Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

sábado, 31 de janeiro de 2015

Vidas difíceis...


No fio da navalha...



quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Um adeus prematuro...


Nascer sob gritos saudáveis,
crescer seduzido pela magia estonteante de uma bola redonda,
correr à velocidade com que os anseios se insinuam à paixão de quem verdadeiramente ama o futebol e a vida,
saltar de alma leve para brilhar como uma estrela,
rematar e fazer golo para explodir e fazer vibrar quem o acompanha,
ser feliz e fazer feliz quem com uma modalidade escreve tantas histórias para contar e nunca esquecer,
lembrar e nunca apagar de uma memória 
que ainda assim até faz soltar aquele sorriso de quem é agradecido com o que conquistou,
e por isso se assume como um enorme campeão...
É o mundo,
é a vida,
é o destino,
é Fernando Ricksen caído num labirinto de incidências imprevistas,
tal igual o futebol o é,
amparado na luz dos seus companheiros recusa abandonar de todo o palco dos sonhos,
entre lágrimas furtivas espalha a felicidade que desde sempre só naquele quadro de emoções encontrou para alimentar as suas firmes ilusões...
Hoje,
 deambula triste,
mas também feliz porque afinal não foi esquecido...

Custódio Cruz




terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Momentos silenciosos...

Fotografia de Luis Pessoa


Também em fotografia as coisas simples ilustram uma enormidade de emoções,
preenchem vazios brilhantes,
e ligam o muito e o pouco que a vida nos oferece no todo.


Custódio Cruz

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Observando...


Ainda bem que nas reuniões da Câmara Municipal da Figueira da Foz se evidencia atenção para com o ultimo "reduto do povo",melhor ainda que, se entende a preocupação na defesa de um espaço para o qual não se deve olhar de forma leviana,mas mais do que isso,se preserve enquanto o pouco que a nossa terra tem para oferecer num âmbito que curiosamente hoje mais os políticos elegem como solução para a captação de verbas que possam engrossar o vazio dos cofres lusitanos.
O turismo,é um "filão" ao qual só quem tem capacidade de resposta também tem acesso ao êxito das suas mais valias,e se na pura das verdades,é ali que convergem todos os quantos nos visitam,e isto seja em que época for,por outro lado não será menos utópico que se possa vir a constatar no Jumbo,Pingo Doce,Inter-Marché,ou até no futuro Continente,disparos fotográficos que alimentem o desejo de quem procura através da história,locais onde ainda se afirmam presentes emoções sócio-culturais características dos verdadeiros Mercados Tradicionais.
Nesta ocasião,invocou-se a gestão,lançaram-se números,articularam-se respostas,comunicaram-se novidades,pressupôs-se uma estratégia,desenhou-se uma realidade,enfim,foram assumidas atitudes,lançaram-se expectativas,e agora é saber esperar pelos resultados.


sábado, 17 de janeiro de 2015

Diferença...



Passado é passado,
ainda que com brilho e luz própria,
desvanecem-se os gestos,
mas não se diluem os sentimentos,
apagam-se as ilusões,
mas não se esquecem as conquistas desfrutadas...

Viver e morrer,
criar e crescer,
sentir e nunca esquecer,
lembrar e voltar a escrever...

Palavras leva-as o vento,
quando o nada se aconchega ao vazio,
já os sonhos prenderam o tanto,
de tudo o que para cá da alma ficou...

Não foi o esforço que encantou os olhos de quem amou,
mas uma luz que iluminou aquele destino,
libertando pequenas estrelas de um feitiço,
que por o não ser tanto 
se parece com isso...

Amar,respeitar e chorar,
tributos múltiplos para um só momento,
que nos envolve e não os leva com o tempo...


Custódio Cruz

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O Charlie e os falsos profetas...


Ás boas intenções sempre as preferi observar com o tempo,o instinto das pessoas de bem converge naturalmente para reações vigorosamente solidárias e imediatas,mas no calor das emoções,sempre há quem por força de circunstancias viciadamente desenhadas,assuma um moralismo que não se coaduna com a realidade prática das suas vidas.
Nesta ocasião,manifestou-se "o rebanho",mas entre estes,piores há,os que são "os lobos" que nos seus habitats naturais elaboram a liberdade de expressão por linhas tortas,e pior do que isso,impõem-na num RADICALISMO traduzido em artifícios terroristas e não menos desumanos do que o dos desprezíveis assassinos da vida de quem quer que seja.
Se eu sou CHARLIE?
Se calhar sou,assumindo toda a dimensão da liberdade de expressão,retratando a prática do meu dia a dia,e mais do que isso,não pecando no débito para com a minha consciência.
Quantas das personalidades presentes em Paris,não influenciam e mexem com as mais profundas bases da liberdade e da verdadeira democracia?
Quantos fecham os olhos à luz,e deixam a escuridão tomar conta dos sonhos que brotam de modo puro e cristalino na vontade de cada um?
Por esta chacina provocada por loucos,já não era mau que a reflexão dos "profetas da verdade" coordenasse o sangramento e o cheiro nauseabundo de quem o suga no interesse parcializado e doentio,e numa demonstração de revitalização democrática,tivesse a coragem de desmistificar aquilo que já nem é insinuação aos olhos de ninguém.
E tudo isto,porque são muitos os que não querem ser só CHARLIE,mas muito mais do que isso,abraçar toda uma ação comunicativa onde se preencha um mundo iluminado pelo respeito entre os povos,alicerçando as filosofias e credos numa tolerância capaz de reduzir "o mundo dos loucos",e aí sim,controlar o tal extremismo emanado dos desequilíbrios mentais,mas também muito originados por fúteis e excessivas provocações,que só podem conduzir a atos onde "as pontas" se tocam,e electrizam os caminhos da PAZ.
Bom,entre tantos,também quero acreditar que alguns até ficarão com esta carapuça nas mãos.

Custódio Cruz

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Tirem este talento do mar...


Um abraço de um verdadeiro amigo,
o reconhecimento de quem sente,
o resgate por quem é capaz...

O sorriso grato pelas emoções divididas,
os gestos que iluminam um talento "perdido no mar",
o impulso que certifica a vontade de não o deixar perder...

Intenso,espigadote e de alma  grande,
astuto,criativo e desconcertante,
eis o sete dos sonhos adiados...

Observa mas não fala,
sente mas não conta,
explode mas não avisa,
brilha e ninguém o apaga...

Enrola-se na bola,
mas com "as pontas" nos bicos das chuteiras,
não perde o fio à miada,
e sorri tranquilo para as malhas do jogo...

Não sabe perder,
mas nunca desiste de ganhar,
quem lhe saiba "dar a volta",
com boa história fica para contar...

João Vasco,
um homem do mar,
mas com "o segredo" que o futebol tanto tenta encontrar...



Custódio Cruz

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Outros tempos...

E para além do mais também escrevia textos...
Hoje não me apetece,mesmo que até acerte mais nas "vírgulas"...
Amor,muito amor ao futebol e há minha terra,e se calhar é por isso que hoje não estou tão rico quanto me faria geito...