Afinal a vida foi,é...e será sempre um desafio na sequência sólida de percorrer caminhos que se ajustem à reflexão equilibrada e tolerante, onde os projetos nunca acabem, e se definam cada vez mais naquilo que queremos ser, e não no que os outros querem que nós sejamos...
Perceber que refletir e concluir são atos que não podem estar confinados apenas ao reflexo daquilo que experimentamos sozinhos, ou obcecadamente vemos nos outros,caindo assim na tentação de criar verdades absolutas agarradas a pressupostos com falta de equilíbrio identificativo da nossa própria vontade...
Não podemos nem devemos querer para os outros aquilo que foram momentos nossos,e ajustados apenas e só para nós próprios...
Fazer crescer é educar e tentar ser amigo,é procurar limar com valores acrescentados os passos próprios de uma imaturidade pela qual quando jovens naturalmente passamos,e ou se está bem atento,ou então ficamos apenas por nossa conta,e isso pode ser muito perigoso...
Sinto sinceramente que os "meus" me olham com a admiração de quem foi livre de escolher o seu próprio caminho,com responsabilidade e dispensando cópias comportamentais,mas entendendo que a partir de uma "base experimentada" também podemos ramificar genuinamente o nosso próprio"eu"...
Só se vive uma vez,e tirar originalidade a um ser,é limitar as emoções que estavam reservadas para cada um,e isso eu penso que não é justo...

Custódio Cruz

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...

Aprender com a nossa sombra,e fixar os olhos em outras...
"...No dia em que me silenciarem a voz,não me apagarão os gestos,no dia em que me aniquilarem os gestos,nunca farão esquecer os meus sentimentos..." CustCruz

terça-feira, 30 de setembro de 2014

A voz e os sons,a luz e o destino...


Desprezo...

Emoções que me transportam para lá do fim,
que soltam em fuga a essência que me constitui,
que me liberta de forma estonteante para muito longe das mediocridades com que me confundem...

Vivo com o sonho de ser verdadeiramente livre,
procuro e desejo o tempo em que não tenha que olhar para trás,
e possa partir em busca dos meus silêncios mais profundos...

O tempo em que abrirei os braços e sinta o espaço imenso de uma doce solidão,
o momento de uma partida que não me prive de estar com quem gosto,
mas evite a presença de quem já me cansei...

Desistir é um fim indesejado,
mas só quando a vida não repete por repetir,
viver é também saber escolher a vontade do coração,
na oportunidade de se ser feliz num passo que seja o primeiro dos muitos que nos enxuguem as lágrimas do passado...

Sei que nasci para vencer,
e esse propósito nunca o vou negar,
amo a auto-estima que sonhei,
e por ela até posso abalar...
Abalar para longe daqui,
mas sem me afastar de quem me quer bem...

Custódio Cruz


segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Afinal o que vale a equipa senior da Naval 1º de Maio ?


Taça de Portugal (2ª Eliminatória )

Jogo no Estádio Municipal José Bento Pessoa,na Figueira da Foz

Naval 1º de Maio
Gonçalo Carvalho,Tito Junior,Tiago Correia,Sérgio Grilo,Jardel Nazaré,(Camarão),Michel 
Rondon,Bruno Brito,Zé Pedro,Nuno Tavares(Mita Pedrous),André Ferreira(Iduíno Junior) e Junior Mendes.
Treinador : Tiago Raposo
A.D.Fafe
Lopes,Raviola,Xavi(Fred),Ricardo,Fernandes,Herculano,André,Silvestre,Cardoso,Ferrinho(Nuninho),Vasco Costa(Vasco Cruz) e Sócrates.
Treinador: Agostinho Bento

Árbitro:  Jorge Ladeiras(A.F.Santarém)
Assistentes:  Fernando Ferreira e Edgar Duarte



Domingo de descanso,à falta de agenda recorri ao toque das emoções passadas,de quando em vez,é assim que faço,é assim que me apetece e me dá na real gana.
A vida não está para grandes dispendios,mas caramba,se acertasse nas minhas perspectivas para este embate,até podia passar a tarde a preencher prognósticos capazes de solucionar as possíveis incidências futuras de uma equipa,a quem se exige feitos assinaláveis,alicerçados em estruturas de mais fácil gestão financeira,mas muito mais complicadas de gerir sob as vertentes que mexem com o jogo,e mais do que isso,com a mente de cada protagonista.
Pela experiência o alicerço,de que melhor oportunidade não tinha quem quisesse verdadeiramente avaliar esta Naval,onde depois de um início muito fraco no seu campeonato,era agora confrontada com uma perfeita prova dos nove,perante um Fafe de ambições planeadas de forma mais sólida,e onde requisitos de ordem financeira traziam ao "palco das emoções" certezas que nem sempre se confirmam desportivamente,mas quase sempre se evidenciam dentro das quatro linhas.
Perante isto,perguntava a mim próprio,até onde poderia ir esta Naval,que virtuosismos sobrariam para o futuro,quem era e o que era esta aposta de um clube que vive nas agruras da uma crise circunstancial,e não só,mas tenta passar a mensagem de um possível retorno a realidades de novo galvanizadoras para o meio a que pertence.
Bom,vamos ao jogo das ditas emoções,e o resto deixemos que o tempo passe,e logo de certo se verá se os coveiros mudam de cemitério,e o herói consegue dobrar o "cabo das tormentas".

Acabar de me sentar na bancada,e identificar o Sérgio Grilo,foi como "o primeiro golo" da minha decisão em ir ver esta partida,afinal de contas,e última vez que o vi jogar,foi mesmo sob a minha orientação técnica,contra já não sei quem,e onde assumidamente ele era avançado,e nunca terá sido preciso ser colocado no sector defensivo,ainda que,ele saiba bem,que se fosse necessário tinha mesmo que o fazer,o que não era admiração nas instruções pedagógicas que tinha todo o grupo nesse sentido polivalente.
Logo aqui,percebi que Tiago Raposo,ainda tinha a vida mais complicada do que pensava eu,já que o César embora no banco,não estaria em condições plenas para jogar,e alternativas pelos vistos não sobravam,sendo que a experiência e humildade do Sérgio,poderiam surpreender muita gente,e revelar-se cruciais para o equilíbrio de uma equipa que queria sonhar naquela tarde de fim de Setembro.
Mesmo ao tempo e como avançado,o Grilo foi sempre muito equilibrado na sua ação entre o que fazia a defender e a atacar,muito bom na recuperação da posse da bola,"saltitão" no jogo aério,concentrado nas "intenções",não vacilei minimamente no acerto da opção forçada.
Cumpridos os 90 minutos,mais o prolongamento,apenas me apetece associar uma palavra e o nome ao que mostrou e concretizou :
Grande Sérgio Grilo !

Sobre o jogo no seu todo,gostei da estruturação táctica da Naval,que lhe deu muita solidez na defesa da sua baliza,e deixou sempre margem na construção de ações ofensivas que pudessem fazer apostar os jovens navalistas no objetivo de também sonharem com um resultado de passagem á próxima eliminatória da Taça de Portugal.
Com os laterais atentos na defesa dos seus corredores,nunca deixaram estes de empreender em movimentações preparadas de apoio à frente de ataque,destacando-se hoje e neste jogo,este tal Jardel,que é mesmo muito bom de bola,e me parece um jovem já com grandes atributos certificados,e face à margem de progressão possível,vir mesmo a ser um caso muito sério no futebol profissional.
O Tito Junior,foi o mais testado durante a partida pela codicia táctica de Agostinho Bento,treinador do Fafe,concentrado e muito motivado,saberá também o que é poder contar com a "cobertura" de Michel Rondon,outro dos que me saltou à vista,como alguém que se "colar" sempre na atitude uma face o mais igual possível,melhor ligará a sua predestinação técnica a uma simplicidade de jogo que se pode tornar espetacular á luz do objectivo coletivo.
O Fafe,mostrou-se mais afoito no ataque durante a primeira parte,mas o acerto também de Bruno Brito e Zé Pedro no eixo,fechavam investidas que pudessem dar profundidade e objetividade aos seus anseios,e nem o "brinde envenenado" concedido pelo guarda-redes navalista Gonçalo Carvalho,que provocou uma grande penalidade carregada de tanta ingenuidade,que quase se poderia pensar "que foi de propósito",e isto talvez só para "dar nas vistas",como querendo mostrar que também estava presente,vai daí,arrancou uma belíssima defesa,e depois durante todo o jogo,o "baixinho" mostrou uma enorme segurança,e uma concentração com que só os melhores sabem lidar.
Enfim,com Tiago Raposo muito ativo no banco(como segundo se dizia na bancada nunca o fez),a Naval ia fazendo crescer a ambição da surpresa,já o banco do Fafe,era bem a imagem do nervosismo de quem não estava à espera que "favas contadas" se evidenciassem tão duras de roer.
O handicap dos verdes,desenhava-se notoriamente pelo esforço da defesa da sua baliza,e ainda da colocação pouco empreendedora no ataque por parte dos nortenhos(experientes),não conseguindo materializar lances de ataque devidamente apoiados e libertos de amarras fixas em jogar num só sentido,tirando capacidade ofensiva a quem os estados emocionais ainda precisam de ser trabalhados para crescer de forma emancipada.
Menos dores de cabeça não tinha o treinador do Fafe,que colocando Nuninho na direita a rivalizar com o Tito,não conseguia resultados significativos para acabar com a ansiedade dentro e fora do campo,conseguindo assim a Naval levar o jogo para o prolongamento,assustando até nos minutos finais,com uma série de cantos conquistados,e que fizeram "suar as estopinhas" do banco dos visitantes.
O prolongamento acabou por vir confirmar o quanto a experiência pode marcar pontos,e depois de um jogo onde se amontoaram muitos amarelos,o risco da acumulação "caíu" para a Naval,e com 10 jogadores contra 11,foi suficiente saber esperar,e com outra adaptação desta feita executada por um jogador de enorme atitude(Iduíno Junior),ao lado esquerdo,mas que não chegou,acabaria por resultar na chave que viria a desequilibrar o prélio.

Para a história fica a eliminação da Naval,mas mais do que isso,não se perdeu a conclusão que se procurava,a equipa da Figueira da Foz,tem um início de campeonato frágil sob o ponto de vista competitivo,mas sem derrotas categóricas,e um empate em Touriz,pode e deve saber que ainda há muito campeonato pela frente,e que sempre pode ser reversível um cenário mais consentâneo com o seu valor.
Afinal de contas ainda,
o Fafe é o reverso da medalha a um mau início de competições no Campeonato Nacional de Seniores,e nesta altura,é líder na sua série de forma categórica.

Resultados e Classificações

JornadaDiaJogoPontosPos.
124.08.2014
Bragança
0 - 0
Fafe
16.º
231.08.2014
Fafe
4 - 0
Cerveira
42.º
314.09.2014
Santa Maria
2 - 3
Fafe
71.º
421.09.2014
Fafe
5 - 0
Vieira
101.º


Bom,e para ir concluindo,consciente deve ficar o plantel da Naval,que fizeram um jogo muito bom,que terá sido o melhor da época,e muito por força da sua atitude,do seu querer,do seu espírito de ambição,e que aquelas camisolas brilharam mais porque a cabeça funcionou em quem por ser jovem tem que fazer prevalecer o engenho em cada passo,em cada passe,em cada intercepção,em cada remate,como forma para além de conquistar bons resultados,possa também dimensionar-se no futebol.
Ter capacidade de sonhar,ficou aqui provado não pode ser só esperar pelo sonho,e se um ultimo classificado se opôs desta forma equilibrada a um líder incontestável,que festejou os dois golos no Bento Pessoa como se tivesse conquistado a Taça do Mundo,então que se marque já o próximo treino só para refletir,pois que o que mais me parece,é que a falta de acerto psicológico não ajuda nada à mescla que se pretende com muitos jovens num só "barco",vencedor e vencedores são aqueles que mais iguais se apresentam de treino a treino,de jogo a jogo,de dia para dia.

Quanto ao árbitro,gostei,sinceramente,sobe o ponto vista técnico e disciplinar,e se no prolongamento terá exagerado na expulsão da Naval,perguntem a quem estava mais perto,pois por mim não posso tirar conclusões a tanta distancia.
O certo,é que o resultado até foi muito marcado indiretamente por esse lance,mas menos certo não é,que durante toda a partida se teve um árbitro imparcial,e que por ser jovem até pode também pensar em outros vôos,assim depois não se tresmalhe em tons dourados.

E a Naval de 0 a 5 ...enfim...


Gonçalo Carvalho,(4)    Entre o tudo e o nada,acabou por conseguir muito...
Tito Junior             (4)    Concentração e sentido prático,o segredo para não falhar...
Tiago Correia,       (4)    Seguro e tranquilo portas meias com a experiência...
Sérgio Grilo,         (5)     Grande na humildade,no empenho e na sabedoria...
Jardel Nazaré,       (5)     Mais que buliçoso,talentoso e com brilhos únicos...
(Camarão),            (3)     Muita atitude,na procura de um momento mágico...
Michel Rondon,    (5)     Predestinado para o jogo,geométrico nas movimentações...
Bruno Brito,          (4)     Escondeu algo mais,para além da intensidade capaz...
Zé Pedro,               (4)     O Zé Pedro,o talento e a mente...
Nuno Tavares        (3)     Difícil brilhar muito,sem a profundidade de jogo....
(Mita Pedrous)      (3)     Abnegado e perdido num deserto de ideias ofensivas...
André Ferreira      (3)      Lutador e inconsequente por falta de caminhos para o golo...
(Iduíno Junior)      (4)     Grande atitude,mesmo a jogar em espaços que não são de todo os seus...
 Junior Mendes     (3)      Destino difícil de fazer brilhar,mas há potencial para expor no futuro...

domingo, 28 de setembro de 2014

Será?


Significados de Custódio : 

(adjetivo)
 O que ou aquele que tem a função de guardar ou proteger alguém ou algo; adjetivo derivado do verbo custodiar, colocar em custódia, garantir proteção ou guarda a (alguém ou algo), resguardar, proteger, deter (alguém).

  Sinônimos: guarda protetor pagão capitão de armas advogado defensor jurisconsulto mandatário padrinho padroeiro patrono protetor amigo adepto admirador aliado apreciador camarada colega companheiro partidário benfeitor beneficiador filantropo humanitário apologista batalhador defendedor paladino sustentáculo tutor valedor vindicativo favorecedor  divindade espírito génio inspiração pai autor fundador inventor progenitor patrocinador mecenas paraninfo curador salvaguarda protegedor tutelar tutor guardião UPSSSSSSS........

E quem me conhece,o que acha?
Um bom Domingo, OK?

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

No facebook à descoberta das almas achadas...



Jorge Menezes Bras Menezes,é uma pessoa simples,com grande parte da tempo vivido de forma intensa e atrevida,poisou agora nos valores que possam controlar e libertar a exteriorização das suas mais profundas emoções.No facebook,tenho captado revelações de gente por quem poucos criam dar alguma coisa,mas se a arte também se cultiva,é uma absoluta verdade que dentro de nós,e naquilo trouxemos ao mundo,sempre existem segredos que ou os descobrimos a tempo,ou se perdem preciosas perspectivas que nunca serão igualadas na intenção.
Por mais incrível que pareça,e entre tantos no mundo,um ser jamais se iguala mesmo que por mais próximo esteja,e sentir as suas escolhas na verdadeira acepção dos seus sentimentos,é um ato que define no rigor perante quem estamos,e naquilo que este vale.
Esta foto,é de um teor tão simples quanto de uma enorme profundidade sentimental,quase nos transporta nas asas daquela ave liberta num trilho que só pode ter um final feliz,que nos enche a alma de uma tranquilidade tão doce,e nos refresca a face com a beleza da vida.

Os tons não "limitam" a mente,mas sim aconchegam-na quente num final de jornada tranquila e capaz de nos fazer vibrar em introspeções sem destino nem amarras de qualquer espécie.

No todo desta descoberta,está muito do que todos queremos,mesmo que se sonhe com os reboliços vitoriosos,se possa nos rescaldos da vida,abraçar a tranquilidade que nos dará a lucidez do que verdadeiramente somos,e conseguimos alcançar.

Parabéns Jorge,nunca desistas de ser feliz,pois basta mostrares que estás presente,e o resto será a "natureza das coisas" que se encarregará de fazer brilhar o que vale a pena.
Custódio Cruz

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Bombeiros Municipais,"os bombeiros da minha rua"...


Olhar para as profissões de forma fria,viver as missões de vida como obrigação pontual,cumprir desígnios estabelecidos,é ser rigoroso na compensação do que se pode usufruir.
Enfrentar os desafios com paixão,sonhar no arrepio do que se pode conquistar,criar caminhos e modos que possam surpreender,é ir mais além na vontade de se ser quem é,e muito mais do que isso,crescer e fazer crescer horizontes que se podem tornar inesquecíveis. 

Custódio Cruz


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Olegário Benquerença nomeado para o clássico Sporting-FC Porto...



Até podia ser para qualquer outro jogo,se afastado ando do futebol,não é por não continuar a ser o jogo da minha perdição,mas por isso mesmo,repetem-se os protagonistas,credibilizam-se quem está gasto na memória dos que amam a redondinha livre e senhora dos seus talentos,encharcam a mente dos apaniguados com anúncios que se perdem num tempo que já não devia ser deles,e como resultado desta maldição,os estádios vão estando cada vez mais vazios,e o Futebol Português cada vez mais oco de sonhos puros.

Foi em Portugal que o Apito Dourado se deu a conhecer ao mundo,foi no futebol luso que "figuras e figurões" se transmalharam em suspeitas e crimes constituídos,que até resultaram em condenações,mas como em outras áreas ainda de maior responsabilidade da sociedade portuguesa,foi tudo uma questão de tempo,e ao alarido comprovado,erguem-se homens que se calhar até são sérios,mas que não deixam de ser finitos na projeção que se pretende para uma modalidade perdida num labirinto onde mais ou menos os vencedores ainda que alternando,se afiguram sempre os mesmos.
Incrível como na arbitragem portuguesa,e à semelhança de uma qualquer área da vida,não surjam jovens árbitros a mostrarem e a credibilizarem uma nova face para uma modalidade que tanto preenche o povo,os árbitros para os grandes jogos "dançam um vira repetido",os dirigentes desse organismo arrastam-se nas sombras dessas nomeações,os dirigentes dos clubes apenas sabem protestar para pressionar a sua vez de vencer, e ao povão reserva-se o protagonismo manipulado de ações que divirtam os "espertos da bola",que criem comentadores de trazer por casa,que vão entretendo quem por desespero das agruras da vida até pudesse encontrar a justiça nem que fosse por noventa minutos,mas assim ainda leva é mais traumas para uma semana de trabalho onde os tais artistas estão mais "de férias",do que a fazer crescer os sonhos daqueles que queriam acreditar num futebol dimensionado à natureza das coisas,e não o artificialismo dos "astutos".
Quanto ao Sporting / F.C.Porto,que ganhe o melhor,e depois do fim,que seja o princípio de uma nova era,que se exige,mas não com caras "assustadas" pela falta de um controle de emoções que só é possível quando o voo não é verdadeiramente livre,e por isso acaba com rotas comprometidas.

Custódio Cruz

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Mercado da Figueira,sim ou não?...


  • Inegável : Mais um verão chegou ao fim na "Sala de visitas da Figueira da Foz",e fazendo jus à sua amplitude histórica,cultural e social,foi este espaço o preferencialmente eleito em toda a nossa terra pelos muitos veraneantes que nos visitaram,foram muitos os milhares que voltaram a elogiar o exemplo que é para o País,uma recuperação com o quase total respeito por aquilo que são mais valias transversais ao tempo,ainda que a crise os trouxesse mais leves nos bolsos,não os deixou de levar com promessas de um retorno em dias que possam até ser melhores.
  • Perplexidade : Com tanta cor e preenchimento comercial no piso 0,interrogavam-se os entendidos da vida,em como à novidade da obra feita,o insucesso se semeasse no piso 1,a não ser,e estou a citar,"...que por aqui também se sonhe em gerir feitos com origem pública,e um dia destes sejam "efeitos" numa "realidade privatizada".
  • Esperança : Grande notícia sonhada por muitos,foi a prática de intenções do atual executivo camarário,em levar por diante a colocação nesse mesmo "piso amaldiçoado",de uma loja do cidadão,mesmo que adaptada ás realidades económicas nacionais,nunca deixa de ser um enorme ponto referencial para catapultar mais ainda um equilíbrio sazonal mais sólido,e capaz de nos fazer acreditar que afinal de contas,sonhar não é só mesmo viver,mas sim também concretizar os sonhos.
  • Estranho : Que dentro das ações desenvolvidas este verão,com intuitos de aproximações sensíveis á alma verdadeira de um Mercado Tradicional,não se tenham esquecido,diga-se que justificadamente,de homenagear as Peixeiras,mas ao mesmo tempo terem a insensibilidade de deixar de mãos vazias outros protagonistas do tempo,como por exemplo, os produtores,que são as figuras mais procuradas e fotografadas por quem vive  fora do nosso canto lusitano.
  • Expectativa : De fazer saliência a um "arés sabores" que anda no ar cá por mercado,onde se espalha a preceito da restauração local,e não só,a possibilidade de "alargar" o espaço a misturas charmosas em geito de Gourmet Society,e que segundo os expert(s) na matéria,que têm reunido assíduamente à beira rio,até poderá resultar como em Lisboa ou Porto,que tem uma densidade populacional "mais ou menos" parecida com a Figueira da Foz, e como tal,  se poderá assumir como uma mais valia para um espaço que se sonha ainda mais "potenciado".Ainda também que certo seja,que depois das inaugurações super publicitadas do Mercado da Ribeira,e Mercado de Campo de Ourique,comecem as moscas a vencer nas estatísticas das visitas a uma realidade pouco acessível para os tempos que correm.
  • Tiro no pé: De bradar aos céus,é a mais que provável extinção da Associação de Comerciantes do Mercado Engenheiro Silva da Figueira da Foz,pelas mãos dos próprios concessionários,que agora se revelam desunidos nos interesses comuns,e que não resistindo a um optimismo que lhes "protegerá o futuro" naquele espaço,querem mesmo é reembolsar uns trocos que ainda por lá estejam,e esquecer que num dia tenebroso de Janeiro não "voaram de circo"para a outra margem porque acautelaram intempéries,e regressaram sãos e salvos "ao barco" que agora não querem defender,e que assim fica vulnerável a pesadelos que poderão afetar a vida principalmente de quem precisa,e que ainda não vive a vida por desporto.Triste,muito triste,preocupante,muito preocupante. 

domingo, 21 de setembro de 2014

Divagações pontuais...


Preocupante,os sorrisos que grassam nas sociedades atuais,rostos doentes pela inércia de se identificarem com o equilíbrio do mundo,mentes perdidas pela prepotência com que orientam os seus egos numa solidez que só a si mesmos convence,e em outros tantos,se retratam na forma certificadora de um facilitismo de vida que só serve para alguns,e que até eles mesmos sabem que não pode ser mesmo para muitos.
Foi sempre assim o mundo,mas também foi nos picos do exagero,do abuso,da atitude rotativa que as revoltas se ondularam vigorosas,agressivas,destemidas e capazes de fazer voltar ao ponto zero um cinismo crónico,que por o ser,nada impede que seja regulado pelo instinto de quem vê e sente a sua sobrevivência ameaçada.
O que seria de esperar,e se revela a passos largos,vai acontecendo de forma imparável.
Entre eles, escolhem bodes expiatórios para camuflarem as faltas que caratrizam minimamente uma sociedade justa,e muitos dos que se achavam intocáveis e protegidos,são deitados fora para iludir o retorno,ou quiçá, fazer acreditar que nunca assim foi,e que a justiça existe sem quebras nem comprometimentos.
Eles são piores ainda do que se imagina,e como solidariedade é palavra e prática gasta nos seus cardápios,aniquilam-se sem dó nem piedade,calcando tudo e todos aqueles que sobram para além dos seus anseios,e que servem para compassar a adaptação às novas circunstâncias de momento.
É verdade,a vida transformou-se num "processo de adaptações",que só artistas travestidos exibiam em espetáculos de alerta moral e em defesa das regras de bem senso,agora generalizou-se o perigo,e o desespero empurrou as sociedades para uma despersonalização que sinceramente não é difícil de arriscar como o caminho para pontos finais tristes,e não sei mesmo se tenebrosos sob o ponto de vista de conduta humana.

Preocupante,o destino dos que estão a ficar entre a espada e a parede,e que por isso se arrepiam na necessidade de uma resposta o mais pronta possível para evitar o esmagamento...e ou são capazes,ou do outro lado porque as contemplações não existem,não haverá hesitações em acabar com quem mais do que tudo,incomoda...

Um bom Domingo,ainda assim para todos,e enquanto é tempo...

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Mensagem numero 1 500...



A vida é uma sequência de sonhos,
onde as nossas metas nem sempre se esgotam em nós,
pois muito mais além,
pode a raiz da nossa vontade coroar outros desejos...

Custódio Cruz

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Perseguindo a felicidade...


"...E até que vim para aqui à 10 anos,onde sou muito feliz..."
Para esta terra?
Perguntou o entrevistador...

Começar aos treze anos,sem percorrer a vida em linha reta,encarar o mundo com a atitude dos corajosos,definir princípios e ser fiel ao sonho de em liberdade encontrar o "canto iluminado".
Olímpio Fernandes,como qualquer ser humano não consegue controlar o subconsciente,e talvez impelido por essa razão emocional,dispensa aqui fazer alusão "a passos" que muitos colocariam logo nos píncaros da entrevista,descreve os palcos de vida que definem no rigor aquilo que foram os verdadeiros troféus,ou seja,aquilo que o descreve dos pés à cabeça,e que lhe deram o sustentáculo para nunca desistir de ser feliz.
Anti-Salazarista por destino,será hoje anti tanta coisa,e tantos mais que por aí andam perdidos e não entendem o "voar de pássaros",conhecendo as prisões da opressão humana,não esquece um passado incoerente com as expressões que até podem ser de esquerda,mas não segundo ele,obrigatoriamente de essência comunista,
Á esquerda,á direita,ao centro,penso eu que reconheço neste(hoje)cabeleireiro de homens,o ser humano sensível à injustiça social,perseverante pelas histórias feitas de equilíbrios,onde o cinismo e as supremacias não têm sentido prático de vida.
Desde que o conheço,ainda continua em débito comigo,pois nunca me explicou muito bem,nem mal,o que é ser de esquerda,direita,ou centro,e isto podendo refletir a prática das coisas no seu modus de vida,mas isso também não interessa nada para "o caso" que aqui me sensibiliza postar no meu Blog,onde um ex.militar do Quartel da Ajuda,se habituou facilmente a entrar à largura da sua porta principal,num dever que lhe foi imposto,mas teimosamente perseguiu os seus sonhos "fugindo quase à socapa" por aquela pequena porta que desemboca numa ruela das traseiras,e que por entre muros encaminha os passos para a calçada.
Pois é meu caro,também eu,e claro,muito mais tarde,lá fui cair,e por isso acredito,que também era a imensa parada que maior gosto lhe dava,pela libertação da alma num espaço á dimensão dos seus mais genuínos instintos.
Ao toque da corneta,me arrepio no tocar de emoções passadas,por entre o fazer a barba a comandantes,sargentos ou magalas,impressionante para mim,é como um homem com tanta história de vida e oportunidades múltiplas,tenha acabado por "desaguar" e encontrar o olimpo dos seus desejos numa terra feita de elementos simples,de conceitos atrevidos na dispensa de etiquetas que qualquer "grande vedeta" não sonharia como desidrato.
É nisto que o admiro,é nisto que valorizo a sua postura,é nisto que se fundamenta alguém que de certo como outros entre chapadas e alguns pontapés de vida,nunca perdeu o tal equilíbrio para que um dia pudesse gritar aos quatro cantos do seu mundo,e para quem mais o queira entender,porque tanto caminhou,e agora pode afirmar com toda a convicção :

"...de que aqui,eu sou feliz..."

Custódio Cruz



Obs: 
Por favor,Olímpio Fernandes, não me volte a perguntar se sou eu que escrevo o que está neste Blog,porque se assim continuar,um dia ainda me posso convencer que poderei também escrever um livro como os demais.

domingo, 14 de setembro de 2014

Epa,tudo escreve livros na minha terra...

Epa,tudo escreve livros na minha terra...


Mas que me lembre,
enquanto reflexo no tempo,
só me ficou o brilho da NINA,
ainda que não seja certo ser cá do burgo...



Um bom Domingo também para si...

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Surpresas intemporais...

Foto Jorge Dias

Em dia de temporal,a Rua da República na Figueira da Foz revela aquele lado belo que nem Veneza consegue superar...
Dass...

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Entretanto,e modéstia à parte,aqui vai mais um pensamento de um dia,e para muitos outros...


O silêncio das duas uma,ou sentencia o fim,ou intervala uma resposta que até se pode antever,mas nunca a descoberto da sua real dimensão...
Custódio Cruz