novos modelos, na sequência da renovação da concessões em vigor, num esforço que poderá rondar os 250.000€.
Para além do benefício estético para o concelho, o investimento municipal terá retorno, segundo explicou a vereadora Ana Carvalho, em conferência de imprensa realizada esta segunda feira, ao longo de um máximo de 20 anos, através do pagamento de rendas que vão de 71€ a 149€ mensais, consoante os modelos, a que acresce a taxa de ocupação de espaço público, num valor que não excederá os 70€/mês, e ainda, por opção dos concessionários, as taxas devidas por colocação de esplanada, opção que só não está disponível para a localização junto ao Coliseu Figueirense.
Quanto aos valores bases de licitação, variam entre os 600€, para os quiosques simples, de 10m2; e os 800€, para os quiosques duplos, de 20m2.
Três novos «americanos»
Já os três quiosques «americanos», que recuperam a imagem do veículo caraterístico da Figueira balnear do século XIX, situados na Tamargueira, Ponte Galante e Pilotos da Barra, com 26m2, têm como valor base de licitação, respetivamente, 1000€, 1200€ e 1500€. Registe-se que, nas duas últimas localizações, o caderno de encargos inclui a obrigatoriedade de garantir as operações de abertura, encerramento e manutenção dos wc’s públicos vizinhos, autonomamente ou, no caso do quiosque junto aos Pilotos da Barra, em coordenação com os demais espaços comerciais existentes. O quiosque americano da Tamargueira terá instalações sanitárias obrigatoriamente abertas ao público, enquanto os quiosques simples e duplos podem optar pelos modelos com ou sem wc’s.
«Esta é também uma forma de a autarquia resolver um problema que tinha com a manutenção e disponibilização de instalações sanitárias públicas, ao mesmo tempo que os concessionários beneficiam da proximidade de um equipamento naturalmente procurado», explicou a vereadora.
Os quiosques podem acolher diferentes atividades, da venda de jornais, revistas, tabaco, artigos de papelaria e artesanato, flores, gelados, alimentos pré embalados e bebidas em recipientes não reutilizáveis, para além de outras, sujeitas aos regulamentos municipais em vigor, mediante autorização da Câmara Municipal. «Os concessionários dos quiosques atuais, que até agora não pagavam renda à autarquia, mas apenas a taxa de ocupação do espaço público, manifestaram, todos, a intenção de renovar as concessões, nos novos termos, o que é demonstrativo do interesse do negócio», acrescentou, informando, ainda, que «foi a procura, por parte de particulares, que ajudou a definir as localizações dos seis novos quiosques».
A proximidade a escolas e locais de lazer e a facilidade de paragem/estacionamento de veículos foi outro dos critérios utilizado.
Registe-se que a duração dos contratos será de 15 anos, podendo os mesmos ser prorrogados por um único período de 5 anos. O critério de adjudicação será o do valor mais elevado proposto e/ou licitado a título de prémio de adjudicação, pela exploração do quiosque para cada localização, sendo o valor dos lanços mínimos de 100,00€.
«Para além das vantagens estéticas, o executivo acredita que estes seis novos quiosques podem ajudar a combater o desemprego, promovendo, nomeadamente, o autoemprego, em condições particularmente favoráveis, já que o maior investimento inicial é assumido pela autarquia. Desonerando desse esforço o empreendedor estamos a dar oportunidade a quem possa ter, por exemplo, dificuldades em conseguir um crédito bancário para dar os primeiro passos num negócio com um investimento de base muito avultado», concluiu a autarca.
Mais informações podem ser consultadas aqui ou obtidas por email enviado para municipe@cm-figfoz.pt.
Como já adiantou o Dr.João Ataíde,já por lá começaram as obras para instalação da Figueira Parques,já foram tiradas medidas para por lá surgir a Litofish,e já se está a dar todo o apoio e motivação aos muitos interessados "no módulo da cesteira",vai finalmente avançar o Restaurante no primeiro piso,já por lá está uma exposição de "carros e carrinhos" nas lojas em bruto,e paralelas ao antigo prédio do gelo,de certo reservado a alguma surpresa que nos possa colar a emoções de maior agradabilidade.
Mais ainda,se adianta nos mentideros do nosso burgo,que desde a um consultório médico,ao regresso da dinâmica Lusiaves,que se aguentou expectante no Parque das Gaivotas,mas não regressou curiosamente depois da renovação,e que agora com o Talho da Beira desocupado já encontra razões suficientes para o investimento.
Enfim,quanto aos Serviços da Conservatória instalados no Edifício de Justiça(Tribunal da Figueira da Foz),depois de ter havido interesse em uma só loja,mas posteriormente lhe terem dado espaço em duas para melhor implantação,mais não resultou esta intenção do que num silencio ensurdecedor,e muito estranho na falta de uma resposta que se impunha divulgada,por razões de ordem moral e social ,e atendendo à origem de uma ideia que pode ser alvo de especulações maldicentes.
Ainda,que por ali se diga,que depois de três anos a decidir,vai mesmo,e finalmente avançar,dando expressão à filosofia da colocação de serviços para a tal dinamização prometida.
Quanto às bancas vazias do Mercado,nunca ouve tanta ocupação na sua história,e por isso não são aparentemente preocupação estratégica num futuro próximo.ainda que também,e precavendo algum erro de cálculo,se conste que vai haver uma divulgação ampla como agora a exemplo dos «AMERICANOS»,de licitações públicas para o Concurso de Adjudicação.
Ou será que isto é tudo «lume» sem fogo?