Pouco,somos muito pouco para tanto rivalismo no dia a dia,e sempre e só depois de sabermos olhar à nossa volta,percebemos que afinal qualquer trilho tanto nos dá como nos tira,que ao cruzamento com os brilhos da felicidade,sempre também nos expomos ao declínio da ascensão.
Ninguém sobe só por subir,como ninguém desce só por descer,mas também ninguém pode prever um destino feito só de luz.Talvez mesmo o desígnio de se ir mais além,tenha o maior enigma de uma vontade onde a justiça funciona sem dó nem piedade,ainda que com a perseverança de cada um,se possa tentar contrariar essa ponta final.
É isso mesmo,mais não somos do que pó,que em deslumbre fascina um propósito,mas em arremessos imprevistos nos empurra para lá de um horizonte tão mudo quanto silencioso.
Por entre olhares se descobrem as paixões,com uma rosa se espevitam sentimentos,face a face se pode sentir o olfato do amor,mas nada que não possa tombar à suavidade de um fim de linha.
Por cá,sempre estes pensamentos são emoções para não se sentir no dia a dia,como numa sequencia de ações,que mais não são do que uma fuga acomodada em um egoismo de circunstancia.
Quando a escuridão encontra,e se aproxima de quem,alguns sopros brandos se espalham nuns quantos,que não souberam ou nem se atreveram a entrelaçar os sonhos com as coisas simples da vida.
Depois,já é tarde para quem abala,ainda que na tentação dos que ficam,poucos se libertam na lição semeada aos quatro ventos.
Custcruz